Olá Pessoal! Meu nome é Élio Carvalho, sou Biomédico formado na 1º
turma do Estado do Piauí, com muito orgulho. Sou Perfusionista pela Sociedade
Brasileira de Circulação Extracorpórea e Microbiologista pela UNICAMP.
Atualmente faço Mestrado em Pediatria pela FCM-UNICAMP e sou Membro da
Diretoria da SBCEC. Com muita satisfação venho informar a todos nossos amigos
do Blog Biomedicina em ação que terei a honra de conversar com vocês através
de uma coluna mensal que intitulamos “A Biomedicina como ela é” em homenagem ao
grande escritor Nelson Rodrigues. Nordestino, assim como eu, Nelson ficou mais
conhecido ao tratar de todos os assuntos, inclusive criticando a sociedade e
instituições de forma objetiva. A intenção da coluna é fornecer visão
crítica aos acontecimentos recentes da Biomedicina, fomentando a discussão da
classe, assim como sua cinética, levando a tão desejada mobilização
profissional. Também teremos momentos de informação como novidades no
diagnóstico, na pesquisa, na biomedicina como um todo; dúvidas comuns dos recém
formados, discussões sobre novas áreas. O diálogo está aberto e convido a todos
para a roda. Porque a biomedicina não para, porque a Biomedicina está em ação.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Estive em um evento na Faculdade de
Ciências Médicas da Unicamp, promovido pela QIAGEN, uma empresa multinacional
voltada à produção de equipamentos e kits para ensaios na Biologia Molecular.
Um dos assuntos foi o pirosequenciamento, uma nova técnica que vem chamando a
atenção.
O pirosequenciamento é uma nova técnica
da Biologia Molecular, na qual a síntese de DNA ocorre através de um complexo
de reações que inclui enzimas (ATP sulfurilase e luciferase) e substratos
(adenosina 5’ fosfossulfato e luciferina). O grupo pirofosfato, liberado
durante a adição de um nucleotídeo, resulta na produção de luz detectável.
Portanto, quando um novo nucleotídeo é incorporado em uma cadeia crescente de
DNA através da DNA polimerase, pirofosfato é gerado de maneira estequiométrica,
resultando na produção de ATP. O ATP produzido leva à conversão enzimática da
luciferase com emissão de fótons. À medida que os componentes da reação
diminuem, um novo ciclo de reagentes é introduzido e então a incorporação de
nucleotídeos específicos é avaliada de maneira sequencial.
A técnica baseia-se no sequenciamento e
na síntese de DNA, fornecendo dados em minutos, assim como o mesmo conceito da
reação de PCR Real Time, que é a obtenção de resultados rápidos. Os passos do
pirossequenciamento seguem abaixo:
Passo 1:
Fazer a extração do DNA a ser
sequenciado e amplificado.
Passo 2:
Um primer de sequenciamento é
hibridizado para a amplificação de PCR de uma cadeia simples, sendo que o
produto desta reação servirá como molde, e incubação com as enzimas DNA
polimerase, ATP sulfurilase, luciferase, apirase, e também os seus substratos
adenosina 5’ fosfossulfato (APS) e luciferina.
Passo 3:
O primeiro desoxirribonucleotídeo
trifosfato (dNTP) é adicionado à reação. A DNA polimerase catalisa a
incorporação do dNTP na fita de DNA, se este for complementar à fita molde.
Cada evento de incorporação é acompanhado pela liberação de pirofosfato (PPi) numa
quantidade equivalente à quantidade de nucleotídeo incorporado.
Passo 4:
ATP sulfurylase converte PPi para ATP na
presença de adenosina 5’ fosfossulfato (APS). Esse ATP dirige a conversão
mediada pela luciferase, de luciferina para oxiluciferina, que gera luz visível
em quantidades proporcionais à quantidade de ATP. A luz produzida é detectada por
um chip e vista como um pico na saída de dados de um software. Cada pico (sinal
de luz) é proporcional ao número de nucleotídeos incorporados.
Passo 5:
A apirase, uma enzima de degradação de
nucleotídeos, continuamente degrada nucleotídeos não incorporados e ATP. Quando
a degradação está completa, mais nucleotídeos são adicionados.
