segunda-feira, 16 de abril de 2012
Esta reportagem foi inteiramente retirada do site da Revista Veja - de 13/04/2012
Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no periódico PLoS Pathogens demonstrou de que maneira células-tronco de humanos podem ser geneticamente projetadas para combater o vírus HIV. O estudo, que é uma expansão de trabalhos anteriores, foi conduzido na Universidade da Califórnia, Los Angeles, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, esses resultados podem embasar uma abordagem que consiga, de fato, erradicar o vírus em pessoas infectadas.
Nesse trabalho, os cientistas obtiveram linfócitos T CD8 de um indivíduo infectado pelo vírus HIV. Esses linfócitos auxiliam o organismo no combate a infecções, já que contêm receptores capazes de reconhecer e destruir células cancerígenas e infectadas, inclusive pelo HIV. No entanto, o organismo de um ser humano não possui quantidades suficientes de CD8 para erradicar a infecção pelo vírus no corpo.
A partir dos linfócitos T CD8, os pesquisadores clonaram tais receptores presentes neles e os utilizaram para construir geneticamente células-tronco de sangue humano, que foram inseridas em tecido vivo humano implantado em camundongos. Esses animais foram induzidos a uma infecção pelo vírus HIV semelhante à doença em homens.
Resultados
Os autores do estudo observaram que essas células-tronco foram capazes de formar novos linfócitos maduros que podem atacar o HIV em tecidos onde o vírus permanece e se reproduz. Eles realizaram uma série testes de sangue, de plasma e de órgãos nos animais duas e seis semanas após a experiência. Com os exames, eles identificaram que o número de células T CD4, que fazem parte do sistema imunológico e que são as principais infectadas e destruídas pelo vírus HIV, aumentou, ao passo que a quantidade do vírus no organismo diminuiu. Os pesquisadores ainda notaram que as células-tronco implantadas conseguiram se desenvolver e migrar para os órgãos e combater a infecção neles.
Porém, os autores do trabalho reconhecem que a experiência, por ter sido feita em animais, mesmo que eles tenham recebido tecidos humanos, pode surtir resultados diferentes em humanos. Mesmo assim, os pesquisadores estão otimistas. “Acreditamos que esse é o primeiro passo no desenvolvimento de uma abordagem mais agressiva para corrigir os defeitos das células do sistema imunológico, que permitem a persistência do vírus HIV em pessoas infectadas”, afirma Scott Kitchen, professor de medicina da Universidade da Califórnia e coordenador do estudo.
Fontes: Revista Veja
Imagem: Ciência Diária
quarta-feira, 4 de abril de 2012
"Pra te enlouquecer,pra te enlouquecer,todas,todas que estudaram não conseguem esquecer!"
Não entendeu nada do vídeo? Dê uma olhadinha na postagem abaixo,vai resolver uma boa parte do seu problema! rsrs Momento descontração para vocês!
A glicólise (ou via glicolítica)
é uma via central, quase universal de catabolismo de carboidratos. É o primeiro
estágio do metabolismo, e consiste em um processo anaeróbico (processo de fermentação), com
saldo positivo de 2 ATP (adenosina trifosfato) e 2 piruvatos (que podem ser
convertidos a lactato ou a Acetil-CoA, e entrar no Ciclo de Krebs). Mas
para entender esta via, é necessário que saibamos de onde veio a glicose que
será usada para a formação dessa energia.
O corpo humano (assim como todos os seres
vivos) necessita de energia para a realização de suas funções vitais. Os
carboidratos são fontes rápidas de energia, e serão degradados por enzimas digestivas para que passem da luz intestinal ao sangue, visto que o organismo
não é capaz de absorver moléculas maiores. Esses carboidratos serão degradados
até que cheguem ao monossacarídeo glicose. A glicose é uma molécula
formada por 6 átomos de carbono que, além de um excelente combustível, é também
uma precursora muito versátil, capaz de suprir uma enorme variedade de
intermediários metabólicos em reações biossintéticas.
