Acontecerá,
dos dias 10 a 16 de abril, o 1º Congresso Brasileiro de Qualidade em
Laboratório. O evento segue a modalidade online, que vem crescendo e
possibilitando o acesso de pessoas de todos os lugares do mundo. Além disso, o
congresso é organizado pela Lince Consultoria e Treinamentos gratuito.
terça-feira, 22 de março de 2016
segunda-feira, 21 de março de 2016
segunda-feira, 14 de março de 2016
Estive
em um curso na semana passada no Instituto Adolfo Lutz de Campinas
(IAL-Campinas), sobre Capacitação em Biossegurança. Uma das palestras foi sobre
vivência em um laboratório de nível III, de tuberculose. Um dos pontos
interessantes da palestra foi quando tratou-se de uma forma um tanto inusitada
de diagnóstico da tuberculose.
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Imagem adaptada: G1.com |
Na
cidade de Maputo, capital de Moçambique, no sudeste da África, uma espécie de
roedores foi treinada para o diagnóstico primário da tuberculose. Isso acontece
desde 2013, e os ratinhos (nem tão pequenos assim), carinhosamente apelidados
de “HeroRats” (ou “ratos heróis), foram responsáveis por detectar cerca de 1.182
casos da doença.
Este
é um projeto que teve início na Tanzânia, pela organização belga chamada Apopo.
Esta organização se dedica ao desenvolvimento de métodos de diagnóstico usando
ratos treinados, por ser um método mais rápido e barato. No caso dos HeroRats,
há uma precisão de 80% e 20 vezes mais rapidez no diagnóstico.
Os
HeroRats são treinados para associar o som de um clique com uma recompensa em forma
de comida, e logo depois, sentem o cheiro característico do Mycobacterium tuberculosis, a bactéria
causadora da doença, e se familiarizam então para detectar a bactéria em
amostras de escarro humano.
Quando
o ratinho detecta a bactéria, sinalizam aos profissionais mantendo o nariz por
pelo menos 3 segundos no buraco com as amostras de escarro. Sempre que indicam
uma amostra positiva, ganham banana ou amendoim como recompensa. E o interessante
é que eles sabem exatamente em qual das amostras ele parou!
Esta
postagem não visa tratar sobre os assuntos bioéticos envolvidos, e nem o fato
da chance de o animal ser contaminado e se há possibilidade de transmissão. Mas
vale uma discussão acerca disso.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Cecília de Carvalho Castro e Silva e Lauro Tatsuo
Kubota, líderes do estudo realizado no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas, desenvolveram tal dispositivo contendo 64 sensores
integrados, que podem detectar a proteína HER2 (Human Epidermal Growth Factor
Receptor 2), em uma única gota de sangue. A presença da HER2 é um fator que
indica o surgimento de um tumor na fase de pré-desenvolvimento, antes mesmo do
aparecimento do nódulo mamário.
O câncer de mama deve atingir 57.960 mulheres em
todo o Brasil, somente este ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Sendo assim, a busca por novos métodos de detecção precoce se faz extremamente
necessária.
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Cecilia Silva |
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Lauro Kubota |
“Os métodos tradicionais utilizam o exame do toque
da mama e a mamografia. No exame do toque a mulher só consegue identificar o
câncer quando o nódulo já está com um centímetro ou mais. Na mamografia é
possível detectar nódulos de até quatro milímetros. Nestes casos o câncer já
está instalado e, muitas vezes, pode ser tarde”, diz Cecilia. E acrescenta: “Muitos
estudos mostram que, seis meses antes da paciente começar a desenvolver o
tumor, os níveis do HER2 no soro sanguíneo aumentam, passando do que seria um
nível normal de 12 nanogramas por mililitros, até chegar ao estágio de 15
nanogramas por mililitros ou mais”.
O dispositivo é do tamanho de uma moeda de cinquenta
centavos, e funciona como um transistor de efeito de campo (que funciona como
amplificador) à base de grafeno (material bidimensional formado por uma única
camada de átomos de carbono) modificado com nanopartículas de ouro. A
condutividade elétrica do dispositivo pode ser modulada pela interação com
espécies químicas e biológicas. No caso, o tipo de grafeno, o ouro e a
imobilização orientada de anticorpos sobre o grafeno possibilitaram uma
ultrassensibilidade. “Os anticorpos reconhecem especificamente esta proteína
HER2. Portanto, quando estes anticorpos interagem com essa proteína, há mudanças
nos valores de condutividade”.
Há ainda a possibilidade de fabricação de substratos
plásticos, o que deixaria o dispositivo mais barato e o tornaria descartável.
Informações do site Correio Popular
Fotos: Antonio Scarpinetti/Divulgação
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
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Foto: G1.com |
Uma
pesquisa em andamento na Unesp de Botucatu pretende combater a replicação do
Zika Vírus e do vírus da dengue. Para isso, os pesquisadores da Universidade
isolaram 28 bactérias do intestino do mosquito Aedes Aegypti.
O
objetivo do estudo é procurar, dentre estas bactérias, alguma que confira ao
mosquito resistência aos vírus, e liberá-las na natureza. Entretanto, o coordenador
da pesquisa afirma que estudos posteriores deverão ser realizados para que
essas bactérias sejam liberadas com segurança.
A reportagem completa você confere clicando aqui!
Resumo do artigo do pesquisador responsável Jayme Augusto
de Souza-Neto
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parceria com a loja online Canecas Express, lançamos mais uma caneca da linha
Biomedicina em Ação! Para os cafeinados, essa é a caneca perfeita para aguentar
o plantão!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
O
farmacêutico Fernando Mafra continua com seus noticiários científicos, e este
está bastante interessante. Ele trata de um artigo sobre a violeta, aquela
florzinha que quase todo mundo tem em casa, e um outro sobre a translocação de proteínas
em células tumorais. Vale a pena assistir!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
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