De acordo com a Resolução CFBM
nº269/2016, haverá reajustes na anuidade de 2017, e vocês já podem
começar a se preparar, já que entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2017.
Confira os valores integrais:
Biomédico – R$ 490,00
Tecnólogo – R$ 245,00
Técnico – R$ 147,00
Lembrando que esse valor pode ser parcelado
em até 5 vezes, e pagando até 31/01/2017 em parcela única, há desconto de 10%;
ou até 27/02/2017, 5%, mas é sempre bom já ficar preparado para o início do
ano.
Outra informação importante é que quem acabou
de colar grau, terá 50% de desconto do valor da primeira anuidade.
Para maiores informações sobre a anuidade,
registro e outros documentos, acesse o site do Conselho da sua região.
Como sempre, achamos muito
válido aprender com um toque de diversão. Se você ainda não viu, sempre
postamos jogos, filmes e livros que além de entretenimento, nos trazem muito
aprendizado sobre a área.
Hoje viemos falar do Immuno
Rush, um jogo criado pelo CRID (Center for Reseach in Inflammatory Disease) em
parceria com a Manifesto Games. O jogo traz os elementos dos clássicos da
defesa imunológica afim de combater microrganismos invasores que percorrem um
caminho pelo corpo humano. Conforme o jogador vai passando as fases, os
invasores vão ficando mais fortes e diferentes células de defesa vão surgindo,
exigindo, assim, que o jogador elabore estratégias cada vez mais complexas para
vencer.
O jogo também tem uma seção chamada
“enciclopédia”, na qual o jogador pode ler e se informar um pouco mais sobre os
invasores e sobre as células de defesa do corpo humano. O intuito é provocar,
de modo lúdico, a curiosidade e a vontade de aprender do jogador. Ao ter
contato com a área de imunologia no jogo, espera-se despertar o interesse do
jogador e que este se sinta compelido a buscar mais informação.
Para jogar é fácil: basta
acessar o site por estelink ou pode ser
baixado para celular naApple
StoreouGoogle Play.
A
análise inicial das culturas em um laboratório de microbiologia é extremamente
importante. A observação quanto ao tipo de material semeado, ao meio de
cultura, às informações dos pacientes, e características das colônias deve ser
cuidadosa. Muitos espécimes clínicos possuem microrganismos como microbiota
habitual, mas “nunca sem boas razões admita um microrganismo como contaminante
porque ele não é um patógeno aceito. Nunca sem voas razões aceite um
microrganismo como a causa de uma doença infecciosa meramente porque é um
patógeno aceito”.
Por
isso, vamos tratar do início de uma análise microbiológica, passo muito
importante para um bom resultado final. Esta postagem será baseada no livro “Procedimentos
Básicos em Microbiologia Clínica”, Oplusti, C.P. et al., um excelente livro escrito que conta com uma biomédica como
uma de suas autoras.
Chegamos a mais um 20 de novembro. Dia muito
especial a nós, profissionais que lutam constantemente pela saúde, pela
ciência, mesmo que nos bastidores. A cada dia uma nova descoberta nos alegra,
saber que podemos melhor a vida de alguém, dar melhores condições através de um
diagnóstico, fazer parte da equipe que salvou a vida de uma pessoa.
Hoje, o blog Biomedicina em Ação resolveu
homenagear estes profissionais contanto uma história de muita coragem. Falo de
uma futura biomédica, que resolveu mudar todo o rumo da sua vida pelo amor à
ciência da vida, por amor à Biomedicina. Vale a pena a leitura:
“Minha história com cursos na área de saúde
começou há algum tempo, há quase 6 anos. Em 2010, no meio do ensino médio
passei para o curso de farmácia na UnB, uma das maiores alegrias que tive. Meu
sonho era aquela universidade. No entanto por problemas da vida precisei sair
da faculdade... Que choque! Em 2011 para alegria da minha família iniciei no
Direito, um ótimo curso (para minha família) e para mim só um curso.
Sempre fui dedicada, terminei a graduação em
Direito aprovada no exame de ordem, apresentei o TCC e tirei 10. Iniciei 2016 achando que como já tinha
chegado até ali conseguiria tranquilamente seguir na carreira profissional,
passar num concurso público, doce engano. Entre janeiro de 2016 e novembro
desse mesmo ano tive certeza que não era "aquilo" que eu queria, meu
Deus e agora?
