domingo, 3 de março de 2013


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Doença de Alzheimer: efeito colateral da evolução!



             Pesquisa recentemente publicada na Espanha traz uma elucidação sobre a Doença de Alzheimer, e sugere que a doença pode ser efeito colateral da evolução, assim seu precioso blog, "Biomedicina em Ação", resolve deixar você informado sobre o assunto!!!
               Antes de mostrar a pesquisa gostaríamos primeiro fazer um breve resumo sobre o assunto.

      A Doença de Alzheimer (DA) interrompe processos metabólicos essenciais que mantêm os neurônios saudáveis. Estes rompimentos fazem com que as células nervosas do cérebro pararem de trabalhar e percam suas  conexões com outras células nervosas, e, finalmente, morrem. A destruição e a morte de células nervosas faz com que haja falha de memória, alterações de personalidade, problemas na realização de atividades diárias, e outras características da doença.
Os cérebros de pessoas com DA têm uma abundância de duas estruturas anormais- amiloides placas e emaranhados neurofibrilares , que são feitas de proteínas deformadas. Isto é especialmente verdadeiro em certas regiões do cérebro que são importantes para a memória.
A terceira característica principal da doença de Alzheimer é a perda das conexões entre as células. Isto conduz à diminuição da função celular e morte célula.


Segue abaixo a matéria publica no site da revista Veja em 01/03/2013.

Alzheimer pode ser 'efeito colateral' da evolução do cérebro

Pesquisa sugere que a doença se origina em uma região do cérebro responsável pelo desenvolvimento do raciocínio, encontrada só em humanos
A doença de Alzheimer pode ser um "efeito colateral" ocasionado pela evolução do cérebro do homem, ao menos segundo as conclusões de um estudo publicado nesta semana, no periódicoJournal of Alzheimer's Disease. De acordo com a pesquisa, a doença está associada à vulnerabilidade de uma determinada região do cérebro responsável pela cognição.
A pesquisa, feita pelo Centro Nacional de Investigação sobre a Evolução Humama, na Espanha, estudou a doença em sua fase inicial. De acordo com o trabalho, nessa etapa, o Alzheimer é caracterizado por um defeito metabólico no lobo parietal do cérebro — uma região do órgão responsável pela capacidade cognitiva e que diferencia o homem dos outros animais, inclusive dos demais primatas.
O desenvolvimento dessa área do cérebro, que não é encontrada em outras espécies, é considerado pelos pesquisadores como a maior mudança no cérebro humano nos últimos cinco milhões de anos. Os autores sugerem que a vulnerabilidade dessa região cerebral esteja associada à origem da espécie, pois o desenvolvimento do lobo parietal nos humanos modernos influenciou a organização espacial do cérebro, provocando mudanças na vascularização e no controle de energia, o que torna essa área sensível aos danos metabólicos relacionados à doença.
Para Emiliano Bruner, um dos autores do estudo, o trabalho abre um novo campo de pesquisa sobre a doença, que até agora era associada aos danos celulares nas áreas temporais e frontais do cérebro. Ele acredita que os prejuízos nessas áreas não são a causa da doença, mas uma de suas consequências. 
De acordo com o pesquisador, a identificação do lobo parietal como origem do Alzheimer poderia justificar o fato de a doença não afetar outras espécies, uma vez que se trata de uma zona cerebral presente apenas no Homo sapiens. Burner acredita que a seleção natural não eliminou o Alzheimer porque a doença surge principalmente em idades avançadas, quando o indivíduo já não pode mais se reproduzir.

Conheça a pesquisa
ONDE FOI DIVULGADA: periódico Journal of Alzheimer's Disease
QUEM FEZ: Emiliano Bruner e Heidi Jacobs
INSTITUIÇÃO: Centro Nacional de Investigação sobre a Evolução Humama, na Espanha
RESULTADO: O surgimendo da doença de Alzheimer pode estar relacionado ao desenvolvimendo do lobo parietal, região do cérebro responsável pela capacidade cognitiva que diferencia o homem dos outros animais, inclusive os demais primatas.

