quarta-feira, 26 de junho de 2013
§
Quais
são as perspectivas do Biomédico no mercado da saúde?
§
Por
que a carreira na indústria é muito mais rentável?
§
Quais
são os atributos necessários para o Biomédico ingressar na indústria?
§
Em
quais empresas trabalhar? Como ter um “Q.I.” em São Paulo?
Encontre
as respostas para estas e outras perguntas no Workshop Biomédicos Executivos
que será realizado nos dias 08 e 09 de Agosto em São Paulo.
Lá, você fará uma imersão no mundo dos
negócios Biomédicos através de resolução de cases, aulas expositivas e atividades
de brainstorming.
Faça parte deste seleto grupo e saia
da rotina.
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mais em www.biomedicosexecutivos.com
A
Horizon é uma revista criada pelos alunos do Departamento de Física (DF) da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Trata-se da
primeira edição da revista que é bastante abrangente, com temas que despertam a
atenção também da área médica, e traz textos também para leigos. Semanalmente
vocês poderão acompanhar aqui no blog um artigo da revista, e nesta semana, apresentamos o artigo da aluna de Mestrado Integrado de Engenharia Biomédica e Biofísica da FCUL, Andreia Gaspar. Para ler toda a
revista, basta clicar aqui. No site há links para contato e redes sociais. Vale
a pena conferir!
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| Capa da edição do verão 2013 da revista. |
Ressonância Magnética Nuclear
A
ressonância magnética nuclear é um fenômeno físico que foi inicialmente descrito
por Isidor Rabi e lhe valeu o Prêmio Nobel da Física em 1944. As três palavras
que descrevem o fenômeno permitem compreender o seu funcionamento:
É
nuclear e magnética porque os núcleos de grande parte dos átomos se comportam
como pequenos ímãs. O núcleo do átomo que existe em maior quantidade no corpo
humano (hidrogênio), composto apenas por um próton, tem spin (tal como os
elétrons). O spin é um momento angular, ou seja, o núcleo, que tem carga
elétrica, comporta-se como um pequeno loop de corrente, e assim gera um campo
magnético. A direção deste campo magnético precessa com uma determinada
frequência, como um pião quando está a abrandar. Em situações normais estes ímãs
estão orientados aleatoriamente e assim os seus campos magnéticos tendem a
anular-se.
Por
outro lado, cada sistema em oscilação tem uma determinada frequência natural.
Se ele é forçado a oscilar por um estímulo externo periódico (com uma dada
frequência de oscilação), a resposta será mais acentuada quanto mais próximas
estiverem as duas frequências. Este é o fenômeno de ressonância. Por exemplo,
quando se empurra alguém num balanço, se a frequência do forçamento –
correspondente à altura em que se empurra o balanço – for diferente da natural
– associada ao tempo em que o baloiço atinge o ponto mais alto – então o
movimento será muito irregular e as oscilações pequenas. Contudo, se as duas
frequências estiverem alinhadas – o forçamento é feito exatamente quando o balanço
atinge o ponto mais alto – consegue-se atingir oscilações muito maiores.
Quando os núcleos estão
sob a ação de um campo magnético constante, estes pequenos ímãs alinham-se com
a direção do campo externo. Aplicando também um segundo campo, menor e a
oscilar com a frequência natural dos núcleos, coloca-se o sistema em
ressonância.
Quando
os átomos de um dado material (como o corpo humano) sentem a ação do campo
oscilante, parte dos núcleos que tenham essa frequência natural absorvem
energia – tomando assim o sentido do campo constante – e os seus movimentos de
precessão entram em fase. Ao retirar o campo magnético oscilante, os núcleos
reemitem essa energia, criando um sinal eletromagnético que pode ser medido
pelos detectores.
Apesar de o princípio físico descrito ser
conhecido há mais de meio século e a primeira imagem em 1D ter sido obtida em
1952, só em 1977 é que a primeira ressonância magnética de corpo inteiro foi
feita, publicada no inicio de 1980.
A
aplicabilidade dos princípios descritos para a obtenção de informação anatômica
enfrentou vários desafios técnicos. Em primeiro lugar, a seleção da zona a
estimular implica a criação de um gradiente de campo numa das direções, de
forma a selecionar um intervalo para a frequência natural, e assim se delimitar
um corte. Contudo, permanecem duas direções por definir, pelo que se realiza um
gradiente em fase e outro em frequência em direções perpendiculares de modo a
que se possa determinar posteriormente a localização do sinal recebido/emitido.