Decidi que era hora de assumir minhas vontades,
comecei a pesquisar de novo sobre meu curso de farmácia e aí conheci a BIOMED,
comecei a pesquisar, vi vídeos no YouTube, me senti uma adolescente saindo do
ensino médio rs, tive a certeza da vida, da minha vida. Me apaixonei pela
biomed, meu nível de ansiedade para o início das aulas está lá em cima e o
melhor.
Estou muuuuuito feliz e olha que ainda nem
começou. Ah, e parabéns a todos os biomédicos!”
Que todos nós tenhamos esta mesma coragem, para
tudo em nossas vidas. E que todos nós vejamos a nossa profissão com a mesma
empolgação de quando iniciamos, porque é como sempre digo: “o poder da criação
é divino, mas o da transformação é nosso”. Parabéns, biomédicos!
A
nomenclatura DST (doenças sexualmente transmissíveis) foi substituída por “IST”
(infecções sexualmente transmissíveis). De acordo com o Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. A
nova denominação é uma das atualizações da estrutura regimental do Ministério
da Saúde por meio do pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da
União em 11.11.2016, Seção I, páginas 03 a 17.
“A denominação
‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no
organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas
(sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém
assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e
vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”,
explicou a diretora do Departamento, Adele Benzaken. “O termo IST é mais
adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos
principais Organismos que lidam com a temática das Infecções Sexualmente
Transmissíveis ao redor do mundo”, completou.
Fonte: Assessoria
de Comunicação – Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais
Para homenagear os biomédicos, já que o nosso dia está
chegando, o CRBM 1ª Região em parceria com o canal Bricking Science, criou um
vídeo em stop motion. Uma linda e super bacana homenagem a todos nós! Confiram:
Os
biomédicos do Hemocentro do Amazonas estão de parabéns! Estão organizando um
curso de Imunohematologia, para arrecadas fundos visando a construção do
Hospital de Sangue.
O
curso de Imunohematologia acontecerá de 09 a 18 de dezembro/2016, e contará com
conteúdo teórico e prático, com carca horária de 32 horas.
Imagina
que incrível aprender, se aprimorar, e ainda por cima, contribuir para uma
causa nobre como essa.
As
informações estão no folder abaixo, e você pode se inscrever acessando o site: Fundação Sangue Nativo
A
multidisciplinaridade é muito interessante. Poder unir diferentes tipos de
conhecimento, diferentes visões do mesmo problema, e juntos chegar a um senso
comum e a um resultado melhor. É assim que deveria ser, principalmente na área
da saúde, e é isso que buscamos constantemente. Poder contribuir com
conhecimento e trocar experiências para ajudar a um paciente, é incrível!
Infelizmente,
nem sempre as coisas são assim. Há sempre uma concorrência desnecessária e nada
saudável entre profissionais, e hoje, viemos tentar descontruir a briga entre
farmacêuticos e biomédicos!
Por
isso, o Biomedicina em Ação recebe hoje uma farmacêutica, a Thamires Santos, para
contar a nós o lado de lá: como os farmacêuticos enxergam o biomédico?
Na
convivência por quatro anos com os alunos de biomedicina estudando algumas
matérias clinicas junto, pude observar a ‘’briga’’ das duas classes de forma
oculta porém, existente.
Em
sala de aula a convivência com os alunos era bem distante, cada um para o seu
lado, a distância e destaque dos alunos nas matérias clínicas criou-se uma
barreira (pelos alunos de farmácia) e a tal ‘’briga’’, antes mesmo da formação
dos profissionais.
Partindo para o ponto de vista profissional os
farmacêuticos tem uma visão de superioridade em relação aos biomédicos, um
desses motivos está diretamente relacionada com as áreas de atuação do
profissional farmacêutico que é bem ampliada e um segundo seria por poderem
atuar em uma mesma função.
Trazendo
para a minha realidade hoje, vejo que essa atitude entre as profissões não faz
o maior sentido. Claro que vivemos em um mundo de competitividade onde o melhor
é o que vence, porém não é criando inimizades nem desfazendo das pessoas que
conseguiremos obter êxito na vida tanto profissional como pessoal.
A
lição que tiramos disso é que se essa ‘’briga’’ não existisse uma classe teria
ajudado a outra nas suas dificuldades, as duas estariam em destaque e hoje
formados estaríamos nos relacionado melhor profissionalmente e adquirindo
experiências, afinal ninguém faz nada sozinho.
O
orgulho muitas vezes nos leva a erros drásticos. Eliminar isso da vida é uma
dadiva. A área da saúde necessita de união e amor para assim desenvolver um
trabalho digno.