A glicose proveniente da alimentação será a
base para a formação de energia necessária para a manutenção do nosso
organismo, e para que realizemos nossas funções diárias.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Por Amanda Rossi - Reportagem retirada do site G1(do dia 24/03-2012)
O Ministério da Saúde montou um grupo de trabalho para discutir a inclusão da fertilização in vitro na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2012 -- sete anos depois da primeira portaria que determinava o atendimento para casais que precisassem do procedimento. Se a medida for aprovada, será a primeira vez que o governo federal vai bancar os custos da mais eficiente forma de engravidar para quem tem problemas de fertilidade -- um procedimento que pode custar até R$ 50 mil por tentativa em médicos particulares.
A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida onde óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório. Depois, o embrião é implantado diretamente no útero na mãe. A técnica tem mais sucesso que a inseminação artificial, mas também é mais cara. Em clínicas particulares, o custo de uma tentativa gira em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil, mas pode ir a R$ 50 mil. A chance de engravidar na primeira tentativa é de 30%, dependendo da idade da mulher.
O Ministério da Saúde confirmou a intenção de colocar o procedimento na tabela do SUS até o fim do ano, mas não quis dar detalhes sobre como e exatamente quando isso iria acontecer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferiu não comentar a movimentação no Ministério sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, estão sendo discutidos quais seriam os impactos financeiros da medida e onde seria implantado o serviço.
No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que estava estudando colocar técnicas de "reprodução assistida" no SUS, sem especificar exatamente qual delas. Ao G1, a assessoria confirmou que uma das técnicas em estudo é a fertilização in vitro.
Atualmente, são oferecidos pelo SUS 31 procedimentos de reprodução humana assistida -- a maioria, exames preparatórios para tratamentos mais complexos, como a própria fertilização.
A coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul, de Brasília, Rosaly Rulli, faz parte do grupo de trabalho do Ministério. “Não está sendo discutido nada além da fertilização in vitro. O ministério já tem vários programas para o restante [das áreas da reprodução humana assistida], só a fertilização que não tem”, diz ela.
"Tivemos a primeira reunião no final de fevereiro. Agora, há outra reunião marcada para abril. Estamos avançando”, conta. O hospital é referência em fertilização in vitro gratuita, com verbas do governo do Distrito Federal.
A primeira vez que surgiu a possibilidade de colocar a fertilização no SUS foi em março de 2005, quando o Ministério publicou uma portaria que determinava o oferecimento da fertilização pelo SUS a pessoas com dificuldade para ter filhos. Quatro meses depois, ela foi suspensa para a avaliação dos impactos financeiros.
“A grande dificuldade foi [a falta de] recursos. Esse é um tipo de tratamento que tem um custo elevado. Quando fomos debater a política com estados e municípios, houve um movimento muito forte que pontuou que isso não era prioridade”, lembra o senador Humberto Costa, que era ministro da Saúde em 2005, quando o programa foi lançado.
“Hoje há uma demanda cada vez maior da sociedade. Além disso, ao longo destes últimos anos, muitas coisas que eram consideradas prioridades já foram contempladas por recursos da área da saúde. Acredito que hoje não existiria o mesmo tipo de resistência [para a inclusão da fertilização in vitro no SUS]”, opina Costa.
A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida onde óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório. Depois, o embrião é implantado diretamente no útero na mãe. A técnica tem mais sucesso que a inseminação artificial, mas também é mais cara. Em clínicas particulares, o custo de uma tentativa gira em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil, mas pode ir a R$ 50 mil. A chance de engravidar na primeira tentativa é de 30%, dependendo da idade da mulher.
O Ministério da Saúde confirmou a intenção de colocar o procedimento na tabela do SUS até o fim do ano, mas não quis dar detalhes sobre como e exatamente quando isso iria acontecer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferiu não comentar a movimentação no Ministério sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, estão sendo discutidos quais seriam os impactos financeiros da medida e onde seria implantado o serviço.
No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que estava estudando colocar técnicas de "reprodução assistida" no SUS, sem especificar exatamente qual delas. Ao G1, a assessoria confirmou que uma das técnicas em estudo é a fertilização in vitro.