Estes desenvolvimentos foram premiados em 2003, com a atribuição do prêmio
Nobel da medicina ao químico Paul Lauterbur e ao físico Peter Mansfield pelo seu
crucial contributo para o desenvolvimento da técnica médica.
A
distinção entre tecidos é conseguida pois a intensidade do sinal depende da
densidade dos átomos de hidrogênio na zona em análise, o tipo de tecido e a
sequência de radiofrequência utilizada (não se usa uma só frequência, mas sim
uma série delas, de modo a conseguir observar determinadas estruturas em
detrimento de outras).
Os
custos elevados associados à manutenção do equipamento, bem como a
possibilidade de claustrofobia por parte do doente, surgem como os principais
fatores contra a sua aplicação. No entanto, a não utilização de radiação
ionizante é a maior vantagem, e em mais de 30 anos não existe qualquer registo
de efeitos biológicos adversos. É claro que, como durante todo o exame o
paciente está sujeito a um campo magnético intenso, não poderá ter piercings
paramagnéticos nem tatuagens com determinadas tintas. Do mesmo modo, alguns
implantes, como pacemakers, poderão impedir a realização do exame.
Os
avanços mais recentes nesta técnica têm fomentado o desenvolvimento da
ressonância magnética funcional. Esta modalidade implica a obtenção de imagens
associadas ao metabolismo local. Usando como marcador a hemoglobina com oxigênio,
é possível observar o local do cérebro mais irrigado, ou seja, o mais ativo.
Esta técnica tem sido utilizada para avaliar a resposta do cérebro a vários
estímulos em doentes com Doença de Parkinson ou Alzheimer.
O
desenvolvimento mais recente nesta área corresponde à obtenção de medidas de
difusão, que permitem conhecer as características de mobilidade das moléculas.
Esta modalidade tem aplicações na tractografia, que estuda as vias nervosas
presentes no cérebro.
Apesar da técnica de
ressonância magnética ter a sua origem num princípio descoberto há várias
décadas, as suas potencialidades superaram muito a aplicação inicial.
A
capacidade de obter informação sobre as funções cerebrais, por exemplo, é muito
importante como método de investigação, mas a técnica é também alvo de muita
investigação científica, pelo que se pode esperar uma expansão das suas áreas
de aplicação nos próximos anos.
Texto: GASPAR, A. Ressonância Magnética Nuclear- Aparelhos e Aplicações. Horizon
- Revista do Departamento de Física da FCUL, Lisboa, p.12-13, 2013. Disponível
em: < http://horizon.fc.ul.pt/sites/default/files/backup/edicao_0_web_0.pdf>.
Acessado em 25 jun. 2013.
domingo, 23 de junho de 2013
Acontece
entre 17 e 19 de outubro, em Botucatu-SP, a 16º edição do Encontro Nacional de
Biomedicina. Trata-se de um congresso realizado pelos alunos do curso de
Ciências Biomédicas e professores do Instituto de Biociências (IB) da UNESP.
Em
sua última edição, o evento reuniu mais de 700 congressistas de todo o país,
promovendo maior integração entre alunos e profissionais, apresentando
inovações em pesquisas nas diferentes áreas de atuação.
O
congresso será composto por palestras, minicursos, simpósios, apresentações de
trabalhos, e cursos de aprimoramento.
Para
se inscrever e saber mais informações, acesse o site do ENBM.
Conheça
a revista clicando aqui.
Página
do facebook: ENBM.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
O
Ato Médico (PLS 268/2002)
já vem sendo assunto há muito tempo, e desde sempre é motivo de polêmica. O
projeto foi aprovado pelo Senado na noite de terça-feira (18 de junho), e assim
que a notícia foi anunciada, se espalhou rapidamente por meio da internet. Em
questão de minutos, reivindicações de todas as classes de profissionais
tomaram conta das redes sociais, e os mesmos se uniram para se manifestarem
contra o projeto de lei que regulamenta a profissão do médico. Em meio a
protestos por todo o Brasil, muitos acabam por se pronunciar contra sem ter lido
o projeto, e isso é um grande erro pelo fato de que agir sem pensar, sem apoio, e sem conhecimento do assunto não é relevante. É importante que saibamos o que protestar,
como isso irá nos afetar, e acima de tudo, como isso prejudicará a saúde
pública de todo o país.
