sexta-feira, 12 de julho de 2013


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Ciências sem Fronteiras - Universidade Capenga

Vale a pena conferir o novo vídeo do canal Universidade Capenga no youtube, apresentado pelo Sérgio, aluno do CsF. O vídeo fala sobre o assunto, e mostra ainda como é o intercâmbio em uma universidade na Espanha.



Aqui no blog você pode conferir também uma entrevista com o Jonatam Crispim (autor aqui do Biomedicina em Ação), que foi aluno também do programa e fez seu intercâmbio na Finlândia. É só clicar aqui!
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quinta-feira, 11 de julho de 2013


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Biomédicos em Ação - UNIP/GO

Foto enviada por Tayson Mylon


3° período de Biomedicina - Universidade Paulista - UNIP. Goiânia - GO, Laboratório de Citologia. (Na foto: Tayson Maylon).

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A saúde comemora aprovação do Ato Médico, com vetos da presidente Dilma


Hoje (11 de julho) a presidente Dilma disse SIM À SAÚDE. A lei que regulamenta a profissão do médico, o chamado Ato Médico, foi sancionada, trazendo beneficiando a classe médica sem prejudicar outros profissionais da saúde. Isso porque alguns artigos foram vetados, o que torna este um momento de comemoração não só dos médicos, mas de todos os profissionais.
Entenda abaixo o que foi aprovado, o que a presidente vetou, e o motivo pelo qual biomédicos podem comemorar.

De acordo com o Diário Oficial da União, publicado hoje, foram mantidos os três primeiros artigos. O Art. 4º, que dispõe sobre as atividades privativas do médico (motivo de polêmica, e com razão), sofreu vetos da presidente:
I – formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica; (VETADO) [...]
VIII – indicação do uso de órteses e próteses, exceto as órteses de uso temporário; (VETADO)
IX – prescrição de órteses e próteses oftalmológicas; (VETADO)
O §2º foi também vetado, e dizia o seguinte: “Não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva.”. Entende-se com este parágrafo, que apenas estas atividades não são privativas dos médicos, e para maior clareza, ele foi retirado, não restringindo, portanto, a atuação dos outros profissionais.
Para os biomédicos, o § 4º que tratava dos procedimentos invasivos e suas caracterizações era o mais polêmico. No entanto, entende-se que com os vetos realizados, as habilitações de acupuntura e estética estão preservadas pelo seguinte:
I – invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos; (VETADO)
II – invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos; (VETADO)
III – invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos. (MANTIDO)
Pelo exposto, entende-se que os vetos foram necessários nos pontos onde se caracterizavam os procedimentos invasivos referentes à acupuntura e estética, mantendo o inciso III, que já era de competência do médico. É válida aqui uma comparação com o que foi mantido no Art 4º, inciso III, referente a procedimentos terapêuticos e estéticos, que novamente voltam-se à acupuntura e biomedicina estética: “indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias;” (MANTIDO). Aqui, entende-se pelo veto do § 4º que ainda assim tais habilitações foram preservadas, visto que SOMENTE os procedimentos invasivos que atinjam os órgãos internos são privativos do médico, como exemplo de procedimento estético, as cirurgias plásticas.
Outro veto sensato da presidente Dilma é o que aparece no primeiro ponto do Art. 5º do projeto, que restringia o acesso a cargos de direção e chefia de serviços médicos apenas aos médicos, impedindo que eles fossem assumidos por outros profissionais da saúde.


Sendo assim, vamos comemorar! Parabenizamos os médicos pela conquista da regularização da profissão, e desejamos que isto seja o estopim de uma nova era na saúde brasileira. Desejamos também, que num futuro muito próximo todos da equipe de saúde possam se respeitar e se ajudar, como deveria ser. Parabenizamos principalmente a todos que lutaram para que estes pontos fossem vetados. A união de todas as classes de profissionais da área da saúde venceu, mas que fique claro, é só um começo, mas que podemos aplaudir de pé.

Informe-se mais:
Link do Diário Oficial da União: Clique aqui
Bem-Estar: Clique aqui
Correio Braziliense: Clique aqui 
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quinta-feira, 4 de julho de 2013


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Novidade no blog!