Passo 6:
A adição de dNTP é realizada
sequencialmente. Deve-se notar que o trifosfato de desoxiadenosina alfa-tio
(dATP) é utilizado como um substituto para o natural desoxiadenosina trifosfato
(dATP), uma vez que é utilizada eficientemente pela DNA polimerase, mas não é
reconhecido pela luciferase. Enquanto o processo continua, a cadeia
complementar de DNA é construída e a sequência nucleotídica é determinada a
partir dos picos de sinal do rastreio.
Algumas aplicações
· Estudo
de deleções.
· Quantificação
de frequência de mutações.
· Metilação
– sequenciamento das ilhas CpG encontradas em regiões promotoras.
O vídeo abaixo explica como ocorre a
síntese a liberação de luz para a formação dos picos em tempo real.
Texto traduzido: Catálogo do PyroMark Q24 da QIAGEN.
Vídeo: youtube.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
De
25 de novembro a 05 de dezembro acontecerão na UNIP Campinas/Swift, os
Minicursos de Verão, desta vez aberto a todos os alunos do curso de Biomedicina
da Universidade.
As
inscrições deverão ser realizadas pelo site. Os cursos oferecidos serão na área
de Hematologia, Citopatologia Ginecológica, Análises Veterinárias e
Coproparasitologia.
ATENÇÃO:
as vagas para o Minicurso de Técnicas Básicas em Hematologia já se esgotaram. Garanta
a sua vaga nos outros minicursos.
INSCRIÇÕES: http://biomedicinaunip.wix.com/minicursos
Realização:
Alunos do 4º ano de Biomedicina, Coordenação e Supervisão de Estágio.
Apoio:
UNIP, Biomedicina em Ação, Birds Boomerangs, Locadora Campineira.
Venho
deixar aqui o meu pedido de desculpas pela falta de atualizações no blog. São
muito os projetos que se acumularam, e infelizmente não consegui cumprir (mais
uma vez) a minha função aqui, devido à grande rapidez e importância dos outros.
Mas
estamos de volta à medida do possível!
Agradeço
a compreensão de todos.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
A Semana de Microbiologia
e Imunologia acontecerá de 7 a 11 de outubro, com as inscrições que vão até o
dia 13 de setembro. Trata-se de um evento idealizado e realizado por alunos do
Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas: Microbiologia e Imunologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Surgiu com o objetivo de
integrar os estudantes de graduação das áreas biomédicas de todo o país, e de
divulgar o Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas: Microbiologia e
Imunologia, proporcionando aos seus participantes um intercâmbio cultural e,
principalmente, científico, assim como o contato com pesquisadores de diversas
instituições do país.
Concomitante à
XIX Semana de Microbiologia e Imunologia, será comemorado o Centenário do
Professor Paulo de Góes, idealizador e fundador do Instituto de Microbiologia,
cujo nome foi adicionado ao nome da instituição como uma homenagem a todo o seu
trabalho e empenho dentro da Microbiologia.
Para mais informações, acesse: http://semanamicroeimuno.com.br/#
O texto acima foi adaptado para esta
publicação. Trata-se do texto indicado no site do evento.
sábado, 17 de agosto de 2013
Fotos enviadas por José Lacerda
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BIOMÉDICOS EM AÇÃO
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IMAGENS
Esse é o pessoal da Faculdade Santa Maria -
FSM, 4º período - Cajazeiras-PB. Na primeira foto: Niedja Ially, José Lacerda e Jullimara.
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Protótipo do coração artificial. Foto: Poli/USP - Agência Fapesp |
Matéria publicada
na Agência FAPESP, por Karina Toledo
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e
do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia desenvolveram o primeiro protótipo
brasileiro de coração artificial totalmente implantável. O dispositivo é
indicado para pacientes com insuficiência cardíaca, problema que afeta cerca de
6,5 milhões de pessoas no país e mata em torno de 25 mil todos os
anos – segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
O objetivo do equipamento, que ainda não foi
testado em humanos, não é substituir o coração e sim auxiliá-lo no bombeamento
de sangue enquanto o paciente aguarda um órgão para transplante. Os primeiros
experimentos realizados com bezerros apresentaram bons resultados.
“Em países desenvolvidos já existem modelos de
coração artificial totalmente implantáveis, mas o custo de importação é elevado
– mais de R$ 200 mil – e poucos têm acesso. Nossa ideia é desenvolver uma
versão nacional que custe em torno de R$10 mil”, contou José Roberto Cardoso,
diretor da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador da pesquisa financiada pela FAPESP.