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| Manifestação em Brasília contra o Ato Médico, no ano passado - 5 mil manifestantes. |
Eu
particularmente li o projeto pelo menos umas 5 vezes, e realmente ainda tenho
dúvidas quanto a ele, embora acredite que o projeto ainda apresenta pontos (claramente e também implicitamente) que passam por cima de outros profissionais. Assim, me reuni com amigos também estudantes de
biomedicina e biomédicos já formados, além de profissionais de outras áreas
para saber qual foi a visão deles sobre o assunto, e o que poderíamos fazer.
Procurei também uma posição dos Conselhos de Biomedicina, e encontrei um texto
não muito convincente (postado anteriormente aqui no blog). Digo não muito
convincente, pois todos nós estamos preocupados com que poderá acontecer caso a
presidente Dilma autorize a sanção da lei. Como conversei com outros envolvidos
com a divulgação da biomedicina (e recentemente também foi publicado pelo blog
Biomedicina Padrão, pelo Brunno Câmara), devemos, sobretudo entender o projeto.
Para isso, o Conselho deverá nos dar uma explicação mais clara do que está
sendo dito pelo Ato, e com isso, cabe a nós cobrar esta posição mais ampla. No
que se refere à Biomedicina, o que parece ser mais preocupante é o que consta
no Art. 4º, das atividades privativas do médico; parágrafo 4º, que fala sobre
os procedimentos invasivos:
§ 4º Procedimentos invasivos, para os
efeitos desta Lei, são os caracterizados por quaisquer das seguintes situações:
I
– invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos;
II
– invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção,
insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes
químicos ou físicos;
III
– invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos.
O
que entende-se por este ponto do projeto é que a Acupuntura e a Biomedicina
Estética serão diretamente afetadas. Isto realmente não parece muito justo,
visto que os biomédicos lutaram muito para que pudéssemos exercer nossa
profissão nestas áreas.
Vale
ressaltar que anteriormente, o projeto de lei do Ato Médico previa coisas
absurdas, e que nesta revisão atual, já foram descartadas, como o que diz o
parágrafo 5°:
§ 5º Excetuam-se do rol de atividades
privativas do médico:
I – aplicação de injeções subcutâneas,
intradérmicas, intramusculares e intravenosas, de acordo com a prescrição
médica;
II – cateterização nasofaringeana,
orotraqueal, esofágica, gástrica, enteral, anal, vesical, e venosa periférica,
de acordo com a prescrição médica;
III – aspiração nasofaringeana ou
orotraqueal;
IV – punções venosa e arterial
periféricas, de acordo com a prescrição médica;
V – realização de curativo com
desbridamento até o limite do tecido subcutâneo, sem a necessidade de
tratamento cirúrgico;
VI – atendimento à pessoa sob risco de
morte iminente;
VII – coleta de material biológico
para realização de análises clínico-laboratoriais;
VIII – procedimentos realizados
através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando à recuperação
físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual.
Continua
no projeto o Art. 5º, referente ao cargo de chefia e diretoria dos servidos
médicos que somente serão permitidos aos médicos.
A
preocupação, ao meu ver, vai além da Biomedicina e da defesa dos direitos dos outros
profissionais. De acordo com uma matéria publicada ontem (19 de junho) na Folha
de São Paulo, a sanção do Ato Médico afetaria também a saúde pública, visto que
o SUS não tem suporte para manter pelo menos um médico em todas as equipes de
saúde (entre outros pontos colocados no PLS), além de que profissionais que já estavam capacitados a realizar
determinado procedimento não poderão mais fazê-lo. Abaixo da reportagem há um
comentário de um médico, ou que se diz médico, e achei interessante reproduzi-lo:
“Mesmo sendo médico eu acho que esta
lei de ato médico está desequilibrada e é muito rigorosa, já que em muitos
países mais desenvolvidos que o Brasil a coisa não é assim. Impedir psicólogos
de fazer diagnósticos que são capacitados para fazê-lo beira o absurdo. Médicos
estudam psiquiatria de maneira profunda só na residência. A lei importante para
os médicos seria o piso salarial mínimo para a categoria, que acabaria com a
grande variação regional dos salários e fixaria os profissionais.”