Fontes:
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sábado, 2 de março de 2013


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Área de atuação: Embriologia e Reprodução

Uma das áreas de atuação do Biomédico segundo o CFBM é embriologia e a reprodução humana, uma área que vem crescendo exponencialmente e atraído muitos profissionais. A Reprodução Humana Assistida é um conjunto de técnicas que visa a viabilização da gestação de mulheres com problemas para engravidar, e o biomédico especialista nesta área pode atuar como como embriologista.  Assim o Blog “Biomedicina em Ação” desvenda a área e mostra os aspectos da carreira e como fazer para ser um embriologista clínico.


O que é embriologia?
Embriologia é a ciência que estuda a formação e o desenvolvimento dos órgãos e sistemas do ser humano.  Todo organismo sofre mudanças progressivas durante sua vida. Essas mudanças são muito mais pronunciadas e rápidas nas fases mais jovens do desenvolvimento, principalmente na fase embrionária. E embora o nascimento seja um momento que marca o término de uma fase e o início de outra, não representa o fim dos processos de desenvolvimento humano. A embriologia se ocupa das transformações sofridas pelo óvulo até o nascimento. Em termos didáticos, engloba o período de gametogênese, fertilização, clivagem, gastrulação e organogênese.
Assim, cabe aos Embriologistas investigar os diversos aspectos da fertilidade, bem como a sua deficiência. Eles executam serviços rotineiros de procedimentos diagnósticos e terapêuticos embriológicas, como a fertilização in vitro (FIV), em hospitais e clínicas, comunicam-se com os pacientes sobre as opções de tratamento específicas sobre soluções de infertilidade, fertilidade e pesquisa com outros médicos, aconselhamento, enfermagem e pessoal administrativo.
Embriologistas clínicos precisam de uma compreensão teórica e prática da biologia reprodutiva humana, embriologia, infertilidade e tecnologia de reprodução assistida . Eles também precisam manter-se atualizado com as normas vigentes e legislação envolvendo esses temas. A embriologia é um campo de rápido desenvolvimento que tem visto um crescimento enorme nos últimos 20 anos. 

Atividades típicas de trabalho

O trabalho de um embriologista clínico pode envolver:

Ø determinar os níveis de fertilidade dos indivíduos;
Ø a coleta de óvulos e espermatozoides (gametas) de pacientes para processamento; (atividade restrita a médicos)
Ø mantendo a viabilidade de gametas e embriões, tecidos durante o processamento;
Ø micromanipulação e teste de adequação de cada gameta;
Ø preparação de gametas e do meio ambiente para a FIV e facilitação de fertilização;
Ø utilizando tecnologias de reprodução assistida (ART) para ajudar com infertilidade;
Ø preservação de gametas e embriões para uso futuro;
Ø cultura de embriões e criopreservação;
Ø monitoramento do desenvolvimento embrionário;
Ø seleção de embriões para transferência para as mulheres beneficiárias, de pesquisa ou outro uso pretendido e a implantação de embriões em órgãos reprodutivos;
Ø monitoramento e manutenção cryobanks;
Ø manter uma compreensão da biologia reprodutiva humana, embriologia, infertilidade e arte;
Ø ter conhecimento e cumprimento de controle de qualidade, questões éticas e regulamentos em torno de gametas e manipulação de embriões;
Ø cuidados e manutenção de equipamentos;
Ø manutenção de registos.

Cabe aos embriologistas – médicos, biólogos, biomédicos – iniciar a cultura dos óvulos e espermatozoides para a fertilização, e entregar o cateter ao médico para a fecundação do embrião. As oportunidades de trabalho incluem, além das clínicas de reprodução humana e bancos de sêmen, as instituições de pesquisa no ramo da biologia, veterinária e genética.

Como seguir a área?
Especialização na área de embriologia e reprodução humana, que pode ser feito na categoria Lato sensu e/ou Stricto Sensu ( Mestrado e Doutorado ).
Assim concluímos mais uma matéria sobre as áreas de atuação da Biomedicina! Gostou, se interessou? Contate-nos, ficaremos felizes em ajuda-los!

