Que os profissionais sejam mais valorizados, e que toda a população tenha direito à saúde de qualidade.
domingo, 7 de abril de 2013
sábado, 23 de março de 2013
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Foto: eBiotecnologia |
Um
dos maiores problemas enfrentados pelos pacientes com câncer é a supressão da
medula óssea vermelha durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
No processo de tentar combater as células tumorais, os pacientes recebem doses,
muitas vezes elevadas, de quimioterápicos e/ou radiação que podem afetar outras
células saudáveis do organismo.
A
medula óssea vermelha é o local onde residem as Células Tronco Hematopoiéticas
(CTHs) que são responsáveis por gerar as células necessárias para reconstituição
do sangue e sistema imunológico. Um dos efeitos colaterais da quimioterapia e
radioterapia é a supressão da medula óssea vermelha.
Winkler
e colaboradores (2012) desenvolveram um novo método com vista a atenuar esse
efeito colateral, em que se baseia na expressão de E-selectina, uma molécula de
adesão celular que é expressa apenas por células endoteliais vasculares da
medula óssea.
Os
pesquisadores demostraram através de experimentos que a quiescência e a auto
renovação das CTHs foi melhorada em camundongos nocautes para E-selectina (sele
-/-), demonstrando que E-selectina é importante para a diferenciação das CTHs.
Além disso, os cientistas comprovaram que o nocaute ou bloqueio de E-selectina
aumenta a sobrevivência das CTHs cerca de três a seis vezes e acelera a
recuperação de neutrófilos no sangue após os camundongos serem tratados com
agentes quimioterápicos e radiação.
Dessa
forma, foi demonstrada a importância dessa molécula de adesão na medula óssea
vermelha que desempenha um papel crítico na diferenciação das células tronco
hematopoiéticas em células sanguíneas bem como do sistema imune. Como a
supressão da medula óssea é um efeito colateral grave da quimioterapia e/ou
irradiação de dose elevada, o bloqueio transitório com um antagonista de E-selectina
é, potencialmente, um tratamento promissor para a proteção das CTHs em
pacientes com câncer.
Texto: Marcelo
Silva Barcellos
Revisão: Relber
Aguiar Gonçales
Sources: Ingrid G Winkler1, Valérie Barbier1,
Bianca Nowlan2, Rebecca N Jacobsen2,3, Catherine E Forristal2, John T Patton4,
John L Magnani4 & Jean-Pierre Lévesque2,3. Vascular niche E-selectin
regulates hematopoietic stem cell dormancy, self renewal and chemoresistance. Nature Medicine. 2012;18: 1651-1657
Artigo postado no dia 21/03/2013, no site "eBiotecnologia-ciência e tecnologia juntas".
sexta-feira, 22 de março de 2013
Marcadores: ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO , IMAGENS
quinta-feira, 21 de março de 2013
A notícia vem do New York
Post (Via Superinteressante).
Dois jovens universitários da
Universidade de Nova York (NYU), Joe Landolina e Isaac Miller descobriram uma maneira de estancar sangramentos até mesmo mais intensos. Trata-se de um gel, o qual recebeu o nome de Veti-Gel. Segundo a Fox News, o gel é uma versão artificial da matrix extracelular do tecido conjuntivo.
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Joe Landolina, de 20 anos. (Imagem: New York Post). |
Eles
usaram polímeros que se unem para cobrir o ferimento. “É como se disséssemos
para o eu corpo parar a hemorragia.”, diz Landolina. Mas isto vai além de
ferimentos superficiais. O gel é capaz de parar hemorragias graves em órgãos
internos e artérias principais. Os testes foram realizados em ratos, e foi
possível parar imediatamente o sangramento após corte no fígado e artéria
carótida dos animais.
“Não
existe uma maneira rápida para controlar sangramentos, exceto manter muitas
gazes sobre a ferida”, disse Landolina. “Pensei que se eu pudesse colocar este
gel ali, ele se solidificaria e pararia o fluxo de sangue“.