Por
fim, peço que antes de qualquer comentário ou pânico, todos leiam o projeto para estar
cientes de tudo, e cobrem dos Conselhos uma posição mais convincente. Não somos contra os médicos, e é preciso que isto fique bem
claro. Somos a favor dos direitos de exercer nossa profissão e do direto que a
população tem de receber um atendimento adequado nos meios de saúde. Vamos
pressionar os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Biomedicina para que tenhamos uma
posição, e saibamos como agir da melhor maneira. A questão que quero levantar
aqui é que se estamos sendo atingidos, não devemos devolver atingindo o
próximo, mas mostrando o que é o certo e o melhor para todos.
Reportagem
citada: Folha de São Paulo (indicação de Luiz Guilherme Hendrischky, do Vida de
Biomédico).
quarta-feira, 19 de junho de 2013
"Companheiros
Biomédicos:
Nós
do Conselho Regional de Biomedicina - 1ª Região, juntamente com o Conselho
Federal de Biomedicina, estamos acompanhando atentamente o andamento do projeto
de lei do 'Ato Médico', que acabou de ser aprovado pelo Senado, ontem.
Mesmo
cientes de que os Senadores mantiveram os dispositivos que nos interessam
indiretamente, vamos nos reunir com os outros Conselhos que fazem parte do
‘Fórum dos Conselhos da Saúde’ para definir os passos a tomar quanto à redação
final do projeto.
Se
nos sentirmos prejudicados em qualquer das nossas habilitações, entraremos na
justiça imediatamente.
Saudações
biomédicas,
Dr.
Dácio Campos Presidente"
É
impossível ficar imparcial e não ajudar a espalhar mais ainda a
ideia de “ir atrás dos nossos direitos”. Direitos de cidadãos, de estudantes,
de profissionais. Este é um momento histórico do Brasil (e do mundo!), e não
poderia deixar isso passar em branco. O “Biomedicina em Ação” apoia as
manifestações (pacíficas, sem violência ou vandalismo), é a favor da revisão das tarifas de transporte
público, do investimento na saúde, educação e cultura (e não me refiro ao futebol), da transparência nos
gastos do governo federal com os estádios para a Copa do Mundo (que segundo
Ronaldo, “o fenômeno”, são mais importantes que hospitais), na manutenção do
poder de investigação dos promotores e, portanto, revisão da PEC-37, na revisão
do Ato Médico e/ou a não sanção do mesmo, além da revogação do absurdo da “cura
gay”, assim como todos os inúmeros problemas que não conseguiríamos citar.
Pedimos
desculpas por usar este espaço para algo que não é essencialmente ligado à
biomedicina, mas pedimos que todos entendam que de qualquer forma, não podemos
ficar alheios a isto.
Se
você puder sair às ruas, o faça. Se não puder, há tantas formas de se
manifestar... O mundo precisa escutar a nossa voz, e os nossos governantes
precisam notar que assim como nós os colocamos lá, nos podemos tirá-los ou
exigir que os nossos direitos sejam cumpridos e que haja transparência para
tal.
#ChangeBrazil
terça-feira, 18 de junho de 2013
O
Teste de Hodge modificado é utilizado nos laboratórios de microbiologia clínica
para a verificação da presença de carbapenemases. A carbapenemase é uma enzima encontrada
pela primeira vez em 1996 nos Estados Unidos, em isolados de Klebsiella pneumoniae, dando origem ao
nome KPC (Klebsiella pneumoniae
produtora Carbapenemase). Entretanto, hoje já se sabe que esta enzima pode ser
produzida por várias enterobactérias, incluindo Enterobacter sp., Escherichia coli, Salmonella sp, Proteus mirabilis,
Serratia sp e outras. Porém, como muitas bactérias criaram a capacidade de
produzir esta enzima, criou-se também uma resistência a vários antibióticos de alta
potência, sendo um desafio à sua eliminação.
O
teste é parecido com o antibiograma convencional, realizado em meio de cultura
ágar Müller Hinton. Inicialmente é feito o preparo de um inóculo da cepa E.
coli ATCC 25922 correspondente a 0,5 da escala de McFarland, por meio
do método de crescimento ou da suspensão direta da colônia, e posteriormente
semeadura da cepa na placa. No centro do meio de cultura, coloca-se um disco de
imipenem ou ertapenem de 10 µg. Com auxílio de uma alça, estria-se a amostra
teste do centro do disco de β-lactâmico até a periferia da placa de Petri, com
o cuidado para não tocar o disco de β-lactâmico.
