Como inserir o novo sem detrimento ao que já está
estabelecido? Quando um novo evento infringe os alicerces da humanidade temos
medo de ir às ruínas. O duelo entre ciência e consciência humana vai do extremo
dos que defendem a vida sendo meramente químico-fisiológica em oposição aos que
piamente seguem seus dogmas imutáveis, passando pelo equilíbrio onde ciência e
consciência não se opõem, mas se compõem.É fato que tudo que é novo assusta, porém com o tempo este novo valor se torna comum para alguns, sendo incorporado ao hall de valores sociais, culturais e religiosos de algumas pessoas e grupos.
As questões éticas sobre o uso de células-tronco embrionária atinge todos os níveis sociais e áreas de influência da sociedade. Quando se dá o inicio da vida? Um blastócito humano clonado mantido em cultura tem o mesmo valor de um blastócito gerado naturalmente?
Quais são os valores de uma pessoa adulta saudável, uma
criança sofrendo com uma doença terminal e um embrião de cinco dias? Clonagem
embrionária para fins terapêuticos ou reprodutivos? Existe uma ambição
científica ou um exagero sobre o conceito de dignidade humana?
A resolução da discussão sobre células-tronco depende de um diálogo sobre a implicação
ética, moral e religiosa e sobre a implicação científica e as técnicas
manipulativas de células-tronco, desta forma estaríamos próximo a um
denominador comum. Se hoje não há um acordo entre ambos, no futuro novas
técnicas poderão surgir que não degrede o embrião como também os paradigmas da
sociedade podem ser mudados.





Esse é um assunto bem complicado, por implica muitas coisas. Mas tmbm é um assunto que não deve de maneira nenhuma ser esquecido.
ResponderExcluirCom certeza Lívia,deve mesmo ser comentado.
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