No
mês de abril, mais precisamente nos dias 22 e 23, tive o prazer de estar junto
aos alunos do curso de biomedicina da Faculdade Anhanguera, de Campinas. Este
foi o primeiro evento organizado pelos estudantes com apoio dos professores e
coordenação.
segunda-feira, 20 de maio de 2019
quinta-feira, 28 de março de 2019
Nos últimos anos, os estudos sobre o
processo de coagulação se expandiram, e trouxeram à comunidade científica novas
possibilidades de tratamentos que podem ser aplicados em diversas áreas, como
odontologia, ortopedia, medicina esportiva, reumatologia, oftalmologia,
dermatologia, estética dentre outras. Tais estudos envolvem os chamados PRP e
PRF, aplicações promissoras para em vários campos pela rapidez e simplicidade
dos métodos. Mas o que são PRP e PRF?
Ambos são métodos autólogos, de caráter
não transfusional; ou seja, utiliza-se o sangue do próprio paciente para o
procedimento. A sigla PRP vem do
inglês “platelet rich plasma” (plasma rico
em plaquetas), também denominado plasma rico em fatores de crescimento (PRGF)
ou concentrado de plaquetas (PC). Trata-se da concentração de plaquetas
autólogas suspensas em uma pequena quantidade de plasma após a centrifugação
que, com utilização de anticoagulante, resultada em um produto líquido que é
indicado para tratamento menos complexos.
É clinicamente usado para fornecer fatores de crescimento em altas
concentrações para o local a ser regenerado ou para uma região que requer
aumento.
Já a
sigla PRF significa “platelet rich fibrin”, com tradução para o português de fibrina rica
em plaquetas. Trata-se de um biomaterial de fibrina autóloga, rica em plaquetas
e leucócitos, com uma composição específica e arquitetura
tridimensional. O PRF é
classificado como um concentrado de plaquetas de segunda geração, pois é
preparado como um concentrado natural sem a adição de quaisquer anticoagulantes,
permitindo obter membranas de fibrina enriquecidas com plaquetas e fatores de
crescimento. O produto final tem consistência de gel, devido à presença
da fibrina. É indicado para procedimentos de média e alta complexidade.
Os
procedimentos de PRF e PRP ficaram mais conhecidos quando divulgados pela mídia
no tratamento clínico e estético de algumas celebridades, como o jogador
Neymar. Embora pareçam novas, há anos de estudos para que pudesse ser discutido
sobre sua real eficácia.
Ficou
interessado no assunto? A Universidade Paulista – UNIP, de
Campinas, está com um curso presencial de Capacitação em Fibrina Rica em Plaquetas (PRF),
Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Venopunção, Bases Biológicas e Aplicações
Clínicas.
Responsável: Profa.
Dra. Maristela Cesquini – Bióloga pela Unicamp, mestre e doutora em Biologia
Funcional e Molecular (área de concentração Bioquímica). Realizou pós-doutorado
em Clínica Médica também pela Unicamp. Professora Titular de Bioquímica na
Universidade Paulista para os cursos de Biomedicina, Farmácia, Medicina
Veterinária e Odontologia.
Público: graduados em cursos superiores na área da
saúde reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação.
Para maiores informações, clique aqui.
*Descontos especiais para ex-alunos e empresas conveniadas.
Fontes:
COSTA,
P. A. SANTOS, P. Platelet-rich plasma: a review of its therapeutic use.
Disponível em: <http://www.rbac.org.br/artigos/plasma-rico-em-plaquetas-uma-revisao-sobre-seu-uso-terapeutico/>.
Acesso em 27/03/2019.
SOARES,
R. P. et al. Plasma rico em plaquetas em lesões de joelho. Rev. Assoc. Med.
Bras. vol.56 no.3.São Paulo. 2010.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na
Ciência foi instituído pelas Nações Unidas em dezembro de 2015. Desde então, a
UNESCO e a ONU Mulheres promovem ações para fortalecer o acesso e a
participação de mulheres e meninas na ciência.
É importante lembrar que por vezes as mulheres
estiveram impedidas de participar de várias áreas do conhecimento, e um exemplo
muito famoso foi trabalho de Marie Curie que demorou anos para ser reconhecido.
