Não deixo barato não!
terça-feira, 18 de abril de 2017
terça-feira, 14 de março de 2017
É claro que você já
ouviu falar de transgênicos, de materiais biodegradáveis, biocombustível,
vacinas, e outros produtos ou processos que utilizam a tecnologia e agentes
biológicos, certo? Isso é só uma parte de uma das áreas mais promissoras da
atualidade, a biotecnologia.
Segundo a ONU, a biotecnologia é qualquer
aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos ou
modificados, para fabricar ou modificar produtor ou processos com finalidade
específica. Trata-se de uma área interdisciplinar que está fortemente ligada à
pesquisa científica e tecnológica, e nos últimos tempos deu
A Biotecnologia moderna
engloba áreas de aplicações biológicas em saúde e biomedicina, na agricultura e
na produção de insumos industriais. Dentre as disciplinas que constituem as
bases da Biotecnologia destacam-se aquelas das áreas biológicas (principalmente
microbiologia e biologia molecular), das áreas químicas (química orgânica,
química analítica e bioquímica) e das áreas de engenharia (principalmente
engenharia bioquímica ou de bioprocessos).
A biotecnologia tem
aplicações até onde menos se imagina! Na indústria farmacêutica, por exemplo, é
aplicada no desenvolvimento de novas drogas, farmacoterapias, produção e
melhoramento de antibióticos, produção de proteínas recombinantes para fins
terapêuticos, vacinas, estabelecimento de terapias gênicas e outras estratégias
para o tratamento de doenças animais e vegetais. Para quem trabalha com
análises clínicas, os testes de diagnóstico clínicos têm biotecnologia
envolvida. Na agricultura, está presente no desenvolvimento de novas variedades
de cultivos e organismos transgênicos, como foi citado no início do texto. Além
disso, vemos suas aplicações na indústria alimentícia, com a produção e
controle de qualidade de produtos alimentícios e bebidas.
Até mesmo o tratamento
de esgoto e efluentes industriais, a produção de biocombustível, bioremediação,
desenvolvimento de biorreatores, softwares e consumíveis da área, e o
desenvolvimento de biomateriais reparativos e bioindutores, produção de órgãos
e tecidos biológicos ex-vivo que ajudam na constante evolução da medicina.
Um dado interessante: estima-se
que em 2030, a área de Biotecnologia contribua para 80% dos novos medicamentos,
35% da produção química e 50% da produção do setor primário. E no Brasil, é uma
das principais linhas de ação de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em áreas
consideradas estratégicas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
ONDE
ESTUDAR?
Atualmente, já existem
cursos de graduação na área, e cursos de pós-graduação lato sensu
(especialização). A Faculdade de Jaguariúna (FAJ) oferece o curso de
pós-graduação, buscando formar alunos capacitados para o mercado de trabalho. O
curso é reconhecido pelo MEC através do credenciamento FAJ-MEC: Portaria MEC n°
586 de 03/05/2000 publicada no DOU de 05/05/2000, e tem duração de 27 meses. As
aulas terão periodicidade quinzenal, e serão ministradas na Faculdade de
Jaguariúna – Campus II.
Carga
horária: 472 horas.
Período: início previsto para final de março, de
acordo com o fechamento de turma.
Investimento: valor da matrícula com 10% desconto para leitores do Biomedicina em
Ação. Valores de mensalidades
– 27 parcelas de R$520,00.
Ficou interessado? Então
corra e faça a sua pré-inscrição para obter o desconto!
Garanta seu espaço em uma das áreas mais promissoras da atualidade!
Fontes: Unifesp
segunda-feira, 6 de março de 2017
No final de 2016, o Instituto de Ciências Biomédicas da USP
(ICB-USP) lançou a terceira edição do Concurso de Imagens em Ciências da Vida,
envolvendo ciência e pesquisa nos campos da astronomia e microscopia, propondo
o despertar do interesse pela arte.
As imagens foram incríveis! Dá só uma olhada nas imagens
vencedoras nas categorias fluorescência,
campo claro e microscopia eletrônica!
![]() |
Célula de
meduloblastoma humano. Foto de Beatriz de Araújo Cortez, primeira colocada na
classificação geral e na categoria fluorescência. Fonte: Fapesp.
|
Microscopia
eletrônica de varredura de células sanguíneas no interior de um vaso de tendão
de rato. Imagem de Diego Pulzatto Cury, terceiro colocado na classificação
geral e segundo na categoria microscopia eletrônica. Fonte: Fapesp.