Observe
e faça sempre a melhor escolha.
Pense
nisso!
(*) As informações contidas no texto são opinião da autora.
Nos últimos dias, têm se falado muito
sobre a inclusão do biomédico nos programas de Atenção à Saúde (ESF/NASF) e nas
práticas integrativas e complementares. Trata-se de uma proposta legislativa do
biomédico Jeferson M. Gomes que todos podem ter acesso no site do Senado
Federal.
A proposta é para que o biomédico seja
parte da equipe de Atenção à Saúde, visto que nossa ampla área de atuação pode
ser muito importante na melhoria da saúde pública do Brasil. O texto ainda
explica que “uma das principais funções do biomédico a saúde pública é a
prevenção das doenças, pois realiza exames preventivos nas campanhas de saúde
evitando que doenças se instalem na comunidade. Assim, a contribuição funcional
do biomédico inclui a prevenção e promoção da saúde por meio de educação
sanitária, coleta e armazenamento de material biológico para análise
laboratorial e pesquisa de possíveis agentes etiológicos de maior incidência a
comunidade em que está inserido a Estratégia de Saúde da Família (ESF).”
Apoie esta ideia! Clique aqui, leia na
íntegra a proposta e assine! É muito simples, rápido e qualquer pessoa pode
votar.
Compartilhe para que todos saibam a
importância dessa proposta para a saúde pública.
A Ana Paula Martins enviou a nós uma foto
em que ela, junto com a sua turma de Biomedicina da FIT/UNAMA, visitaram o
Laboratório de Anatomia da UEPA. Segundo ela “foi uma experiência incrível” e
ela quis eternizar esse momento através do Biomedicina em Ação!
Bacana né?! Quer participar do blog? Faça
como a Ana Paula, envie também a sua foto! Saiba mais
clicando aqui.
O Biomedicina em Ação sempre abriu espaço
para troca de experiências, e para que todos possam interagir com nossos
leitores. Por isso, recebemos um e-mail do Danilo, aluno de graduação da Unip,
Campus Assis. Ele escreveu sobre um assunto de grande importância,
principalmente agora em novembro: o câncer de próstata. Confira o texto:
“Segundo o INCA (Portal Nacional de
Câncer) no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os
homens.
A próstata é um órgão que faz parte do aparelho reprodutor
masculino e sua principal função é produzir parte do líquido que forma o sêmen.
O principal fator de risco para o câncer da próstata é a idade e o histórico
familiar.
Existe tratamento e acompanhamento para tratar e evitar o
câncer de próstata.
Os Biomédicos que atuam em Laboratórios de Análises
Clínicas dosam uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico (PSA) que é
realizado através da coleta de sangue venosa para saber se existe uma alteração
evidenciando um câncer de próstata assintomático.
É importante que o paciente siga as instruções de pré
coleta 3 (três) dias antes da realização do exame, para evitar que afaste o
diagnóstico precoce da doença.
Em caso de dúvidas procure o seu médico, o
diagnóstico precoce preserva o seu futuro.”
Danilo Leônidas Ferreira da Silva, Acadêmico de Biomedicina
pela Universidade Paulista - UNIP Assis
Já imaginou usar a microbiologia na confecção do jeans? E
mais, de uma forma sustentável que possa minimizar os resíduos tóxicos e os
gastos associados a eles.
O
jeans sempre foi muito popular, principalmente o jeans azul Denim, desde que
Levi Strauss e Jacob Davis, em 1873, produziram pela primeira vez para
mineradores de ouro da Califórnia. Hoje, o denim macio e desbotado é
produzido pelas empresas com auxílio de enzimas celulases, provenientes de um
fungo chamado Trichoderma.
As
celulases, como o próprio nome sugere, digerem parte da celulose do algodão e,
ao contrário de muitas reações químicas, essas enzimas atuam em temperaturas e
pHs seguros. Além disso, as enzimas são proteínas e, portanto, facilmente
degradadas para a remoção do esgoto industrial.
E
a produção de algodão também pode acontecer com menor impacto ambiental. Isso
porque existe uma bactéria chamada Gluconacetobacter
xylinus produz celulose ligando unidades de glicose em cadeias simples na
membrana externa da parede celular bacteriana. As microfibrilas de celulose são
expulsas através de poros na membrana externa, e feixes de microfibrilas se
entrelaçam, formando tiras.
