EPIDEMIOLOGIA genética
Epidemiologia Genética incide
sobre os usos da genética molecular e investigação epidemiológica para
identificar os possíveis fatores familiares e hereditários subjacentes às
origens e manifestações de doença humana. A causa da maioria das doenças
crônicas, incluindo câncer, doença coronariana, diabetes, hipertensão e
transtornos psiquiátricos, pode estar nas interações entre fatores ambientais e
suscetibilidade genética.
Epidemiologia Genética ajuda a
otimizar os estudos etiológicos através de uma abordagem integrada, que
baseia-se nas metodologias de epidemiologia, bioestatística, genética e
biologia molecular.
Consiste no estudo da etiologia, distribuição e controle de uma
doença em grupos de familiares e dos determinantes genéticos de uma
doença nas populações (Kaprio et al, 2000). O campo de investigação é bem
vasto, que pode ir desde a agregação familiar da doença até à sua origem molecular.
A identificação de fatores genéticos de risco envolvidos na patologia em estudo
e a quantificação do seu impacto na ocorrência da população em geral, são duas
das suas principais finalidades. Em paralelo com o mapeamento do genoma humano
e com os avanços das tecnologias moleculares, a importância das aplicações da epidemiologia
genética tem-se tornado cada vez maior.
Apesar da maior parte dos seus sucessos terem sido nas doenças
monogénicas, nas quais a hereditariedade segue as leis de Mendel, atualmente a
epidemiologia genética está cada vez mais focada nas doenças complexas como a
diabetes, asma, doenças cardíacas ou cancro, as quais são causadas por vários fatores
genéticos e ambientais Inter atuantes (Burton et al, 2005).
Fonte:
·
Burton PR, Tobin MD, Hopper
JL (2005). Key concepts in genetic epidemiology. Lancet 366(9489):941-51
·
Kaprio J (2000). Science,
medicine, and the future. Genetic epidemiology.BMJ 320(7244):1257-9.





Muito bom!
ResponderExcluir