Depois
dos experimentos com ratos, o foco se voltou para a carne suína. Com humor, o
universitário conta: “Eu fui até um açougueiro no Brooklyn e disse que
precisava da carne mais fresca que ele tivesse, e foi o lombo de porco”. O
vídeo mostra a ação imediata do gel com a carne de porco, simulando uma
hemorragia real.
É
surpreendente como o sangue que fluía normalmente é barrado pelo gel em fração
de segundos. Há ainda a aplicação de um segundo líquido que acelera a
coagulação.
O
próximo passo de Landolina e Miller será o teste
in vivo, em animais maiores como porcos e ovelhas, sob a supervisão do
cirurgião cardiovascular do Hospital de Englewood (NJ), o Dr. Herbert Dardik.
Fontes: Superinteressante
sexta-feira, 15 de março de 2013
Recebo alguns e-mails de
leitores com muitas dúvidas sobre o curso, faculdades e profissão. Resolvi
então, juntar algumas delas e organizar um FAQ (Frequently Asked Questions)
ou Perguntas Frequentes. Muito será uma opinião do que vejo, e talvez possa ajudar você que tem a mesma dúvida, e
quem quiser/puder complementar algo, é só deixar nos comentários. Vamos lá!
O que é Biomedicina? Biomédico é quase um
médico?
Começando pela segunda
pergunta: Não, biomédico é BIOMÉDICO. Por conta da pouca difusão da profissão,
muitas pessoas confundem Biomedicina com Medicina. É extremamente importante saber
diferenciar essas duas profissões antes de iniciar o curso de Biomedicina. Não
é exagero dizer que muita gente se depara com algo que não esperava,
simplesmente por não entender o que realmente faz um biomédico, e acabam
frustrados com o curso. De acordo com o texto do Dr. Flavio Pacheco, do livro “Biomedicina:
Um Painel sobre o profissional e a Profissão”, adaptado pelo blog Biomedicina
Padrão, a Biomedicina é uma área da saúde e da ciência com formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva. O biomédico atua em todos os
níveis de atenção à saúde, com bases científicas e intelectuais, orientando e intervencionando
a sociedade para transformação da realidade em benefício da coletividade.
Novamente, o Biomédico não é
um “quase Médico”. É tão importante quanto todos os profissionais da saúde, e
está apto a atuar em diversas funções aos quais lhe serão apresentadas durante
o curso. É um profissional a serviço da saúde e da ciência!
Quais áreas o biomédico pode atuar?

Quantas habilitações o biomédico pode ter e
como fazer para consegui-las?
O Conselho não limita o
número de habilitações para os biomédicos, mas lembre-se do ditado “o que vale
é qualidade, e não quantidade.”. É vedado ao profissional biomédico exercer
atividades em áreas às quais ele não possua habilitação. A habilitação
específica é OBRIGATÓRIA, e segundo descrito no CRBM 1ª Região, "O
biomédico que atua em setor para o qual não tem a necessária habilitação corre
o risco de sofrer punição, inclusive ter o seu registro cassado, já que a
infração é considerada gravíssima". Se a habilitação a qual o
biomédico possuir for de análises clínicas, por exemplo, ele não poderá
trabalhar com diagnóstico por imagem. Para que o estudante de biomedicina
forme-se, ele precisa de, no mínimo, uma habilitação. Para isso, o estágio
obrigatório do último ano é mais que importante. Além de incluir o aluno ao
cotidiano do mercado de trabalho, a habilitação será conseguida a partir do
estágio realizado pelo aluno. A maioria das Universidades oferece o estágio em
Análises Clínicas, porém o aluno pode decidir em seguir ou não esta área. Caso
queira se especializar em uma das outras áreas, o aluno deve procurar um
estágio fora da Universidade, e segundo o CRBM, deve conter carga horária
mínima de 500 horas, porém a Universidade pode exigir mais. Não há um número
mínimo de habilitações, porém o que as faculdades levam em conta é que o aluno
deve respeitar a carga horária diária do estágio, que é de 6 horas. Após
formado, o biomédico pode conseguir outras habilitações, aí sim por meio de
pós-graduação ou por uma prova, aplicada anualmente. A aprovação da residência
biomédica será outra forma de se conseguir.