Para
dar aquele efeito de desbotado, dá para usar o peróxido, que é um agente
branqueador mais seguro que o cloro e pode ser facilmente removido do tecido e
do esgoto industrial por enzimas. Os pesquisadores da Novo Nordisk Biotech clonaram
um gene de peroxidase de cogumelo em leveduras e cresceram as leveduras em
condições de máquina de lavar. As leveduras que sobreviveram foram selecionadas
como produtoras de peroxidase.
E
aquela tonalidade azul, forte, chamada índigo? Dá para fazer isso utilizando bactérias,
bem conhecidas por sinal. Biotecnologistas da Califórnia identificaram o gene da
Pseudomonas putida, uma bactéria do
solo, que converte o subproduto bacteriano indol em índigo. Esse gene foi
inserido na bactéria Escherichia coli,
que, por sua vez, se tornou azul e produzem índigo a partir do triptofano.
Ah,
e dá para fazer até o zíper usando os nossos amigos microrganismos. Cerca de 25
bactérias produzem grânulos de inclusão de poli-hidroxialcanoato (PHA) como
reserva alimentar. Os PHAs são similares aos plásticos comuns, e por serem
produzidos por bactérias, eles também são prontamente degradados por muitas
bactérias. Os PHAs podem representar um material biodegradável alternativo para
substituir o plástico convencional, feito a partir de petróleo e ser usado na
produção dos zíperes!
Incrível
né? A biotecnologia utilizando os microrganismos a nosso favor, sem prejudicar
o meio onde vivemos!
Fonte: Tortora,
G. J. Microbiologia. 12 ed. Artmed. 2016.
Nos
dias 9, 10 e 11 de novembro, acontecerá em Alfenas - MG, o IX Congresso de
Biomedicina e VI Jornada de Análises Clínicas, realizado pela Liga de Citologia
Clínica (LCC) da Unifenas. A programação está recheada de palestras, workshop e
minicurso.
Para
maiores informações, entre em contato com a LCC pelo facebook, clicando aqui.
Hoje
vamos de fisiologia! E nada mais justo do que falar sobre um evento de suma
importância para a nossa sobrevivência: o ciclo cardíaco.
O
coração é um órgão relativamente pequeno, mas de grande importância para a
manutenção de funções vitais do organismo. Considerado uma “bomba”, que ao se
contrair “bombeia” o sangue para a periferia, e ao relaxar se enche novamente
de volume. Tem como função básica garantir que o sangue chegue aos tecidos
periféricos e o aporte sanguíneo para os alvéolos de modo a permitir a troca
gasosa.
Anatomicamente,
encontra-se apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade
torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna
vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de
massa cardíaca ficam à esquerda da linha média do corpo. A extremidade pontuda
do coração é o ápice, dirigida
para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração,
oposta ao ápice, é a base,
dirigida para trás, para cima e para a direita.
O
coração possui quatro câmaras: dois átrios
e dois ventrículos.
Átrio
direito: sangue rico em dióxido de carbono – venoso – por meio das veias cava
superior, inferior e seio coronário.
Átrio
esquerdo: sangue oxigenado, por meio de quatro veias pulmonares.
-> Ventrículos (câmaras inferiores): bombeiam o sangue para fora do
coração.
Ventrículo
direito: recebe o sangue vindo do átrio direito e expulsa o sangue por meio da
artéria pulmonar para os pulmões.
Ventrículo
esquerdo: recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e expulsa para a circulação
sistêmica do corpo.
CICLO
CARDÍACO
É
denominado Ciclo Cardíaco o conjunto de eventos que ocorre entre o início de um
batimento cardíaco e início de um próximo. Cada ciclo tem início quando é
gerado um potencial de ação espontâneo no nodo sinusal, localizado na parede
superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior. Este
potencial de ação se propaga do átrio direito até os ventrículos de tal forma
que ocorre um atraso de cerca de 0,1 segundo a passagem desse impulso dos
átrios para os ventrículos permitindo que os átrios se contraiam antes, colaborando
com o enchimento ventricular antes da sua contração. Isso faz com que tenhamos
um fluxo sanguíneo coerente, se não fosse assim, o sangue iria para qualquer
lado.
O ciclo
consiste então no período de relaxamento (DIÁSTOLE), momento no qual o coração
se enche de sangue. Logo após ocorre o período de contração (SÍSTOLE). A
duração total do ciclo cardíaco é a recíproca da frequência cardíaca, como por
exemplo, se a frequência cardíaca é de 72 batimentos/min, a duração do ciclo é
de 1/72 batimentos/min.
