Nós
do Conselho Regional de Biomedicina - 1ª Região, juntamente com o Conselho
Federal de Biomedicina, estamos acompanhando atentamente o andamento do projeto
de lei do 'Ato Médico', que acabou de ser aprovado pelo Senado, ontem.
Mesmo
cientes de que os Senadores mantiveram os dispositivos que nos interessam
indiretamente, vamos nos reunir com os outros Conselhos que fazem parte do
‘Fórum dos Conselhos da Saúde’ para definir os passos a tomar quanto à redação
final do projeto.
Se
nos sentirmos prejudicados em qualquer das nossas habilitações, entraremos na
justiça imediatamente.
É
impossível ficar imparcial e não ajudar a espalhar mais ainda a
ideia de “ir atrás dos nossos direitos”. Direitos de cidadãos, de estudantes,
de profissionais. Este é um momento histórico do Brasil (e do mundo!), e não
poderia deixar isso passar em branco. O “Biomedicina em Ação” apoia as
manifestações (pacíficas, sem violência ou vandalismo), é a favor da revisão das tarifas de transporte
público, do investimento na saúde, educação e cultura (e não me refiro ao futebol), da transparência nos
gastos do governo federal com os estádios para a Copa do Mundo (que segundo
Ronaldo, “o fenômeno”, são mais importantes que hospitais), na manutenção do
poder de investigação dos promotores e, portanto, revisão da PEC-37, na revisão
do Ato Médico e/ou a não sanção do mesmo, além da revogação do absurdo da “cura
gay”, assim como todos os inúmeros problemas que não conseguiríamos citar.
Pedimos
desculpas por usar este espaço para algo que não é essencialmente ligado à
biomedicina, mas pedimos que todos entendam que de qualquer forma, não podemos
ficar alheios a isto.
Se
você puder sair às ruas, o faça. Se não puder, há tantas formas de se
manifestar... O mundo precisa escutar a nossa voz, e os nossos governantes
precisam notar que assim como nós os colocamos lá, nos podemos tirá-los ou
exigir que os nossos direitos sejam cumpridos e que haja transparência para
tal.
O
Teste de Hodge modificado é utilizado nos laboratórios de microbiologia clínica
para a verificação da presença de carbapenemases. A carbapenemase é uma enzima encontrada
pela primeira vez em 1996 nos Estados Unidos, em isolados de Klebsiella pneumoniae, dando origem ao
nome KPC (Klebsiella pneumoniae
produtora Carbapenemase). Entretanto, hoje já se sabe que esta enzima pode ser
produzida por várias enterobactérias, incluindo Enterobacter sp., Escherichia coli, Salmonella sp, Proteus mirabilis,
Serratia sp e outras. Porém, como muitas bactérias criaram a capacidade de
produzir esta enzima, criou-se também uma resistência a vários antibióticos de alta
potência, sendo um desafio à sua eliminação.
O
teste é parecido com o antibiograma convencional, realizado em meio de cultura
ágar Müller Hinton. Inicialmente é feito o preparo de um inóculo da cepa E.
coli ATCC 25922 correspondente a 0,5 da escala de McFarland, por meio
do método de crescimento ou da suspensão direta da colônia, e posteriormente
semeadura da cepa na placa. No centro do meio de cultura, coloca-se um disco de
imipenem ou ertapenem de 10 µg. Com auxílio de uma alça, estria-se a amostra
teste do centro do disco de β-lactâmico até a periferia da placa de Petri, com
o cuidado para não tocar o disco de β-lactâmico.
Da
mesma maneira a cepa deKlebsiella
pneumoniae ATCC
700603 é semeada como controle negativo, e após incubação à temperatura de
35±2ºC, em ar ambiente, por 16 a 18 horas, observa-se o crescimento da E.
coli ATCC 25922 no halo de inibição do imipenem (distorção do halo de
inibição). A amostra de E. coli ATCC 25922 é sensível ao imipenem,
e este crescimento só é possível porque a amostra teste produziu uma enzima que
foi capaz de inativar o imipenem.
Foto: ANVISA. "Nota-se que não há distorção do halo, quando a amostra de Klebsiella pneumoniae ATCC 700603 é semeada."
O
teste de Hodge será positivo quando houver uma distorção no halo de inibição da
cepa ATCC. Isso confirmará que a cepa é produtora de uma carbapenemase. Mas é
importante ressaltar que esse teste apenas foi validado para testar isolados de KPC,
ou seja, em outras espécies bacterianas o MIC (Concentração Mínima Inibitória) –
será descrito em outro momento no blog - deve ser realizado.
O vídeo
abaixo explica com maiores detalhes como é realizado o teste.