Segundo Cardoso, há outros modelos de coração artificial
desenvolvidos no Brasil, no Instituto do Coração (Incor) da USP e até mesmo no
próprio Dante Pazzanese. Mas são todos equipamentos extracorpóreos. Nesses
casos, tubos saem do corpo do paciente e ficam ligados a uma maleta, onde está
a bomba e a bateria.
“O paciente precisa carregar essa maleta para todo
lado e o equipamento fica em contato com o ambiente. Além do incômodo, o grande
problema é o risco de infecção”, disse Cardoso.
O novo protótipo implantável começou a ser
desenvolvido em 2006. A bomba foi feita no Departamento de Engenharia
Mecatrônica da Poli e os motores elétricos e circuitos que controlam seu
funcionamento foram criados no Laboratório de Eletromagnetismo Aplicado,
coordenado por Cardoso. A parte médica e os ensaios com animais ficaram sob a
responsabilidade da equipe do Dante Pazzanese, instituto vinculado à Secretaria
de Estado da Saúde.
“A maioria dos modelos existentes no exterior usa
bombas do tipo axial, em que o sangue entra por um lado de um tubo e sai pelo
outro. Nós optamos por uma bomba do tipo radial, em que o sangue entra pelo
centro do cilindro e sai pela lateral”, contou Cardoso.
A vantagem, segundo o pesquisador, é que a bomba
radial funciona com uma rotação menor. Além de diminuir o ruído – algo
importante a se considerar em um dispositivo que fica dentro do corpo –, a
agressão ao sangue durante o bombeamento também é menor.
Dois tipos de problemas são mais preocupantes
quando o sangue é pressionado de forma exagerada: a liberação excessiva de
hemoglobina pelos glóbulos vermelhos – o que poderia intoxicar os rins e o
fígado – e a ativação das plaquetas, elevando o risco de trombose.
Por esse motivo, um dos grandes desafios dos
pesquisadores é prever o comportamento do sangue em função da pressão da bomba,
explicou Cardoso.
“O sangue é um fluido muito difícil de modelar,
pois é composto de partes líquidas e sólidas e, quando você pressiona, ele
diminui de volume. É diferente da água, que sempre mantém o volume constante.
Fazemos simulações por meio de ferramentas computacionais e experiências em
bancada para verificar se a distribuição está ocorrendo na velocidade prevista
e se não há pontos de estrangulamento”, explicou Cardoso.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
A 3ª edição da revista Biomedicina News foi lançada
pelo blog Biomedicina Padrão. Nela, há temas de bastante relevância para a
nossa área e que valem muito a pena serem lidos. Dentre eles, há uma matéria
minha (Thassia Teodoro), sobre os avanços nas
pesquisas da Fibrose Cística (FC). Aproveito e agradeço aqui ao Laboratório de
Doenças Infecciosas e Parasitárias da Unicamp, o qual realizo o meu estágio,
pelo contato com alguns dos pesquisadores que estão no grupo de pesquisa sobre
a FC, o que me despertou interesse em escrever sobre o assunto.
No mais, a revista está realmente INCRÍVEL!
Parabenizo ao Brunno Câmara pelo lançamento de mais uma edição, que a cada vez
surpreende mais. Se eu fosse vocês, não perderia essa leitura rsrs
Link da revista
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Fotos enviadas por Rodrigo Mendes de Carvalho
“São imagens da preparação dos reagentes para o teste de Aberrações Cromossômicas de células sanguíneas para avaliar a frequência de danos ao material genético de trabalhadores rurais envolvidos no manejo de agrotóxicos como parte de perfil populacional do Estado do Piauí numa tese de farmacologia clinica. Participação com colaborador acadêmico de biomedicina nos trabalhos científicos no Laboratório Central do Piauí - LACEN/ Setor de Toxicologia - LACEN/LABTOXGEN, e atualmente encontra-se temporariamente fora de atividade.”
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“São imagens da preparação dos reagentes para o teste de Aberrações Cromossômicas de células sanguíneas para avaliar a frequência de danos ao material genético de trabalhadores rurais envolvidos no manejo de agrotóxicos como parte de perfil populacional do Estado do Piauí numa tese de farmacologia clinica. Participação com colaborador acadêmico de biomedicina nos trabalhos científicos no Laboratório Central do Piauí - LACEN/ Setor de Toxicologia - LACEN/LABTOXGEN, e atualmente encontra-se temporariamente fora de atividade.”
Rodrigo Mendes de Carvalho CRBM 3765
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