Quais as melhores faculdades oferecem o curso
de Biomedicina?
Há sim a história (e é
verídica, acreditem) de que “quem faz a faculdade é o aluno”. Muitos estudantes
não podem escolher por mudar de cidade para estudar onde sempre quis, e isto
não é motivo para temer não ser um bom profissional. Para quem pode (e quer) estar
nas melhores universidades, abaixo segue uma tabela retirada do Guia do
Estudante (de janeiro de 2013):
Qual área da biomedicina é mais bem
remunerada?
Novamente, isto é muito
relativo. Se você é um bom profissional, e o seu local de trabalho sabe
reconhecer isto, você será bem remunerado. Mas sim, há áreas como a Perícia
Criminal, agora a Biomedicina Estética, entre outras, em que o profissional é
mais bem remunerado. Mas isto deve-se muito à forma de contrato e ao ingresso
do profissional no emprego em questão. Isso quer dizer que, por exemplo, em
determinados concursos públicos, obviamente você receberá mais que em um
laboratório de hospital, ou se você tiver o seu próprio laboratório, ou
clínica, também conseguirá uma melhor remuneração. Mas repito: isto é
extremamente relativo. Tudo depende da sua qualificação profissional, do que
você busca para melhorar seu currículo e aprender mais. Pode parecer piegas,
mas é realmente muito importante.
O que é a Iniciação Científica e quando posso
começar?
A informação a seguir foi
retirada do site da Comissão de Pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras eCiências Humanas da USP. “A Iniciação Científica é um programa que visa atender
alunos dos cursos de graduação, colocando-os em contato com grupos/linhas de
pesquisa. Busca, também, proporcionar ao aluno, orientado por pesquisador
experiente, a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, bem como
estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade,
decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de
pesquisa; o estudante pode desenvolver pesquisa no âmbito da Iniciação
Científica com bolsa oferecida pelas agências tradicionais de fomento à
pesquisa. No entanto, pode também fazer sua pesquisa sem que lhe seja atribuída
bolsa e/ou auxílio.” Geralmente, as agências que oferecem bolsas são
Fapesp, CNPq, Capes, entre outras, como Santander. O aluno interessado deve
procurar um professor para que o oriente, e assim iniciarem o trabalho. E como
muitos perguntam, o aluno pode sim começar a sua Iniciação no primeiro ano da
faculdade, e é importante ressaltar que ele não poderá ser beneficiado com duas
bolsas simultaneamente.
Quando posso começar o estágio? É difícil de
conseguir?
Nada te impede de fazer um
estágio desde o primeiro semestre. Muitos estudantes já possuem algum curso
técnico e trabalham na área. Entretanto, se não for o seu caso, conseguir um
estágio muito cedo não é nada fácil. Isso se deve ao fato de que você não tem
muito conhecimento para ser colocado em prática. A partir do 3º ano, as coisas
se tornam muito mais simples, e no último ano, sem dúvidas vocês estará em um
estágio.
Há muitos gastos ao ingressar na faculdade de Biomedicina? Eu vou ter que comprar roupas brancas?
Qual a diferença do estágio obrigatório para o estágio não-obrigatório?
Há muitos gastos ao ingressar na faculdade de Biomedicina? Eu vou ter que comprar roupas brancas?