Atualmente, são oferecidos pelo SUS 31 procedimentos de reprodução humana assistida -- a maioria, exames preparatórios para tratamentos mais complexos, como a própria fertilização.
A coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul, de Brasília, Rosaly Rulli, faz parte do grupo de trabalho do Ministério. “Não está sendo discutido nada além da fertilização in vitro. O ministério já tem vários programas para o restante [das áreas da reprodução humana assistida], só a fertilização que não tem”, diz ela.
"Tivemos a primeira reunião no final de fevereiro. Agora, há outra reunião marcada para abril. Estamos avançando”, conta. O hospital é referência em fertilização in vitro gratuita, com verbas do governo do Distrito Federal.
A primeira vez que surgiu a possibilidade de colocar a fertilização no SUS foi em março de 2005, quando o Ministério publicou uma portaria que determinava o oferecimento da fertilização pelo SUS a pessoas com dificuldade para ter filhos. Quatro meses depois, ela foi suspensa para a avaliação dos impactos financeiros.
“A grande dificuldade foi [a falta de] recursos. Esse é um tipo de tratamento que tem um custo elevado. Quando fomos debater a política com estados e municípios, houve um movimento muito forte que pontuou que isso não era prioridade”, lembra o senador Humberto Costa, que era ministro da Saúde em 2005, quando o programa foi lançado.
“Hoje há uma demanda cada vez maior da sociedade. Além disso, ao longo destes últimos anos, muitas coisas que eram consideradas prioridades já foram contempladas por recursos da área da saúde. Acredito que hoje não existiria o mesmo tipo de resistência [para a inclusão da fertilização in vitro no SUS]”, opina Costa.
Atualmente, existem pelo menos oito hospitais que realizam a fertilização in vitro de forma gratuita, custeada por secretarias estaduais de saúde e orçamentos próprios de universidades. De acordo com levantamento realizado pelo G1, cada ciclo de fertilização in vitro custa para os cofres públicos entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, dependendo do hospital onde é realizado.
Veja a reportagem completa: CLIQUE AQUI
domingo, 25 de março de 2012
A pipeta é um instrumento de precisão confiável e tem sido usada e confiada há muitos anos. Contudo, como há várias formas de manuseio, uma pipeta só irá operar bem se o operador souber usá-la. Diferenças nas técnicas podem alterar o volume aspirado e interferir diretamente nos resultados obtidos. As seguintes dicas são um guia para uma técnica de pipetagem adequada para produzir resultados laboratoriais mais precisos:
1. Umedeça a ponta antes
Aspire e despreze completamente uma certa quantidade do líquido, pelo menos três vezes, antes de aspirar definitivamente. Falhas nessa etapa aumentam a evaporação por causa do ar restante na ponta, que pode causar significante diminuição do volume desejado. Umedecendo a ponta você reduzirá a evaporação.
2. Trabalhe em temperatura ambiente
Deixe que os líquidos e equipamentos fiquem em T.A. antes de pipetar. O volume de líquido pipetado varia com a umidade relativa e pressão do líquido – sendo que ambos são termo-dependentes. Trabalhando em uma temperatura constante minimiza variações do volume pipetado.
3. Examine a ponta antes de dispensar a amostra
Antes de dispensar, cuidadosamente, remova as gotículas das laterais da parte externa da ponta com um papel-toalha, tomando cuidado para não encostar na parte inferior da ponta. Encoste a ponta na lateral do tubo para dispensar o liquído remanescente. A tensão superficial vai ajudar a retirar esse resto de líquido.
4. Padronize a pipetagem
Aperte o botão até o primeiro estágio, mergulhe a ponteira no líquido e aspire-o, soltando o botão. Remova a pipeta do líquido e aperte o botão até o segundo estágio para dispensar todo o conteúdo. A padronização resulta em uma melhor precisão e exatidão.