Normalmente,
o sangue flui de forma contínua, vindo das grandes veias para os átrios, e a
maior parte do sangue que entra (cerca de 80%) flui diretamente para os
ventrículos, mesmo antes da contração atrial, devido à diferença de pressão
entre as câmaras que faz com que haja a abertura das valvas atrioventriculares.
Sendo assim, os 20% do sangue que resta vai para os ventrículos através da
contração (sístole atrial). A complementação do enchimento é importante para
que haja melhoria da eficácia do bombeamento ventricular.
O
período de enchimento rápido é o primeiro terço da diástole ventricular. Ele
ocorre porque durante a contração (sístole) ventricular, grande quantidade de
sangue se acumula nos átrios direito e esquerdo, uma vez que as valvas
atrioventriculares estão fechadas. Assim que a sístole dos ventrículos termina,
as pressões ventriculares retornam aos baixos valores diastólicos, as pressões
moderadamente altas que se desenvolveram nos átrios durante a sístole
ventricular forçam de imediato as valvas atrioventriculares a se abrirem, e o
sangue então vai dos átrios para os ventrículos. Como já dito, somente cerca de
20% do sangue chega aos ventrículos através da contração (sístole) dos átrios.
Começa
então a contração isovolumétrica dos ventrículos, aumentando a pressão interna
dessas câmaras e promovendo o fechamento das valvas atrioventriculares. Quando
a pressão dentro do ventrículo esquerdo atinge um pouco mais que 80 mmHg (e a
pressão do ventrículo direito, pouco mais que 8 mmHg), as valvas semilunares (aórtica
e pulmonar) são forçadas a abrir. O sangue começa então a ser lançado para as
artérias.
Assim,
depois que o sangue é lançado para as artérias, inicia-se de imediato o
relaxamento isovolumétrico dos ventrículos, diminuindo a pressão dentro dos
mesmos. Diferente disso, as artérias estão recebendo grande pressão, e isso acaba
causando o fechamento das valvas aórticas e pulmonar. Nesse momento, a pressão
intraventricular diminui e as valvas atrioventriculares se abrem para receber
mais sangue.
E aí...
o ciclo recomeça!
Por hoje
é só! Mas fique de olho no blog, porque ainda teremos aqui uma complementação
deste assunto. Nos próximos dias falaremos sobre pequena e grande circulação, a
função das valvas atrioventriculares e semilunares, e as bulhas cardíacas.
Bibliografia:
Hall, John E. (John Edward), 1946 –
Tratado de Fisiologia Médica [recurso eletrônico] / John E. Hall; [tradução
Alcides Marinho Junior – et al.]. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
Como sempre, vai um vídeo super bacana para ajudar na compreensão!
Que tal uma festa de Halloween com
bolos muito inusitados? Desconfio até que, para biomédicos e todo o pessoa da
área da saúde, esses bolos acabam não dando medo nenhum e são demais!!!
Os bolos são obras primas de Yolanda
Gampp, que tem um canal no Youtube (How to cake It) ensinando a fazer bolos um tanto quanto inusitados.
Dá só uma olhada!
Esta
semana, a Associação Brasileira de Biomedicina Estética – ABBME (SBBME),
divulgou uma nota de esclarecimento a respeito do pedido de anulação das Resoluções
CFBM ns. 197/2011, 200/2011 e 214/2012, que dispõem sobre a Biomedicina
Estética e requisitos para exercício destas atividades pelo biomédico.
Novamente,
o Conselho Federal de Medicina (CFM) tentando de alguma forma, monopolizar uma
área, que por direito concedido em lei, é também dos biomédicos. A decisão da Juíza
da 3ª Vara Federal do Distrito Federal é favorável ao CFM, colocando em risco a
atuação dos biomédicos.
Diante
ao exposto, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) irá reunir-se nesta
terça-feira (11), às 15h, em Brasília, para tratar de assuntos referentes a
decisão judicial que limita a atuação do Biomédico no âmbito da Estética.
Leia
a nota de esclarecimento (clicando aqui), e inteire-se do assunto. E para quem
puder comparecer, o Conselho Federam de Biomedicina (CFBM), convida todos os
interessados a participarem.
Local: Setor Comercial Sul, Quadra 07, Bloco A, Sala 804.
Ed. Pátio Brasil - Brasília.