Você é desses desesperados com a bioquímica, ou super inimigo do Lehninger, Campbell, Marzzoco e companhia? Conhece alguém que seja? Mas então pode vir, porque a bioquímica não é tão vilã quanto parece.
Hoje lançamos aqui no blog um espaço voltado para todos que odeiam a bioquímica, mas também para uma interação com aqueles que a amam.
Funciona da seguinte forma: você tem uma dúvida, clica na página “Espaço da Bioquímica” e manda ela para nós. Nós vamos (tentar) te ajudar enviando a resposta para o seu e-mail, e com isso você aprende, nós aprendemos, e todos ficam felizes, porque as melhores perguntas ou as mais convenientes podem virar uma postagem no blog.
Vale lembrar mais uma vez: a maioria das perguntas serão respondidas por mim (autora do blog). E como todos já sabem, eu sou uma mera graduanda de biomedicina, amante de bioquímica e fisiologia (com um amor no modo “iniciante” da microbiologia, uma paixonite por bioestatística... e é, está bom rsrs). Mas como podem perceber, não sou especialista em nenhum destes assuntos, só curiosa. Portanto, podemos errar.
Sendo assim, vamos encarar este espaço como sendo uma “troca de ideias”, onde eu ajudo vocês, e vocês me ajudam a estudar mais mandando perguntas!
Espero que todos nós possamos aproveitar desta novidade do Biomedicina em Ação. Sejam todos muito bem vindos, e que Lehninger torne-se nosso amigo.


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quarta-feira, 3 de julho de 2013


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Quantos átomos morrem no teu corpo?

A Horizon, revista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Portugal, mais uma vez com o seu espaço aqui no Biomedicina em Ação. E esta semana, o artigo é inédito! Em primeira mão, um pré-lançamento da próxima edição da revista. Vale a pena conferir!


Desde que começou a ler este artigo, já morreram mais de 40 000 átomos no teu corpo!!!

Mas vamos devagar... Como já se sabe, o corpo humano é feito de átomos, e estes por sua vez têm um núcleo muito pequeno no centro – de fato, ele é tão pequeno que se o átomo fosse a Terra inteira, o núcleo seria do tamanho de um campo de futebol – e eletrões à volta dele que ocupam o espaço quase todo. Acontece que alguns átomos têm núcleos suicidas (ou radioativos, como preferir). Estão absolutamente normais e, de um momento para o outro, o núcleo atira uma partícula para os vizinhos e morre, transformando-se em outro.
O físico Neozelandês Ernest Rutherford descobriu, no início do século XX, que a quantidade de átomos de um determinado tipo que morre em cada segundo é sempre proporcional ao número de átomos que existem – o leitor mais atento notará que esta quantidade deve então seguir uma lei exponencial – e a constante de proporcionalidade é o inverso do tempo que os átomos vivem em média.
O corpo humano é feito de vários tipos de átomos (especialmente Hidrogênio, Oxigénio e Carbono) e alguns deles são mais instáveis que outros. O Carbono-14 (C14) e o Potássio-40 (K40) são dois tipos de átomos particularmente malucos e aqueles que morrem mais frequentemente no teu corpo (ver tabela). Em cada segundo, há cerca de 3 mil átomos de C14 e 5 mil de K40 morrendo. Ou seja, desde que você nasceu já morreram dentro de ti vários biliões! Parece muito, mas corresponde a milhões de vezes menos do que o número total de átomos que existe num só cabelo.
Mas se acha que então saber isto não serve para nada, está muito enganado! Conhecendo este processo, e olhando para ossos de antigos animais, se soubermos a quantidade de átomos radioativos que eles ainda têm, é possível descobrir... a sua idade! E é também desta forma que se descobriu que a Terra existe há cerca de 4 mil milhões de anos.
É verdade... saber o ritmo a que os átomos do corpo humano morrem permitiu determinar a idade da Terra, saber há quanto tempo viveram os dinossauros, quando se extinguiram, perceber a evolução das espécies e descobrir que os nossos antepassados viveram na água.. Nada mau, não é?

Isótopo
Quantidade
Tempo médio de vida (S)
Atividade (Bq)




C-14
8,4 x 1014
2,6 x 1011
3,2 x 103
K-40
2,7 x 1020
5,7 x 1016
4,7 x 103


FERREIRA, J. – Pré-lançamento da 2ª edição da revista Horizon, de Lisboa, Portugal.