5. Faça uma pausa depois da aspiração
Depois de aspirar e antes de remover a ponteira do líquido, espere um segundo. Faça uma pausa o mais consistente possível. O líquido continua a fluir para a ponteira por um momento depois que você solta o botão. Ao mesmo tempo, a evaporação na ponteira está ocorrendo. Fazendo uma pausa consistente balanceia os dois efeitos e garante uma correta aspiração.
6. Retire a pipeta verticalmente
Na aspiração, mantenha a pipeta na vertical e a retire diretamente do centro do tubo. Essa técnica é especialmente importante quando está se pipetando pequenos volumes (menos de 50µL). Segurando a pipeta em um ângulo enquanto é removida do líquido altera o volume aspirado. Encostar nos lados do tubo também causa perda do volume.
7. Evite ficar segurando a pipeta
Segure a pipeta livremente, e guarde-a enquanto não estiver usando. A calor do corpo transferido durante a pipetagem altera o equilíbrio de temperatura, que leva à variações no volume.
8. Mergulhe a ponteira na profundidade certa
Antes de aspirar, mergulhe a ponteira adequadamente abaixo do menisco. Pipetas de grandes volume (1 a 5 mL) devem ser imersas de 5 a 6 mm, enquanto pipetas de pequenos volumes devem ser imersas de 2 a 3 mm. Menos do que isso há o risco de se aspirar ar.
9. Use a ponteira correta
Use ponteiras de boa qualidade, de preferência da mesma marca da pipeta. Marcas alternativas também são aceitáveis, desde que comprovado sua compatibilidade com o modelo da pipeta. Uma má combinação de ponteira e pipeta pode resultar em imprecisão, inexatidão ou ambos.
10. Use velocidade e pressão consistentes
Aperte o botão suavemente, com força e pressão constantes, até o primerio estágio. Mergulhe a ponteira; então solte o botão a uma taxa constante. É tudo uma questão de ritmo – a repetição gera resultados reprodutíveis.
O Impacto do Treinamento
As técnicas variam de acordo com a experiência, preferências e treinamento do profissional. Essas diferenças na execução podem afetar a exatidão e precisão dos ensaios laboratoriais. Para assegurar a exatidão e consistência, os laboratórios devem adotar procedimentos padrões de pípetagem e assegurar-se de que todos os profissionais estão treinados e no mesmo nível de proficiência.
Erros mais comuns:
1. Trabalhar muito rápido
2. Remover a ponteira antes da completa aspiração
3. Arrastar a ponteira nos lados do tubo
4. Soltar o botão rápido
5. Não umedecer a nova ponteira, principalmente com líquidos voláteis.
Ten tips to improve pipetting technique, by George Rodrigues, PhD. Medical Laboratory Observerwww.migre.me/653sG
Fonte:
http://muitoalemdabioquimica.blogspot.com.br/2011/11/pipetagem-via-biomedicina-padrao.html - Via Biomedicina Padrão
quarta-feira, 21 de março de 2012
Você já pensou nisso? Acho que é o sonho de qualquer biomédico. Pois não é que cientistas finlandeses do VTT Technical Research Centre, desenvolveram um acessório óptico que transforma um celular com câmera comum em um microscópio de alta resolução.
O dispositivo tem uma precisão de um centésimo de milímetro e tem potencial para beneficiar, entre a indústria de impressão, os consumidores, a empresa de segurança, e até mesmo profissionais de saúde.Os primeiros modelos devem ser lançados ainda em 2012.
A ferramenta trabalha baseada em imagens produzidas pelo efeito combinado de uma luz de LED e uma lente óptica. Várias superfícies e estruturas podem ser examinadas em detalhes microscópicos e a câmera do telefone celular pode ser usada para produzir imagens de alta resolução que podem ser enviadas como mensagens de MMS.
Para transformar um telefone celular comum em um microscópio, os pesquisadores anexaram um módulo microscópio magnético fino na frente da lente normal da câmera. O dispositivo se encaixa facilmente no bolso do usuário, ao contrário de microscópios convencionais.