Os gastos não são
muito altos, dependendo do que você pretenderá. Explico melhor... Geralmente os
materiais que utilizamos em aula são fornecidos pela Universidade, como luvas e
outros EPIs descartáveis (máscaras e toucas). O que compramos são jalecos e óculos de proteção, já
que devem ser individuais. Você pode encontrar jalecos de preços variados, de
40,00 a 100,00, tudo dependerá muito. Os óculos custam em média 20,00.
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Imagem: Biomedicina Padrão |
Você
precisará de sapato fechado (fechado por inteiro, não sendo permitidas
sapatilhas para mulheres) para as aulas práticas e calça comprida. Você
poderá gastar com livros, mas não é necessário. As Universidades costumam ter o
acervo de livros indicados pelos professores, mas isto também pode variar. Por
exemplo, a Unip (Campinas) tem praticamente todos os livros indicados pelos
professores. Gasta-se mais com os cursos (atividades complementares) a serem
feitos fora da Universidade. Há cursos de DIVERSOS preços. Já vi cursos desde
20,00 à 1.200,00, e até algumas palestras gratuitas. Mas isso vai de acordo com
a sua disponibilidade financeira, já que a faculdade de maneira alguma obrigada
a fazer esses cursos. Quanto a usar
branco, depende da coordenação do curso e/ou do professor, que poderá exigir ou
não.
De acordo com a Lei
N° 11.788,de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre os estudantes estagiários,
(Art. 2º) “o estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório,
conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área
de ensino e do projeto pedagógico do curso. O estágio obrigatório é aquele
definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para
aprovação e obtenção de diploma. O estágio não-obrigatório é aquele
desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e
obrigatória. As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica
na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser
equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.”. É
válido ressaltar que ainda, segundo a lei, as horas de estágio podem ser de no
máximo 6 horas por dia (30 horas semanais).
Por enquanto é isso! Vou atualizando à medida
que me lembrar de mais perguntas, ou que receber mais delas. Você tem alguma
dúvida? Envie sua dúvida para o e-mail biomedicinaemacao@hotmail.com.br
ou contate-nos na aba “Contato”. Teremos o prazer de ajuda-lo. A sua dúvida
pode ser a dúvida de muita gente, inclusive a nossa. Será uma ótima troca de
experiências.
As meninas do UNITUBE CONECTION estão com vídeo novo. CONFIRAM!
Por Raphaella e Denize.
sábado, 9 de março de 2013
A ASGARD Cursos de Extensão busca
sempre expandir o conhecimento, e a pedidos, trará um dos seus cursos para
Campinas!
Procurando o melhor para
vocês, a ASGARD quer saber: qual curso você gostaria de participar?
Vote nos comentários, na
enquete ao lado, ou ainda no facebook. Dê a sua opinião!
sexta-feira, 8 de março de 2013
Hoje, dia 8 de março é o Dia
Internacional da Mulher, e o blog Biomedicina em Ação quis homenageá-las com
esta postagem especial. Para isso, nada melhor do que falarmos da atuação da
mulher na Biomedicina, e sobretudo sobre a sua evolução no mercado de trabalho.
Renata Mendes, em um texto
que se encontra no site do SINBIESP (Sindicato dos Biomédicos Profissionais do
Estado de São Paulo), destaca inicialmente a evolução do profissional
biomédico. Há tempos o biomédico se viu limitado à ciência básica e às análises
clínicas, ofuscado atrás de uma bancada, sem nenhum reconhecimento pelo seu
incrível trabalho. Hoje já se conquistou muito, e temos o direito de optar por
diversas áreas de atuação. Em conjunto a esta evolução da profissão, as
mulheres também foram ganhando seu espaço, contribuindo maravilhosamente bem
para as diversas funções as quais se propuseram. Um simples exemplo disso é o
aumento da porcentagem de mulheres nas salas de aula nos cursos de Biomedicina
(e os demais cursos da saúde).
Em contrapartida, muitos
defendem que o acesso e a procura das mulheres pela área acadêmica continuam
limitados. Alguns anos atrás, Lawrence Summers, ex-reitor de Harvard,
fez com que esta questão do preconceito entre sexo fosse novamente levantado.