Oftalmologistas britânicos descobriram uma nova camada da córnea , uma superfície transparente, em forma de abóbada que cobre a frente do olho.
A camada foi
nomeada como Camada do Dua após o acadêmico Prof Harminder Dua que a descobriu.
"Esta
é uma grande descoberta que significará que oftalmologia dos livros didáticos
vai literalmente precisar ser re-escrita. Depois de identificar essa
camada nova e distinta profunda no tecido da córnea, agora podemos explorar a
sua presença para tornar as operações mais seguras e mais simples para os
pacientes ", disse o Dr. Harminder Dua, Professor de Oftalmologia e
Ciências Visuais da Universidade de Nottingham e levar autor de um artigo publicado na revista Ophthalmology .
"Do ponto de vista clínico, há
diversas doenças que afetam a parte de trás da córnea, o qual os médicos em
todo o mundo já estão começando a relacionar com a presença, a ausência ou
rasgo nesta camada."
A córnea
humana é a lente de proteção transparente na parte frontal do olho, através da
qual a luz entra no olho. Os cientistas acreditavam anteriormente que a
córnea era constituída por cinco camadas; de frente para trás: o epitélio da
córnea, a camada de Bowman, o estroma corneano, membrana de Descemet e do
endotélio da córnea.
A camada de
Dua está localizado na parte de trás da córnea entre o estroma corneano e a
membrana de Descemet. Embora a camada seja de apenas 15 microns de
espessura - toda a córnea é de cerca de 550 mícrons de espessura e 0,5
milímetros - é extremamente difícil de se romper e é suficientemente forte para
ser capaz de resistir a 1,5 bar de pressão.
Os cientistas
acreditam agora que a hidropisia da córnea, um abaulamento da córnea causada
por acumulação de fluidos que ocorre em pacientes com ceratocone (deformidade
cônica da córnea), é causada por uma lesão na camada da Dua, através do qual a
água do interior do olho precipita e faz com que o alagamento.
A descoberta
terá um impacto sobre o avanço da compreensão de uma série de doenças da
córnea, incluindo hidropsia aguda Descematocele e distrofias da pré-Descemet.
______
Fonte:
Harminder S. Dua et al. 2013. Human Corneal Anatomy Redefined: A Novel
Pre-Descemet’s Layer (Dua’s Layer). Ophthalmology, in press; doi: 10.1016/j.ophtha.2013.01.018
4º ano (noturno) do curso de
Biomedicina da Unip Campinas/Swift no ensaio fotográfico para o álbum de
formatura.
“Depois de muitas provas, noites sem
dormir e desesperos para entregar relatórios, finalmente estamos muito próximos
da linha de chegada, estamos prestes a tornar nosso sonho realidade e iniciar
uma longa caminhada em prol de benefícios a sociedade com nossa dedicação e
amor à Biomedicina. Recentemente fizemos o ensaio fotográfico para as fotos que
estarão no convite de luxo da nossa formatura e afins. A alegria e o sabor de
estar cada vez mais próximo da formatura é tão boa que gostaríamos de
compartilhar um pouco desse momento com vocês e deixar a mensagem que por mais
difícil que seja e mesmo que em certos momentos a vontade de abandonar tudo
seja maior , não desistam; encarem os desafios e continuem pois a gratificação
e emoção de sentir que o objetivo proposto foi cumprido é INCRÍVEL!” Nathalia Columban
A Natura abriu inscrições para estágio
em várias áreas, inclusive para estudantes de biomedicina. O programa tem abrangência nacional, porém para
“Desenvolvimento de produto-fórmulas”, há vagas somente para Cajamar/SP. A duração
do programa é de 2 anos, com início para setembro de 2013.
Bolsa Auxílio
·20 horas semanais R$ 812,00
·24 horas semanais R$ 975,00
·30 horas semanais: R$ 1218,00
Benefícios
·Vale refeição(*) ou restaurante -
dependendo do site de atuação;
·Vale transporte e/ou fretado;
·Estacionamento - dependendo do site de
atuação;
·Assistência Médica;
·Assistência Odontológica;
·Seguro de Vida;
·Clube;
·Vale-Presente(*) para compra de
produtos no mês do aniversário;
·Ausência de jornada de trabalho no dia
do aniversário;
·Compra mensal de até 5 (cinco) produtos
na loja VIP com 40% de desconto;
·Compra de produtos comercializados em
ações promocionais da Natura.
·(*)Valor definido de acordo política de
benefícios vigente.