As DTA (doenças
transmitidas por alimentos) são consideradas um problema de saúde
pública. Segundo a Vigilância Sanitária, considera-se surto quando duas ou
mais pessoas apresentam os mesmos sinais/ sintomas após ingerir alimentos e/ou
água da mesma origem.
Os sintomas dependem do
agente etiológico envolvido e podem variar desde leve desconforto intestinal
até quadros extremamente sérios. Segundo a Organização Mundial da Saúde (WHO),
a manifestação clínica mais comum das DTAs
são sintomas gastrointestinais, mas podem causar
diversos outros sintomas (neurológicos,
ginecológicos, imunológicos, falência de múltiplos órgãos e óbito).
A ocorrência de um surto
caracteriza uma falha no processamento, manipulação, preparo, transporte ou
armazenamento do alimento e sua ocorrência é de notificação compulsória para
todo o território nacional.
O perfil epidemiológico
das doenças transmitidas por alimentos no Brasil ainda é pouco conhecido, pois
a identificação dos surtos ainda é dificultada pela complexidade das
manifestações clínicas (sintomas); devido a existência de inúmeros patógenos
que podem estar associados e varias fontes/ vias de transmissão dos mesmos;
muitos surtos não são notificados ou detectados/ diagnosticados.
É importante saber que para a maioria dos patógenos
envolvidos nas DTAs não existe vacina, com exceção de alguns rotavírus e da
hepatite A.
Conheci ela no fim de
uma das melhores fases da minha vida. Essa frase pode parecer romântica se você
imaginar que tudo foi perfeito e que não tinha dúvidas do que faria dali pra
frente. Mas a melhor fase em questão era o terceiro ano do ensino médio, e a
dúvida era qual carreira seguir. Eu
tinha que prestar um vestibular, e só sabia que tinha o dom de ser cientista.
Só isso. E a Biomedicina apareceu. Lá estava ela.
Enquanto todos ao redor seguiam
para medicina, engenharia, ou algum outro curso mais conhecido, eu corri ao
encontro do meu sonho. Ninguém entendia o que era essa tal da Biomedicina, mas
ela já tinha me encantado. Foi paixão à primeira vista. Para ambas as partes.
Durante a faculdade
foram noites sem dormir, mas eu já tinha certeza de que era isso que eu queria
seguir. Passei algumas madrugadas acompanhada de Guyton, Lehninger, e outros
tantos autores. Dos livros, migrei para os laboratórios, e lá conheci todo um
universo maravilhoso.
Começamos a nos
aproximar ainda mais. A Biomedicina e eu. Com ela pude conhecer um mundo novo,
microscópico, colorido (e às vezes nem tanto). Com ela li e escrevi artigos,
estudei o sistema complemento, o ciclo de Krebs, os fatores de coagulação, quis
descobrir a cura de muitas doenças. Sei que um dia ainda consigo, com a ajuda
dela. Fizemos amigos novos e com eles vamos fazer com que mais gente
conheça a importância da nossa profissão. Sofremos com o pouco reconhecimento,
com o ato médico, com a reprovação por parte de outras profissões. Nos
alegramos quando colegas se destacam. Com a Biomedicina viajarei o mundo em
busca de conhecimento e voltarei para que mais pessoas possam ter acesso a tudo isso. Das dez técnicas que mais gosto, sete foi ela que me
mostrou. As outras três foi ela que criou. Aprendi o que era hematopoese e
também o que era cianose, forame magno (e outros forames do corpo), espécies
reativas de oxigênio, esferócitos, acantócitos, esquisóticos, CK, CKMB, bomba
Na/K, cilindro hialino, e mais um monte de bactérias (Streptococcus, Staphylococcus,
e vários bacilos gram negativos), sem falar de todos os parasitas e outras
palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte
de ser ter se formado Biomédico.
Um dia eu me formei. E
não foi fácil. Chorei mais que no final do primeiro esfregaço bem feito ou uma PCR que não dá
certo. Mas chorei de alegria. Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que
alguém não diga, em algum momento: o que é Biomedicina? Às vezes dá vontade de
pedir para procurar no Google, mas sorrio e digo que somos cientistas e transformadores.
Parece que, para sempre, ela vai fazer parte de mim.
Essa semana, pela
milésima vez, vi o meu CRBM – não por acaso estava sobre minha mesa de estudos.