Hoje, ainda vemos poucas mulheres como destaque na ciência, e é por esse motivo
que este incentivo existe.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Sempre que vamos estudar bioquímica metabólica, a
primeira coisa que vem à cabeça é o famoso Ciclo de Krebs e o Mapa Metabólico,
que assusta muita gente. Neste post, totalmente revisado, nós vamos te ajudar a
entender melhor as reações do ciclo e fazer você se apaixonar por ele! Ah,
vai... se você não se apaixonar, pelo menos que ajude a estudar para a prova!
Já é um grande avanço, não? Rsrs
Antes de começar esta leitura, é interessante que
leia o nosso post sobre a Via Glicolítica (ou Glicólise), já que o Ciclo de
Krebs é a continuação do metabolismo da glicose.
Então, vamos lá! Esqueçam a ideia de que a
Bioquímica Metabólica é Diabólica, tomem fôlego e vamos à postagem!
Terminada a glicólise! E olha que era apenas a primeira etapa da
complexa oxidação da glicose. Vamos lembrar o que temos até agora: um saldo
positivo de 2 ATP, 2 Piruvatos e 2 NADH.
O Piruvato formado segue um dos seus três destinos: formação do etanol
ou lactato (ambas são vias anaeróbicas); ou a formação da Acetil-CoA (via
aeróbica - do Ciclo de Krebs). Os organismos mais desenvolvidos como o homem,
transformam o Piruvato em Acetil-CoA, para que no final, ele seja oxidado a H2O
e CO2.
![]() |
Destinos do Piruvato. Fonte: Researchgate. |
As células musculares podem seguir a via do Acetil-CoA ou do Lactato,
sendo que nesta última não há um grande saldo de ATP. Por isso, é uma via
utilizada em situações de emergência, como exercícios físicos sem preparação.
A via aeróbica do Ciclo de Krebs (que também pode ser chamado de Ciclo
do Ácido Cítrico ou ainda Ciclo do Ácido Tricarboxílico- Ciclo TCA, pois
algumas moléculas do ciclo possuem 3 carboxilas) é a mais complexa. Isso
porque, para que o ciclo se inicie, o Piruvato deve ser convertido a
Acetil-CoA, uma molécula de alta energia, com 2 carbonos.
Imagine o nosso caminho até agora: a glicose entrou na célula, no
citosol ocorreu a glicólise, e agora vamos para a matriz mitocondrial (de todas as células
do organismo) para entender melhor como funciona o Ciclo de Krebs!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Atualmente,
a resistência aos antimicrobianos é um dos principais problemas da saúde
pública mundial, devido às consequências clínicas e econômicas. Trata-se da
capacidade de adaptação evolutiva da bactéria (e outros microrganismos) frente
aos antimicrobianos, que vem colocando em risco a eficácia dos medicamentos disponíveis.
Desde
sua descoberta em 1928 por Alexandre Fleming, os antibióticos são usados para
tratamento de infecções bacterianas, e já salvaram milhares de vidas em todo o
mundo. O que vemos no cenário atual é uma grave crise de resistência aos antimicrobianos:
as bactérias evoluem mais rápido do que novos antibióticos são lançados no
mercado.
Além
da falta de desenvolvimento dessas drogas e demora para que estejam disponíveis
no mercado, esta crise tem sido atribuída principalmente, dentre outros fatores,
ao uso excessivo e indiscriminado dessas drogas. Os quadros de resistência
geram uma alta taxa de mortalidade, e maiores custos com internação e equipe médica,
além da tentativa (muitas vezes nula) de se utilizar combinações de
antibióticos a fim de aumentar sua eficácia.
É
preciso que haja maior cautela na prescrição e na utilização dos antibióticos pelo
paciente. Mesmo que na maioria das vezes o biomédico não esteja em contato
direto com o paciente, é importante que tenhamos consciência desse cenário, que
conheçamos os principais mecanismos de resistência, e que possamos liberar laudos
cada vez mais claros e de acordo com a realidade atual. É importante também manter
diálogos com o corpo clínico para que o tratamento ao paciente seja o melhor possível
e incentivar o uso correto dos antibióticos.