Da
mesma maneira a cepa de Klebsiella
pneumoniae ATCC
700603 é semeada como controle negativo, e após incubação à temperatura de
35±2ºC, em ar ambiente, por 16 a 18 horas, observa-se o crescimento da E.
coli ATCC 25922 no halo de inibição do imipenem (distorção do halo de
inibição). A amostra de E. coli ATCC 25922 é sensível ao imipenem,
e este crescimento só é possível porque a amostra teste produziu uma enzima que
foi capaz de inativar o imipenem.
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| Foto: ANVISA. "Nota-se que não há distorção do halo, quando a amostra de Klebsiella pneumoniae ATCC 700603 é semeada." |
O
teste de Hodge será positivo quando houver uma distorção no halo de inibição da
cepa ATCC. Isso confirmará que a cepa é produtora de uma carbapenemase. Mas é
importante ressaltar que esse teste apenas foi validado para testar isolados de KPC,
ou seja, em outras espécies bacterianas o MIC (Concentração Mínima Inibitória) –
será descrito em outro momento no blog - deve ser realizado.
O vídeo
abaixo explica com maiores detalhes como é realizado o teste.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Oftalmologistas britânicos descobriram uma nova camada da córnea , uma superfície transparente, em forma de abóbada que cobre a frente do olho.
A camada foi
nomeada como Camada do Dua após o acadêmico Prof Harminder Dua que a descobriu.
"Esta
é uma grande descoberta que significará que oftalmologia dos livros didáticos
vai literalmente precisar ser re-escrita. Depois de identificar essa
camada nova e distinta profunda no tecido da córnea, agora podemos explorar a
sua presença para tornar as operações mais seguras e mais simples para os
pacientes ", disse o Dr. Harminder Dua, Professor de Oftalmologia e
Ciências Visuais da Universidade de Nottingham e levar autor de um artigo publicado na revista Ophthalmology .
"Do ponto de vista clínico, há
diversas doenças que afetam a parte de trás da córnea, o qual os médicos em
todo o mundo já estão começando a relacionar com a presença, a ausência ou
rasgo nesta camada."
A córnea
humana é a lente de proteção transparente na parte frontal do olho, através da
qual a luz entra no olho. Os cientistas acreditavam anteriormente que a
córnea era constituída por cinco camadas; de frente para trás: o epitélio da
córnea, a camada de Bowman, o estroma corneano, membrana de Descemet e do
endotélio da córnea.
A camada de
Dua está localizado na parte de trás da córnea entre o estroma corneano e a
membrana de Descemet. Embora a camada seja de apenas 15 microns de
espessura - toda a córnea é de cerca de 550 mícrons de espessura e 0,5
milímetros - é extremamente difícil de se romper e é suficientemente forte para
ser capaz de resistir a 1,5 bar de pressão.
Os cientistas
acreditam agora que a hidropisia da córnea, um abaulamento da córnea causada
por acumulação de fluidos que ocorre em pacientes com ceratocone (deformidade
cônica da córnea), é causada por uma lesão na camada da Dua, através do qual a
água do interior do olho precipita e faz com que o alagamento.
A descoberta
terá um impacto sobre o avanço da compreensão de uma série de doenças da
córnea, incluindo hidropsia aguda Descematocele e distrofias da pré-Descemet.
______
Fonte:
Harminder S. Dua et al. 2013. Human Corneal Anatomy Redefined: A Novel
Pre-Descemet’s Layer (Dua’s Layer). Ophthalmology, in press; doi: 10.1016/j.ophtha.2013.01.018
terça-feira, 11 de junho de 2013
Fotos enviadas por Nathalia Columban
Marcadores:
BIOMÉDICOS EM AÇÃO
4º ano (noturno) do curso de
Biomedicina da Unip Campinas/Swift no ensaio fotográfico para o álbum de
formatura.
“Depois de muitas provas, noites sem
dormir e desesperos para entregar relatórios, finalmente estamos muito próximos
da linha de chegada, estamos prestes a tornar nosso sonho realidade e iniciar
uma longa caminhada em prol de benefícios a sociedade com nossa dedicação e
amor à Biomedicina. Recentemente fizemos o ensaio fotográfico para as fotos que
estarão no convite de luxo da nossa formatura e afins. A alegria e o sabor de
estar cada vez mais próximo da formatura é tão boa que gostaríamos de
compartilhar um pouco desse momento com vocês e deixar a mensagem que por mais
difícil que seja e mesmo que em certos momentos a vontade de abandonar tudo
seja maior , não desistam; encarem os desafios e continuem pois a gratificação
e emoção de sentir que o objetivo proposto foi cumprido é INCRÍVEL!” Nathalia Columban
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