Facebook: Horizon
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sexta-feira, 28 de junho de 2013


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Minicursos de Inverno - Biomedicina 2013

Aconteceu entre os dias 13 a 21 de maio a primeira edição dos “Minicursos de Inverno”, o qual eu tive o prazer de trabalhar como monitora. Devido a compromissos da Universidade, os minicursos tiveram que ser adiantados à data que se imaginava, porém nada impediu com que fosse um sucesso. Devo meus parabéns à supervisora de estágio Jessyka Farrah pela iniciativa, à coordenadora do curso de biomedicina Ana Beatriz Rossetti Santos pelo apoio, aos alunos do 4º ano que se empenharam para a realização do evento, e a todos os que estiveram presentes e que sem dúvidas nenhuma abrilhantaram o evento.
Cada minicurso teve a duração de 8 horas, dividas em dois dias, sendo composto por aula teórica e prática. Os temas foram “Práticas em Urinálise”, “Preparo e controle de qualidade de meios de cultura”, “Citologia Hormonal” e “Citograma Nasal” (tema da pesquisa da aluna e ministrante deste minicurso, Raissa Lima). Durante o evento, foram arrecadadas caixas de luvas que serão doadas à clínica Esperança e Vida, que trata voluntariamente de pacientes portadores do vírus HIV.
Abaixo seguem fotos dos dias de minicurso:
   





Agradeço a todos os envolvidos. Desejo que projetos como este tomem cada vez mais voz em nossa Universidade, e que alunos empenhados em crescer profissionalmente nunca deixem que isso se acabe. 
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quarta-feira, 26 de junho de 2013


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Biomédicos em Ação - UNIMAR - Marília,SP

Foto enviada por Gabriele Monteiro


1° termo de Biomedicina - Universidade de Marília - UNIMAR. Marília - SP. (Na foto: Gabriele Monteiro e Andreia Sgaraboto).

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Congresso de Diabetes - São Paulo

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Workshop - São Paulo [Nova turma]


§  Quais são as perspectivas do Biomédico no mercado da saúde?
§  Por que a carreira na indústria é muito mais rentável?
§  Quais são os atributos necessários para o Biomédico ingressar na indústria?
§  Em quais empresas trabalhar? Como ter um “Q.I.” em São Paulo?

Encontre as respostas para estas e outras perguntas no Workshop Biomédicos Executivos que será realizado nos dias 08 e 09 de Agosto em São Paulo.
Lá, você fará uma imersão no mundo dos negócios Biomédicos através de resolução de cases, aulas expositivas e atividades de brainstorming.
Faça parte deste seleto grupo e saia da rotina.

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Ressonância Magnética Nuclear - Horizon (Lisboa)

A Horizon é uma revista criada pelos alunos do Departamento de Física (DF) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Trata-se da primeira edição da revista que é bastante abrangente, com temas que despertam a atenção também da área médica, e traz textos também para leigos. Semanalmente vocês poderão acompanhar aqui no blog um artigo da revista, e nesta semana, apresentamos o artigo da aluna de Mestrado Integrado de Engenharia Biomédica e Biofísica da FCUL, Andreia Gaspar. Para ler toda a revista, basta clicar aqui. No site há links para contato e redes sociais. Vale a pena conferir! 
Capa da edição do verão 2013 da revista.

Ressonância Magnética Nuclear

A ressonância magnética nuclear é um fenômeno físico que foi inicialmente descrito por Isidor Rabi e lhe valeu o Prêmio Nobel da Física em 1944. As três palavras que descrevem o fenômeno permitem compreender o seu funcionamento:
É nuclear e magnética porque os núcleos de grande parte dos átomos se comportam como pequenos ímãs. O núcleo do átomo que existe em maior quantidade no corpo humano (hidrogênio), composto apenas por um próton, tem spin (tal como os elétrons). O spin é um momento angular, ou seja, o núcleo, que tem carga elétrica, comporta-se como um pequeno loop de corrente, e assim gera um campo magnético. A direção deste campo magnético precessa com uma determinada frequência, como um pião quando está a abrandar. Em situações normais estes ímãs estão orientados aleatoriamente e assim os seus campos magnéticos tendem a anular-se.
Por outro lado, cada sistema em oscilação tem uma determinada frequência natural. Se ele é forçado a oscilar por um estímulo externo periódico (com uma dada frequência de oscilação), a resposta será mais acentuada quanto mais próximas estiverem as duas frequências. Este é o fenômeno de ressonância. Por exemplo, quando se empurra alguém num balanço, se a frequência do forçamento – correspondente à altura em que se empurra o balanço – for diferente da natural – associada ao tempo em que o baloiço atinge o ponto mais alto – então o movimento será muito irregular e as oscilações pequenas. Contudo, se as duas frequências estiverem alinhadas – o forçamento é feito exatamente quando o balanço atinge o ponto mais alto – consegue-se atingir oscilações muito maiores.