Há
no Senado Federal um projeto de Lei nº 545, de 2018, de autoria do senador
Guaracy Silveira (PSL/TO), que visa facilitar o acesso da população de locais sem
serviço regular de saúde pública aos antibióticos, sem a necessidade de receita
médica. O projeto está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), e é
claro, gerou grande polêmica no início desse ano. A explicação dada pelo
senador para este projeto é a seguinte:
— O
que precisamos, claro, é de saúde com acesso gratuito e universal para que
todos tenham diagnóstico e prescrição médica. Mas, enquanto esse sonho não se
concretiza, precisamos garantir o acesso da população a esses medicamentos em
localidades que não possuam atendimento médico e serviço de saúde pública
regular. – Guaracy Silveira, senador (PSL/TO).
Desde
2010, a ANVISA exige a apresentação e retenção de uma via da receita médica na
compra do antibiótico. Esta medida se dá justamente para que possa haver um
controle da disponibilização de antibióticos à população, já que, como vimos
até agora, trata-se de um assunto sério.
Facilitar
o uso de antibióticos, ainda mais em uma população carente de atenção médica, é
simplesmente promover o aumento de quadros de resistência bacteriana e aumentar
ainda mais crise em que vivemos. Lembrando, trata-se de uma crise não só para a
comunidade científica, médica e para a população, mas de uma crise econômica.
É
necessário que medidas preventivas sejam tomadas, e que a população possa
receber uma melhor educação sobre o assunto, para que faça uso dos antibióticos
com responsabilidade.
Em
outro momento, vamos falar mais sobre os tipos de resistência bacteriana e os
mecanismos envolvidos, para fins de estudo. Neste momento, precisamos falar
sobre a PLS 545/2018 e, como profissionais da saúde, levar maior conhecimento a
quem desconhece o assunto e mostrar à população e ao Senado como medidas como
esta proposta pelo senador Guaracy podem provocar um dano irreversível.
Você
pode ter acesso e manifestar sua opinião ao Senado dizendo que NÃO APOIA este
projeto de Lei, clicando aqui. Compartilhe com outros profissionais ou mesmo as
pessoas do seu convívio. Ao invés de facilitar o acesso aos antibióticos e
aumentar o seu uso indiscriminado, vamos promover a educação sobre o assunto.
Fontes:
SenadoNotícias – para ler na íntegra a notícia sobre o Projeto de Lei
PLS545/2018 – para ler o projeto de Lei e manifestar sua opinião
Wright, G. Tyres, M. Drug combinations: a strategy to extend the life os
antibiotics in the 21st century. Nature Reviews, jan. 2019. Disponível em: <
https://www.nature.com/articles/s41579-018-0141-x>.
FRIERI,
M. et al. Antibiotic resistence. Journal of Infection and Public Health. 10,
369-378. 2017. Disponível em: < https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1876034116301277>.
VENTOLA,
C. L. The Antibiotic Resistance Crisis Part 1: Causes. Vol. 40 No. 4, abr.
2015. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4378521/>.
LOUREIRO,
R. J. et al. O uso de antibióticos e aos resistências bacterianas: breves notas
sobre a sua evolução. Rev Port Saúde Pública. 34(1):77–84. 2016. Disponível em:
<https://ac.els-cdn.com/S087090251500067X/1-s2.0-S087090251500067X-main.pdf?_tid=3d2667d0-d49e-43c1-adae-c5a14e1bb68f&acdnat=1548971440_b54109697d4a222e2a20d1431d7c8c45>.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Não
é novidade que a ciência por muitas vezes influenciou artistas em todo o mundo.
A novidade aqui é que o escultor Luke Jerram foi inspirado por microrganismos
causadores de doenças importantes, mas que pelas mãos do artista, revelaram sua
beleza.
Dá
só uma olhada nessas obras de arte!
HIV
![]() |
(Luke Jerram) |
quinta-feira, 22 de março de 2018
A
UNICAMP (Universidade de Campinas) divulgou hoje (22/03/2018), que estão
abertas as inscrições para o Processo Seletivo de Estágio para as áreas de Saúde/Biológica/Alimentos/Meio
Ambiente. São inicialmente 4 vagas destinadas a alunos do 4º semestre de graduação
em Biomedicina, Biologia e Farmácia.
As
inscrições poderão ser realizadas on-line, entre 22/03 a 06/04/2018. Para
maiores informações e acesso ao edital, acesse o site do DGRH clicando aqui.
Boa
sorte a todos!
segunda-feira, 19 de março de 2018
Acontecerá
de 19 a 21 de abril, em Goiânia – GO, o 36º Congresso Brasileiro de Circulação
Extracorpórea. O evento contará com grandes profissionais da área, discutindo
sobre atualizações acerca do mundo da Perfusão.