Em uma conferência, Summers disse que as mulheres teriam menos aptidão que
os homens para a ciência. Obviamente, foi grande a polêmica em torno deste
comentário, o que chamou a atenção de muitos críticos e inspirou estudos sobre
o assunto. Um deles foi publicado na revista científica PNAS ("Proceedings
of the National Academy of Sciences"), em que Stephen Ceci e Wendy
Williams, da Universidade Cornell, EUA, afirmam que “o preconceito contra
mulheres na ciência é, sobretudo, institucional”, e que houve um aumento na
taxa de mulheres cientistas desde a década de 1970, mas que ainda não se pode considerar
uma igualdade por conta da “discriminação institucional”.
Este é um problema que data
desde o século passado, quando a cientista polonesa Marie Curie e seu marido, o
também cientista Pierre Curie, foram contemplados com o Prêmio Nobel de Física.
Porém, Marie Curie foi chamada de “assistente” do marido, não recebendo seu
devido destaque. Anos depois, tornou-se a primeira mulher com título de doutora
a dar aula em universidades, e em 1911 foi contemplada (agora sozinha), com o
Prêmio Nobel de Química.
Em pesquisa realizada por Luci
Muzzeti, professora da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara,
há sim um maior número de mulheres nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências
da Saúde, mas isto deve-se a um fator hierárquico, ao qual as ciências exatas
como física e economia são ditas como áreas de “mais prestígio do que outras”.
Enfim, são muitas as
opiniões e estudos que se contrapõem, mas o que deve ser comemorado hoje é que
de fato as mulheres atualmente são mais respeitadas, e sim, todas têm a mesma
aptidão para o desempenho de funções que antes não lhe eram cabíveis. Elas
estão cada vez mais buscando o conhecimento e conquistando maior reconhecimento
no mercado de trabalho.
E como disse Renata Mendes
em seu texto, “independente da área, a mulher biomédica está a cada dia conquistando
seu espaço, que é dela por direito e mérito. E de toda esta conquista, a maior
eu diria, é a de seguir como guerreira profissional, sem deixar de lado sua
sensibilidade e sua essência feminina.”.
O Biomedicina em Ação
parabeniza todas as mulheres pelo seu dia, sobretudo as que amam a profissão
que escolheram e exercem-na com ética, confiança, profissionalismo e com muito amor.
Fontes:
SIS Saúde - Instituições discriminam mulheres cientistas. (2011)
The Harvard Crimson - HEMEL, Daniel J. Summers' Coments on Woman and Science Dare Ire. (2005)
G1.com - NOGUEIRA, Pablo. Mulheres cientistas ainda sofrem com esteriótipos no meio acadêmico. (2011)
SINBIESP - MENDES, Renata. A mulher biomédica no mercado de trabalho. (2011)
quarta-feira, 6 de março de 2013
O CCB (Centro de
Criogenia Brasil) promoverá em São Paulo, no dia 16 de março de 2013, das 9 às
17 horas, um curso teórico-prático de “Coleta,
processamento e congelamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical”.
Público-alvo
Biólogos, biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros e
estudantes interessados na área.
Programa
Aula teórica: Banco
de células-tronco do sangue do cordão umbilical.
Aula teórica: Coleta do sangue do cordão umbilical. Metodologia e suas implicações.
Aula prática: Processamento e congelamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical. Método automatizado.
Aula teórica: Coleta do sangue do cordão umbilical. Metodologia e suas implicações.
Aula prática: Processamento e congelamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical. Método automatizado.
Valor do curso
R$ 200,00 - Atenção: vagas limitadas a 30 alunos no máximo por curso.
Material de apoio, coffee break e certificado incluídos no
valor do curso.
- Informação/Inscrição: curso@ccb.med.br ou (11)
3057-0510.