Para conferir mais imagens que venceram o concurso, é só clicar aqui!
Fonte: Fapesp.
domingo, 8 de janeiro de 2017
Não existe um consenso, o
risco deve ser minimizado durante toda a cadeia produtiva, garantindo a
qualidade do produto final, reduzindo a ocorrência de doenças transmitidas
pelos alimentos.
Um alimento pode ser
considerado seguro quando produzido, manipulado, armazenado, embalado e
transportado seguindo as boas práticas de fabricação, garantindo o controle de
perigos e padrões de qualidade levando em consideração os fatores intrínsecos
(características inerentes ao alimento) e extrínsecos (características do
ambiente) do alimento.
Um alimento é considerado
seguro quando não causará dano ao consumidor, por estar isento de perigos
biológicos, químicos ou físicos.
Os perigos biológicos são
microrganismos considerados patógenos potenciais. Por isso, é
importante salientar que um alimento seguro, isento
de perigos biológicos não é sinônimo de alimento estéril ou
isento de microrganismos. Um produto alimentício pode conter certo
número de microrganismos e esporos viáveis, porém estes não têm condições de se
desenvolver nas condições de estocagem do produto, termo conhecido
como "esterilidade comercial".
As boas práticas na produção
são importantes para garantir a segurança e qualidade do alimento e das etapas
posteriores. O ambiente deve estar livre de perigos (contaminantes e pragas) e
procedimentos devem ser estabelecidos, validados e seguidos, garantindo a
produção, manipulação, armazenamento e transporte em condições satisfatórias de
higiene.
Alguns pré-requisitos
devem ser levados em consideração com a finalidade de
controlar os perigos de segurança alimentar e fornecer produtos seguros:
-
Instalações (layout).
-
Gerenciamento de resíduos.
- Saúde e
higiene pessoal .
-
Controle de pragas.
-
Boas práticas na recepção, fabricação, armazenamento e transporte.
-
Controle da qualidade da água e ar.
-
Qualificação de fornecedores.
-
Limpeza e sanitização de instalações, equipamentos e utensílios.
-
Manutenções preventivas e corretivas.
Segundo a Lei nº 11.346, de 15 de
setembro de 2006, a
alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, sendo
responsabilidade do poder público adotar as políticas e ações que se façam
necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da
população.
Art. 3º: A segurança alimentar e
nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e
permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer
o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares
promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental,
cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
Art. 4º -IV: A segurança alimentar e nutricional
abrange: A garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica
dos alimentos, bem como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e
estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica e racial e
cultural da população.
sábado, 17 de dezembro de 2016
De acordo com a Resolução CFBM
nº269/2016, haverá reajustes na anuidade de 2017, e vocês já podem
começar a se preparar, já que entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2017.
Confira os valores integrais:
- Biomédico – R$ 490,00
- Tecnólogo – R$ 245,00
- Técnico – R$ 147,00
Lembrando que esse valor pode ser parcelado
em até 5 vezes, e pagando até 31/01/2017 em parcela única, há desconto de 10%;
ou até 27/02/2017, 5%, mas é sempre bom já ficar preparado para o início do
ano.
Outra informação importante é que quem acabou
de colar grau, terá 50% de desconto do valor da primeira anuidade.
Para maiores informações sobre a anuidade,
registro e outros documentos, acesse o site do Conselho da sua região.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
![]() |
Imagem do jogo. Fonte: CRID. |
Como sempre, achamos muito
válido aprender com um toque de diversão. Se você ainda não viu, sempre
postamos jogos, filmes e livros que além de entretenimento, nos trazem muito
aprendizado sobre a área.
Hoje viemos falar do Immuno
Rush, um jogo criado pelo CRID (Center for Reseach in Inflammatory Disease) em
parceria com a Manifesto Games. O jogo traz os elementos dos clássicos da
defesa imunológica afim de combater microrganismos invasores que percorrem um
caminho pelo corpo humano. Conforme o jogador vai passando as fases, os
invasores vão ficando mais fortes e diferentes células de defesa vão surgindo,
exigindo, assim, que o jogador elabore estratégias cada vez mais complexas para
vencer.