Achei que fosse chorar de alegria, como no dia da minha colação de grau. E o
que me deu foi orgulho de ter me tornado quem eu sou e por estar vivendo tudo
isso. Vou sempre buscar maior conhecimento e exercer a minha profissão com
ética e competência. Lembro-me sempre
que poder da criação é divino, mas o da transformação é nosso e descobri que na
verdade, a melhor fase da minha vida é agora. Não falta nada.
- Thassia Mariane Teodoro
(Adaptado do texto de Gregório Duvivier)
O 2º Simpósio de Ciências Biomédicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto da USP está com as inscrições abertas!
O objetivo do evento, que é aberto a
toda a comunidade, é proporcionar aos participantes uma experiência acadêmica diferenciada,
por meio da discussão de temas
relevantes e atuais em Ciência, Tecnologia e Humanidades, além de prestigiar o trabalho de alunos de graduação,
por meio de sessão de pôsteres e apresentação oral.
O evento será realizado nos
dias 24 e 25 de outubro no
Espaço de Eventos do Bloco Didático da FMRP, campus USP em Ribeirão
Preto.
As inscrições vão até dia 30 de setembro, já o envio de resumos para
apresentação de pôsteres e oral, até
dia 02 de setembro.
Para mais informações, inscrições e a agenda completa:
A biomedicina oferece
inúmeras opções de atuação, dentre elas, a área de alimentos que permite ao
profissional biomédico trabalhar em indústrias, laboratórios, centros de
pesquisa e consultorias.
O segmento alimentício é,
sem dúvidas, uma área interessante e desafiadora para o biomédico. Existem diversas
especializações que permitem a esse profissional tornar-se habilitado a atuar
nesse mercado.
A
especialização em Bromatologia, ou Ciências dos
alimentos, capacita o profissional a realizar análises da composição física,
química e toxicológica dos alimentos, dos nutrientes e contaminantes presentes
e sua atividade no organismo.
A especialização em Gestão
da Qualidade dos alimentos habilita o biomédico a desenvolver a gestão como um
todo, em toda a cadeia produtiva, garantindo a qualidade dos alimentos
produzidos. São abordados temas de Gestão e
Segurança Alimentar, Boas Práticas, Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle (APPCC) e Legislações pertinentes.
E por fim, mas não menos
importante, a especialização em Microbiologia de Alimentos possibilita ao
biomédico aplicar a microbiologia básica da graduação na área de alimentos,
realizando análises que visam garantir a
segurança e inocuidade dos alimentos e do processo produtivo.
MERCADO DE TRABALHO
A média
salarial varia muito, depende da atividade realizada, do local de trabalho e do
cargo pretendido.
Um conselho muito importante é buscar experiência prévia,
independente da área desejada, a experiência obtida em estágios, trabalhos
realizados e outras atividades contam muito para ingressar no mercado de
trabalho.
ONDE ESTUDAR
SBM (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE MICROBIOLOGIA), EXTECAMP
(ESCOLA DE EXTENSÃO DA UNICAMP), ITAL
(INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS), entre
outras.
Para
os microbiologistas que acompanham o Biomedicina em Ação, temos uma excelente
dica de curso!
Estão
abertas as inscrições para o cursoonlineInterpretação do Antibiograma na prática
clínica diária, que já está acontecendo desde ontem (27 de julho) e vai
até 14 de setembro, com carga horária total de 26 horas.
As
aulas serão em português e espanhol. O curso é coordenado pelo médico espanhol
Rafael Cantón (presidente do EUCAST -
European Commitee on Antimicrobial Susceptibility Testing), por Ana
Cristina Gales (Escola Paulista de Medicina da Univeridade Federal de São Paulo
- EPM/Unifesp), e por Rafael Vignoli e Verónica Seija (Universidad de la
República, Uruguai - UdelaR). A realização é da empresa EviMed.
Público
alvo: infectologistas, médicos clínicos e microbiologistas,
residentes e farmacêticos-bioquímicos.
Por
ser um curso internacional, as inscrições devem ser pagas em dólar. Associados
SBPC/ML têm desconto. O valor da inscrição é US$ 110.
Muito se fala sobre a atuação do
biomédico na Imaginologia, sobretudo por ser uma das áreas de maior ascensão
nos últimos anos. Além disso, várias questões são levantadas a respeito da lei
que regulamenta tal atuação, como está o mercado de trabalho para profissionais
biomédicos, e onde se especializar. A postagem de hoje segue a nossa série de
postagens que trata sobre as áreas de atuação do biomédico. Hoje é dia de falar
sobre a Imaginologia.