O processo para seleção de estagiários
é composto pelas seguintes etapas: a inscrição (pelo site www.natura.net/jovenstalentos
e clicar no link “Inscreva-se aqui”),
e atividade online, atividades presenciais e contratação.
Epidemiologia Genética incide
sobre os usos da genética molecular e investigação epidemiológica para
identificar os possíveis fatores familiares e hereditários subjacentes às
origens e manifestações de doença humana. A causa da maioria das doenças
crônicas, incluindo câncer, doença coronariana, diabetes, hipertensão e
transtornos psiquiátricos, pode estar nas interações entre fatores ambientais e
suscetibilidade genética.
Epidemiologia Genética ajuda a
otimizar os estudos etiológicos através de uma abordagem integrada, que
baseia-se nas metodologias de epidemiologia, bioestatística, genética e
biologia molecular.
Consiste no estudo da etiologia, distribuição e controle de uma
doença em grupos de familiares e dos determinantes genéticos de uma
doença nas populações (Kaprio et al, 2000). O campo de investigação é bem
vasto, que pode ir desde a agregação familiar da doença até à sua origem molecular.
A identificação de fatores genéticos de risco envolvidos na patologia em estudo
e a quantificação do seu impacto na ocorrência da população em geral, são duas
das suas principais finalidades. Em paralelo com o mapeamento do genoma humano
e com os avanços das tecnologias moleculares, a importância das aplicações da epidemiologia
genética tem-se tornado cada vez maior.
Apesar da maior parte dos seus sucessos terem sido nas doenças
monogénicas, nas quais a hereditariedade segue as leis de Mendel, atualmente a
epidemiologia genética está cada vez mais focada nas doenças complexas como a
diabetes, asma, doenças cardíacas ou cancro, as quais são causadas por vários fatores
genéticos e ambientais Inter atuantes (Burton et al, 2005).
O Suporte Ciência está com uma
novidade! São as apostilas do Curso de Interpretação de Exames Laboratoriais,
com avaliação do perfil hepático, lipídico, cardíaco, hemograma, e muito mais.
E tudo isso por apenas R$9,90!
Na semana passada, a Organização
Mundial da Saúde (OMS), através da sua diretora geral Dr. Margaret Chan, lançou
um alerta na sua conferência anual sobre uma nova “ameaça mundial”. Trata-se de
um vírus letal denominado MRS — de Síndrome Respiratória do Oriente Médio
provocada por Coronavirus. O vírus foi identificado no ano passado, e sua
descoberta é tão recente que ele só foi descrito pela primeira vez em um
periódico científico há cerca de três semanas, mas já existem 49 casos
confirmados da doença até o momento, cinco dos quais foram relatados na semana
do dia 29 de maio (data da publicação da matéria pelo Mother Nature Network). Das pessoas
infectadas pelo microrganismo, 24 morreram. A morte mais recente ocorreu em 28
de maio: um homem francês que contraiu a doença em Dubai, vindo a falecer em um
hospital de seu país de origem na semana passada, e a pessoa que dividia o quarto
com ele também foi infectada pelo vírus.
Os sintomas da doença são bem parecidos
aos provocados por outro vírus letal, o SARS — responsável pela Síndrome
Respiratória Aguda Severa —, e incluem falta de ar, tosse e febre alta. No
entanto, como a maioria das pessoas infectadas também apresentavam outros
problemas de saúde não relacionados com o MERS, a OMS suspeita que outras
condições médicas possam exercer influência no contágio e evolução da doença.
De acordo com um relatório divulgado
pela OMS em 17 de maio, acredita-se que o MERS seja de origem animal, e ainda
não se sabe como é que os humanos são infectados. Contudo, já ficou claro que a
transmissão entre pessoas é possível e, pelo menos até agora, todas ocorreram
em instalações como clínicas e hospitais. Nenhum caso de contágio entre pessoas
com convívio próximo ou entre membros de uma mesma comunidade foi registrado.
O MERS foi observado pela primeira vez
no verão de 2012, e segundo Chan, entende-se muito pouco sobre o vírus e sua
magnitude, mas afirma que “ qualquer nova doença que está surgindo mais rápido
do que nosso entendimento não está sob controle. Estes são os sinais de alarme
e devemos responder. O novo coronavírus não é um problema que qualquer país
afetado só pode manter-se ou gerir por si só. O novo coronavírus é uma ameaça
para o mundo inteiro. "
Ainda segundo a OMS, até o momento MERS
casos foram identificados na Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e
Qatar, bem como a França, Alemanha e Reino Unido. Os casos europeus têm
"conexão direta ou indireta para o Oriente Médio" e envolveu tanto as
pessoas que se deslocaram para a região ou pessoas que entraram em contato com
os viajantes.