A lente macro do microscópio móvel aumenta objetos de forma eficaz. O campo de visão da câmera é de 2 x 3 milímetros. Alguns LEDs foram colocados na borda exterior da lente, permitindo que os objetos sejam iluminados a partir de diferentes ângulos, podendo criar imagens
O microscópio móvel é adequado para examinar superfícies e ambientes, para avaliar questões de segurança ou determinar a presença de agentes que podem colocar a saúde em risco.
O dispositivo também pode ser aplicado para estudar do meio ambiente. Outra aplicação potencial é a avaliação de estruturas têxteis, tais como fios de cabelo, ou a estrutura fibrosa do papel. Existem também várias aplicações potenciais no mundo dos jogos.
Leia artigo completo VTT Centro de Pesquisa Técnica da Finlândia - Empresas de tecnologia
Fontes: Medical Laboratory and Eqas News e Isaude.net
terça-feira, 20 de março de 2012
O dia 21 de março é uma data importante: é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Me vi no dever de divulgar esta data aqui no blog, mas não para os leitores sintam pena dos portadores da Síndrome, e muito menos é um apelo emocional para que consigamos mais leitores. A intenção é mostrar que esta data existe, assim como a Síndrome, e que os portadores devem ser tratados como qualquer ser humano. É impossível não falar de preconceito quando falamos de assuntos "polêmicos" como este, mas o que quero hoje é deixá-lo de lado, e só lembrar que "ser diferente é totalmente normal".
(Clique aqui e leia: O grande valor está nas diferenças)
(Clique aqui e leia: O grande valor está nas diferenças)
O dia 21 de março foi escolhido pela associação "Down Syndrome International" para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. O dia 21/03 se refere à quantidade de cromossomos que o portador possui no cromossomo 21, já que todos nós temos 23 pares de cromossomos. Entretanto, um indivíduo portador da síndrome possui três cromossomos no que deveria ser o par de número 21 (daí a data 21/03). No Brasil, houve muita repercussão na mídia desta data em 2007, pela da novela Páginas da Vida.
A Síndrome de Down decorre de um acidente genético que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência com o aumento da idade materna. Atualmente, é considerada a alteração genética mais freqüente e a ocorrência da Síndrome de Down entre os recém nascidos vivos de mães de até 27 anos é de 1/1.200. Com mães de 30-35 anos é de 1/365 e depois dos 35 anos a freqüência aumenta mais rapidamente: entre 39-40 anos é de 1/100 e depois dos 40 anos torna-se ainda maior. Acomete todas as etnias e grupos sócio-econômicos igualmente. É uma condição genética conhecida há mais de um século, descrita por John Langdon Down e que constitui uma das causas mais freqüentes de deficiência mental (18%). No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down. As pessoas com a síndrome apresentam, em conseqüência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos associados.
Atualmente, a Síndrome de Down é mais conhecida, o que permite mais qualidade de vida, melhores chances e desenvolvimento para os portadores. A inclusão dessas pessoas em lugares onde elas não tinham acesso na sociedade é de extrema importância para o bom desenvolvimento do portador, e também para o desenvolvimento de todos que convivem com ele, aprendendo a conviver com diferenças.
Há ações para diminuir a exclusão social da pessoa com Down, como a transmissão das informações corretas sobre o que é a síndrome; o convívio social; a garantia de espaço para participar de programas voltados ao lazer, à recreação, ao turismo e à cultura; capacitação de profissionais de Recursos Humanos para avaliar adequadamente pessoas com Síndrome de Down, entre outras.
Mas ainda (como tudo o que é "diferente" neste mundo) tem muito chão pela frente. Torço para que um dia consigamos viver em um lugar onde as diferenças sejam levadas como algo do cotidiano, e que as dificuldades possam ser vencidas em união.
E lembre-se: Nunca subestime alguém por conta de um cromossomo a mais ou a menos, ela é normal, assim como você!
Fonte: Instituto Meta Social e Portal Síndrome de Down.
"Eu vou já para o aeroporto ver se eu consigo uma carona para a Sibéria. Será que vendem Protex lá?"
É ... nem tudo o que é bom dura para sempre! (Felizmente) hahaha
P.S.: o moço bonitão seria um biomédico,ok? kkkkk
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