Gostaria de saber mais:
Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE): http://www.sbte.org.br/
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH):

Fontes:
http://www.anatomiaonline.com/anatomia-materiais-de-anatomia-humana/embriologia/introducao.html
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UNITUBE CONECTION - Biomedicina no Youtube

Mais uma parceria do Biomedicina em Ação! Desta vez, direto de Aracaju para o Youtube. Denize e Raphaella são duas estudantes de Biomedicina, que tiveram a ideia de iniciar uma espécie de “vlog” contando um pouco da sua vida de universitárias. O vídeo que foi feito sem grandes intenções, acabou ganhando o apoio dos professores, e agora elas pretendem continuar o trabalho para mostrar e falar mais sobre a profissão, mostrando a importância do curso.
Os vídeos postados no canal UNITUBE CONECTION estarão também aqui no Biomedicina em Ação, e vocês poderão acompanhar os vídeos, que certamente serão bem descontraídos.



Até os próximos!
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domingo, 24 de fevereiro de 2013


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Distúrbio do metabolismo de Carboidratos

Segundo estudo atualizado pelo CENSO-IBGE-2010 realizado pelo Ministério da Saúde, com a colaboração da Sociedade Brasileira de Diabetes, no Brasil há um número estimado de 12.054.827 (doze milhões cinquenta e quatro mil oitocentos e vinte quatro) pessoas com algum tipo de Diabetes. (SBD – 18 de Abril de 2012).


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


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Próximos cursos ASGARD - GO,SP,PE

A ASGARD Cursos é uma empresa que oferece cursos de aperfeiçoamento e atualização de profissionais e estudantes das áreas da saúde (Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Nutrição, Biologia e Medicina). A equipe conta com profissionais altamente qualificados, atuantes no mercado de trabalho e, na maioria das vezes, docentes das melhores faculdades do Brasil. Confiram os próximos cursos a serem promovidos pela ASGARD, nos estados de Goiás, São Paulo, Pernambuco:















Inscrições e informações: ASGARD Cursos

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


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Neuroética - CH


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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


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Oportunidade de Estágio em São Paulo,SP

A Sanofi Brasil oferece Estágio de Farmácia e Pesquisa Clínica, no bairro do Morumbi, em São Paulo-SP.

Os pré-requisitos são:
Ø Cursos:Farmácia, Biomedicina ou Biologia
Ø Ano de Formação: 12/2013 a 12/2016
Ø Período de Estudo: Noturno
Ø Inglês: Avançado
Ø Horário de Estágio: 09h às 16h15

Benefícios: 
Ø R$:R$ 1.630,00
Ø VR: R$524,00
Ø Assistencia Médica Odontológica Mediservice
Ø Vale Transporte
Ø Seguro de Vida
Ø Reembolso de Medicamentos
Ø Previsão de início:
Ø Imediato

Obs.: o processo será online.
Para mais informações, acesse: Page Talent
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


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Como construir um microscópio óptico em casa

O sonho de todo biomédico é ter um microscópio. Bom, pelo menos esse é um dos meus sonhos de consumo. Mas sabemos que ter um microscópio não é tão simples como se pensa.
Encontrei então uma forma de construir um microscópio óptico! (palmas!!!) Obviamente não se compara aos que geralmente temos acesso no laboratório, mas pode saciar a vontade de ter um na sua casa, além de que você ainda poderá se gabar que foi você mesmo quem construiu.
(Microscópio caseiro construído com objetiva de webcam e CD-ROM)
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A autoclave

   Muitos já estão cansados de saber, outros ainda têm dúvidas, e muitos estão chegando agora e nunca tiveram contato com a autoclave, equipamento mais utilizado para a esterilização de materiais para manuseio e descarte.
  Encontrei um vídeo no site Ponto Ciência que mostra passo a passo do funcionamento de uma autoclave. Confira!