A
Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea, em parceria com o Biomedicina
em Ação, está concedendo um desconto de 15% no valor da inscrição para leitores
do blog que se inscreverem apresentando o código de desconto abaixo:
Esta
é uma excelente oportunidade para participar do maior evento da área!
Veja
quais os profissionais estarão palestrando no Congresso (para ver em tamanho maior, clique na imagem):
Para
maiores informações, acesse: www.sbcec.com.br
quinta-feira, 8 de março de 2018
Em
2018, teremos mais dessa parceria bacana com o NAC (Núcleo de Aprimoramento
Científico). E já vamos começar com o pé direito, falando sobre Perícia
Criminal e Biologia Forense!
No
dia 25 de março, acontecerá o curso de “Introdução à Perícia Criminal e à
Biologia Forense”, ministrado pelo Perito Claudemir Rodrigues Dias Filho, Perito
Criminal da Superintendência da Polícia Técnico Científica de São Paulo,
professor da Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo, instrutor da Força
Nacional de Segurança/SENASP/MJ e autor do livro “Introdução à Biologia Forense”.
O
curso será em São Paulo-SP, e nele, os alunos entenderão mais sobre os
fundamentos da perícia criminal e as relações entre ciência e justiça, além da
aplicação de métodos utilizados das ciências biológicas na resolução criminal.
Serão
abordadas também as técnicas de levantamento pericial criminal lastreadas pela
biologia e as principais áreas da Biologia Forense: hematologia forense,
entomologia forense e genética forense; além de breves intercepções de outras
áreas biológicas de interesse pericial como a botânica forense e a palinologia
forense.
Haverá
também estudos de casos reais e as perspectivas e estudos em andamento no
cenário mundial em biologia forense.
Certificado: certificado registrado e impresso com
carga horária de 10 horas.
Data e horário: 25/03/2018 das 08hs às 18hs.
Aplicações em: concursos públicos, perito criminal,
atualizações gerais sobre assunto, aprimoramento de currículo
Público-Alvo: Estudantes e profissionais da área
da saúde e interessados no assunto (não há pré-requisito de cursos ou formação
para participar deste curso)
Local: Hotel La Residence Paulista – Alameda Jaú, 1606
– Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01420-002
E
para ficar ainda melhor, nós vamos sortear uma vaga para esse curso! Acompanhe
o Biomedicina
em Ação no facebook e saiba como participar!
O
sorteio acontecerá às 21:30 hs do dia 20/03/2018.
Mais
informações sobre o curso, valores, e contato, acesse: www.nacientifico.com.br
Este é um
publieditorial. Todas as informações sobre o curso são de responsabilidade
dos seus idealizadores.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
O armazenamento
correto dos alimentos é fundamental para a saúde. Alguns alimentos necessitam de
temperaturas mais frias do que outros, e existe uma variação de temperatura
dentro da geladeira, por isso é tão importante ter conhecimento disso, para
correto armazenamento dos alimentos.
Cuidados no armazenamento em casa
Após a compra,
os alimentos refrigerados e congelados devem ser armazenados na geladeira ou
freezer o mais rápido possível e consumidos até a data de validade do produto. A organização dos alimentos
é determinante para que os mesmos estejam seguros, conservados e livres de
contaminação.
A geladeira não
deve ficar muito cheia de alimentos e as prateleiras não devem ser cobertas por
panos ou toalhas, pois isso dificulta a circulação do ar frio e consequente
manutenção da temperatura.
É importante
também abrir a geladeira só quando for necessário e manter a porta aberta pelo menor tempo
possível, para evitar oscilações de temperatura.
Nas prateleiras superiores armazene os
alimentos preparados, prontos para consumo e que necessitam de maior
refrigeração.
Nas prateleiras do meio os produtos
pré-preparados e sobras.
E nas prateleiras inferiores, os alimentos
crus. Alimentos crus não
devem ficar na mesma prateleira dos alimentos cozidos, pois os crus podem contaminar os
cozidos – contaminação cruzada.
Na porta armazene garrafas pet, conservas, molhos, bebidas, temperos, geleias – este espaço perde a refrigeração mais
rapidamente.
Todos os alimentos devem
ser mantidos embalados para evitar
ressecamentos, murchamento e contaminação.
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