- Site: http://www.ccb.med.br/ccb_agenda.asp
- Site: http://www.ccb.med.br/ccb_agenda.asp
domingo, 3 de março de 2013
Pesquisa
recentemente publicada na Espanha traz uma elucidação sobre a Doença
de Alzheimer, e sugere que a doença pode ser efeito colateral da evolução, assim seu precioso blog, "Biomedicina em Ação", resolve deixar você informado sobre o
assunto!!!
Antes de mostrar a pesquisa gostaríamos primeiro fazer um breve resumo sobre o assunto.
A Doença de Alzheimer (DA) interrompe
processos metabólicos essenciais que mantêm os neurônios saudáveis. Estes rompimentos fazem com que as células nervosas do cérebro pararem de trabalhar e percam suas conexões com outras células nervosas, e, finalmente,
morrem. A destruição e a morte de
células nervosas faz com que haja falha de memória, alterações de personalidade,
problemas na realização de atividades diárias, e outras características da
doença.
Os
cérebros de pessoas com DA têm uma abundância de duas estruturas anormais- amiloides placas e emaranhados neurofibrilares , que são feitas de proteínas deformadas. Isto é especialmente verdadeiro em
certas regiões do cérebro que são importantes para a memória.
A
terceira característica principal da doença de Alzheimer é a perda das conexões
entre as células. Isto conduz à
diminuição da função celular e morte célula.
Segue abaixo a matéria publica
no site da revista Veja em 01/03/2013.
Alzheimer pode ser 'efeito
colateral' da evolução do cérebro
Pesquisa sugere que a doença se origina em uma
região do cérebro responsável pelo desenvolvimento do raciocínio, encontrada só
em humanos
A doença
de Alzheimer pode ser um "efeito colateral" ocasionado pela evolução
do cérebro do homem, ao menos segundo as conclusões de um estudo publicado
nesta semana, no periódicoJournal of Alzheimer's Disease.
De acordo com a pesquisa, a doença está associada à vulnerabilidade de uma
determinada região do cérebro responsável pela cognição.
A pesquisa, feita pelo Centro Nacional de
Investigação sobre a Evolução Humama, na Espanha, estudou a doença em sua fase
inicial. De acordo com o trabalho, nessa etapa, o Alzheimer é caracterizado por
um defeito metabólico no lobo parietal do cérebro — uma região do órgão responsável
pela capacidade cognitiva e que diferencia o homem dos outros animais,
inclusive dos demais primatas.
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Para Emiliano Bruner, um dos autores do estudo, o
trabalho abre um novo campo de pesquisa sobre a doença, que até agora era
associada aos danos celulares nas áreas temporais e frontais do cérebro. Ele
acredita que os prejuízos nessas áreas não são a causa da doença, mas uma de
suas consequências.
De acordo com o pesquisador, a identificação do
lobo parietal como origem do Alzheimer poderia justificar o fato de a doença
não afetar outras espécies, uma vez que se trata de uma zona cerebral presente
apenas no Homo sapiens. Burner acredita que a
seleção natural não eliminou o Alzheimer porque a doença surge principalmente
em idades avançadas, quando o indivíduo já não pode mais se reproduzir.
Conheça a pesquisa
TÍTULO ORIGINAL: Alzheimer's
Disease: The Downside of a Highly Evolved Parietal Lobe?
ONDE FOI DIVULGADA: periódico Journal of Alzheimer's Disease
QUEM FEZ: Emiliano Bruner e Heidi Jacobs
INSTITUIÇÃO: Centro
Nacional de Investigação sobre a Evolução Humama, na Espanha
RESULTADO: O
surgimendo da doença de Alzheimer pode estar relacionado ao desenvolvimendo do
lobo parietal, região do cérebro responsável pela capacidade cognitiva que
diferencia o homem dos outros animais, inclusive os demais primatas.
Fontes:
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