Quando os núcleos estão sob a ação de um campo magnético constante, estes pequenos ímãs alinham-se com a direção do campo externo. Aplicando também um segundo campo, menor e a oscilar com a frequência natural dos núcleos, coloca-se o sistema em ressonância.

Quando os átomos de um dado material (como o corpo humano) sentem a ação do campo oscilante, parte dos núcleos que tenham essa frequência natural absorvem energia – tomando assim o sentido do campo constante – e os seus movimentos de precessão entram em fase. Ao retirar o campo magnético oscilante, os núcleos reemitem essa energia, criando um sinal eletromagnético que pode ser medido pelos detectores.
 Apesar de o princípio físico descrito ser conhecido há mais de meio século e a primeira imagem em 1D ter sido obtida em 1952, só em 1977 é que a primeira ressonância magnética de corpo inteiro foi feita, publicada no inicio de 1980.
A aplicabilidade dos princípios descritos para a obtenção de informação anatômica enfrentou vários desafios técnicos. Em primeiro lugar, a seleção da zona a estimular implica a criação de um gradiente de campo numa das direções, de forma a selecionar um intervalo para a frequência natural, e assim se delimitar um corte. Contudo, permanecem duas direções por definir, pelo que se realiza um gradiente em fase e outro em frequência em direções perpendiculares de modo a que se possa determinar posteriormente a localização do sinal recebido/emitido. Estes desenvolvimentos foram premiados em 2003, com a atribuição do prêmio Nobel da medicina ao químico Paul Lauterbur e ao físico Peter Mansfield pelo seu crucial contributo para o desenvolvimento da técnica médica.
A distinção entre tecidos é conseguida pois a intensidade do sinal depende da densidade dos átomos de hidrogênio na zona em análise, o tipo de tecido e a sequência de radiofrequência utilizada (não se usa uma só frequência, mas sim uma série delas, de modo a conseguir observar determinadas estruturas em detrimento de outras).
Os custos elevados associados à manutenção do equipamento, bem como a possibilidade de claustrofobia por parte do doente, surgem como os principais fatores contra a sua aplicação. No entanto, a não utilização de radiação ionizante é a maior vantagem, e em mais de 30 anos não existe qualquer registo de efeitos biológicos adversos. É claro que, como durante todo o exame o paciente está sujeito a um campo magnético intenso, não poderá ter piercings paramagnéticos nem tatuagens com determinadas tintas. Do mesmo modo, alguns implantes, como pacemakers, poderão impedir a realização do exame.
Os avanços mais recentes nesta técnica têm fomentado o desenvolvimento da ressonância magnética funcional. Esta modalidade implica a obtenção de imagens associadas ao metabolismo local. Usando como marcador a hemoglobina com oxigênio, é possível observar o local do cérebro mais irrigado, ou seja, o mais ativo. Esta técnica tem sido utilizada para avaliar a resposta do cérebro a vários estímulos em doentes com Doença de Parkinson ou Alzheimer.
O desenvolvimento mais recente nesta área corresponde à obtenção de medidas de difusão, que permitem conhecer as características de mobilidade das moléculas. Esta modalidade tem aplicações na tractografia, que estuda as vias nervosas presentes no cérebro.

Apesar da técnica de ressonância magnética ter a sua origem num princípio descoberto há várias décadas, as suas potencialidades superaram muito a aplicação inicial.

A capacidade de obter informação sobre as funções cerebrais, por exemplo, é muito importante como método de investigação, mas a técnica é também alvo de muita investigação científica, pelo que se pode esperar uma expansão das suas áreas de aplicação nos próximos anos.

Texto: GASPAR, A. Ressonância Magnética Nuclear- Aparelhos e Aplicações. Horizon - Revista do Departamento de Física da FCUL, Lisboa, p.12-13, 2013. Disponível em: < http://horizon.fc.ul.pt/sites/default/files/backup/edicao_0_web_0.pdf>. Acessado em 25 jun. 2013. 
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