Imaginologia
(imagiologia ou imagenologia; você pode ler um artigo interessante sobre a
etimologia da palavra clicando aqui), é um conjunto de métodos que usa a imagem
como meio de diagnóstico e prevenção, afim de estudar os órgãos e sistemas do corpo
humano. Para tanto, utiliza a radiologia convencional (raios X, radiografia
simples ou contrastada), mamografia, ecografia ou ultrassonografia,
densitometria óssea, tomografia, ressonância magnética, angiografia e
arteriografia, e medicina nuclear.
Esta área
se destaca pela importância na clínica médica, por ser composta de métodos
não-invasivos que muitas vezes utilizam equipamentos de alta definição de
imagem, como o PET/CT na medicina nuclear, por exemplo.
O
início de toda a Imaginologia foi com a radiografia, após a descoberta dos
raios-X em 1895 por Wilhelm Röntgen, um professor alemão de física. Naquela
época, os raios-X tiveram sua utilização muito precoce, antes mesmo de serem
descobertos os perigos das radiações ionizantes. Outras técnicas só foram
possíveis nos anos que se seguiram. A medicina nuclear teve início nos anos 50,
a ultrassonografia nos anos 60, a tomografia computadorizada nos anos 70
(prêmio Nobel para os cientistas Hounsfield e Cormack) e a ressonância
magnética em 1971, posteriormente aprimorada por diversos cientistas.
E
QUAL A LEI QUE REGULAMENTA O EXERCÍCIO DO BIOMÉDICO NA IMAGINOLOGIA?
A
Resolução Nº. 234, de 05 de dezembro de 2013 dispõe sobre as atribuições do
biomédico habilitado em imaginologia. Nela, consta as atribuições do biomédico
legalmente habilitado na área. O biomédico pode atuar na Tomografia
computadorizada, Ressonância Magnética, Ultrassonografia, Radiologia, Densitometria
Óssea, Medicina Nuclear (PET/CT e PET/RM), e Radioterapia.
COMO
É O MERCADO DE TRABALHO?
É
muito visível a busca por profissionais especializados nessa área, e a
preferência atualmente é por biomédicos. Quanto à média salarial, é difícil
definir uma base salarial devido às subespecialidades da área. Entretanto, como
a procura por esses profissionais é recorrente, os salários tendem a ser mais
diferenciados das demais áreas da Biomedicina, e além disso, a jornada de
trabalho é reduzida.
COMO
CONSEGUIR ESTA HABILITAÇÃO?
Além
do estágio curricular e prova de título, a forma mais habitual de habilitação
em imaginologia é por pós-graduação.
ONDE ESTUDAR?
Como
já dito, uma das formas de atuar no diagnóstico por imagem é se especializando
através de uma pós-graduação. E os mineiros já podem ficar bem contentes! A
UNIUBE – Universidade de Uberaba, em parceria com o MPHU - Mário Palmério
Hospital Universitário, a Clínica Radiológica de Uberaba - CRU / Uberaba - MG,
MedPhoton Diagnósticos e Terapias / Uberlândia - MG e ACCBC - Associação de
Combate ao Câncer do Brasil Central - Hospital Dr. Hélio Angotti oferece o
curso de ESPECIALIZAÇÃO: TECNOLOGIA EM DIAGNÓSTICO POR IMAGEM.
Ao
final do curso de Especialização em Diagnóstico por Imagem, os alunos estarão
preparados para trabalhar com as tecnologias envolvidas em tomografia
computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear, assim como criarão
uma visão que vai além dos procedimentos técnicos, como gestão, controle de
qualidade e desenvolvimento de pesquisa nas áreas de diagnóstico por imagem.
O
curso é presencial, na cidade de Uberaba (MG) e tem como público alvo principalmente
os biomédicos, mas também serão muito bem-vindos os enfermeiros e demais
profissionais que se interessarem pelas ciências radiológicas.
Carga
horária: 580 horas.
Período:
início previsto para o dia 9 de setembro de 2016 e término em janeiro de 2018.
Investimento:
valor da matrícula com 30% desconto até 30/07/2016 - R$406,00. Valores de
mensalidades - 15 parcelas de R$ 545,20.
E
não só os mineiros ficarão felizes! Isso porque os encontros serão quinzenais!
Acontecerão às sextas-feiras, das 18h00 às 22h00 e, aos sábados, das
08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00.
Mais
informações sobre o curso, valores, descontos, grade curricular, e contato,
acesse: www.uniube.br.