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domingo, 10 de fevereiro de 2013


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Células matadoras podem controlar o vírus da Aids

Pesquisadores norte-americanos e brasileiros testam com sucesso a eficácia de linfócitos T no combate ao HIV
Matéria publicada na revista FAPESP em outubro de 2012, traz uma nova abordagem ainda em estudo ao combate do vírus do HIV, a matéria escrita por  Maria Guimarães, trata de aspectos sobre o vírus e sobre o sistema imunológico, devido a sua importância e também como uma maneira de revisar alguns conceitos em imunologia o Blog Biomedicina em Ação resolveu postar a matéria na íntegra, espero que possa ajudar a todos e com certeza trazer uma nova esperança a esse temido vírus que a décadas vem assombrando a humanidade.
Segue abaixo o texto na íntegra:
Na guerra contra o HIV, vírus que causa a Aids, a busca por desenvolver uma vacina costuma se concentrar nos anticorpos, as proteínas do sistema imunológico responsáveis por atacar invasores. Um grupo de pesquisadores norte-americanos e brasileiros pode ajudar a mudar esse panorama – ou pelo menos ampliá-lo –, de acordo com resultados publicados neste domingo (30/9) na Nature. Eles mostraram que um tipo específico de linfócitos T – as células que orquestram o combate a infecções – tem um papel importante no combate aos vírus e estimular a sua produção pode vir a ser uma arma eficaz.
As estrelas do estudo são as células T CD8+, responsáveis por controlar a carga viral nos pacientes conhecidos como “controladores de elite” – pessoas que, apesar de infectadas com o HIV, não desenvolvem os sintomas da doença. “Uma em cada 300 pessoas infectadas consegue controlar a replicação do vírus”, explica o patologista David Watkins, da Universidade de Miami, coordenador do estudo. Em 70% dessas pessoas, segundo ele, é possível detectar uma assinatura genética especial, que agora se sabe estar relacionada ao funcionamento das células CD8. Falta ainda entender exatamente como funciona essa relação.
O importante é que esses linfócitos conseguem, por meio de uma ação tóxica, aniquilar as células do organismo invadidas pelo HIV. “O vírus precisa de células para se replicar, e as CD8 matam essas fábricas”, explica o pesquisador norte-americano, fluente em português graças a uma longa e frutífera colaboração com colegas brasileiros.
Um vírus aparentado ao que causa Aids em seres humanos, o vírus da imunodeficiência símia (SIV), foi usado para testar a eficácia dessas células imunológicas. Nas mãos da geneticista Myrna Bonaldo, do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, a vacina contra febre amarela produzida na própria instituição ganhou fragmentos de DNA do SIV e foi aplicada em macacos rhesus infectados. O resultado foi marcante: “todos os macacos estão conseguindo controlar a replicação do vírus”, comemora Watkins. A eficácia é um mistério, porque nem todos os controladores de elite humanos conseguem combater tão bem a infecção. “Precisamos entender como isso funciona antes de podermos pensar numa vacina contra Aids”, ele completa, cauteloso.
Para o norte-americano, a colaboração com o grupo carioca é essencial pela experiência em produzir uma vacina segura que já imunizou mais de 400 milhões de pessoas. “A Fiocruz é líder nessa área, está produzindo a maior parte da vacina contra febre amarela usada no mundo”, afirma. O segredo do sucesso deve estar, em sua opinião, no fato de ser uma vacina viva, com vírus ativos embora atenuados – e por isso incapazes de causar a doença. Algum elemento dessa atividade viral, que ainda precisa ser desvendado, pode também ser responsável pelo sucesso da vacina modificada em ajudar os macacos a combaterem o SIV.
“Nosso estudo aponta um novo caminho possível, não mais focado em anticorpos, mas em controle da replicação do vírus mediante a indução da produção de células T CD8 protetoras pelo organismo”, explicou Myrna à assessoria de imprensa da Fiocruz. “É como se, na rodovia do estudo de vacinas para a Aids, estivéssemos fixando uma placa nova, apontando para um novo caminho, baseado na abordagem celular.”
Fonte:
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