O jogo também tem uma seção chamada
“enciclopédia”, na qual o jogador pode ler e se informar um pouco mais sobre os
invasores e sobre as células de defesa do corpo humano. O intuito é provocar,
de modo lúdico, a curiosidade e a vontade de aprender do jogador. Ao ter
contato com a área de imunologia no jogo, espera-se despertar o interesse do
jogador e que este se sinta compelido a buscar mais informação.
Para jogar é fácil: basta
acessar o site por este link ou pode ser
baixado para celular na Apple
Store ou Google Play.
Fonte: CRID
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
A
análise inicial das culturas em um laboratório de microbiologia é extremamente
importante. A observação quanto ao tipo de material semeado, ao meio de
cultura, às informações dos pacientes, e características das colônias deve ser
cuidadosa. Muitos espécimes clínicos possuem microrganismos como microbiota
habitual, mas “nunca sem boas razões admita um microrganismo como contaminante
porque ele não é um patógeno aceito. Nunca sem voas razões aceite um
microrganismo como a causa de uma doença infecciosa meramente porque é um
patógeno aceito”.
Por
isso, vamos tratar do início de uma análise microbiológica, passo muito
importante para um bom resultado final. Esta postagem será baseada no livro “Procedimentos
Básicos em Microbiologia Clínica”, Oplusti, C.P. et al., um excelente livro escrito que conta com uma biomédica como
uma de suas autoras.
domingo, 20 de novembro de 2016
Chegamos a mais um 20 de novembro. Dia muito
especial a nós, profissionais que lutam constantemente pela saúde, pela
ciência, mesmo que nos bastidores. A cada dia uma nova descoberta nos alegra,
saber que podemos melhor a vida de alguém, dar melhores condições através de um
diagnóstico, fazer parte da equipe que salvou a vida de uma pessoa.
Hoje, o blog Biomedicina em Ação resolveu
homenagear estes profissionais contanto uma história de muita coragem. Falo de
uma futura biomédica, que resolveu mudar todo o rumo da sua vida pelo amor à
ciência da vida, por amor à Biomedicina. Vale a pena a leitura:
“Minha história com cursos na área de saúde
começou há algum tempo, há quase 6 anos. Em 2010, no meio do ensino médio
passei para o curso de farmácia na UnB, uma das maiores alegrias que tive. Meu
sonho era aquela universidade. No entanto por problemas da vida precisei sair
da faculdade... Que choque! Em 2011 para alegria da minha família iniciei no
Direito, um ótimo curso (para minha família) e para mim só um curso.
Sempre fui dedicada, terminei a graduação em
Direito aprovada no exame de ordem, apresentei o TCC e tirei 10. Iniciei 2016 achando que como já tinha
chegado até ali conseguiria tranquilamente seguir na carreira profissional,
passar num concurso público, doce engano. Entre janeiro de 2016 e novembro
desse mesmo ano tive certeza que não era "aquilo" que eu queria, meu
Deus e agora?
Decidi que era hora de assumir minhas vontades,
comecei a pesquisar de novo sobre meu curso de farmácia e aí conheci a BIOMED,
comecei a pesquisar, vi vídeos no YouTube, me senti uma adolescente saindo do
ensino médio rs, tive a certeza da vida, da minha vida. Me apaixonei pela
biomed, meu nível de ansiedade para o início das aulas está lá em cima e o
melhor.
Estou muuuuuito feliz e olha que ainda nem
começou. Ah, e parabéns a todos os biomédicos!”
sábado, 19 de novembro de 2016
A
nomenclatura DST (doenças sexualmente transmissíveis) foi substituída por “IST”
(infecções sexualmente transmissíveis). De acordo com o Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. A
nova denominação é uma das atualizações da estrutura regimental do Ministério
da Saúde por meio do pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da
União em 11.11.2016, Seção I, páginas 03 a 17.
“A denominação
‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no
organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas
(sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém
assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e
vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”,
explicou a diretora do Departamento, Adele Benzaken. “O termo IST é mais
adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos
principais Organismos que lidam com a temática das Infecções Sexualmente
Transmissíveis ao redor do mundo”, completou.
Fonte: Assessoria
de Comunicação – Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais
Para homenagear os biomédicos, já que o nosso dia está
chegando, o CRBM 1ª Região em parceria com o canal Bricking Science, criou um
vídeo em stop motion. Uma linda e super bacana homenagem a todos nós! Confiram:
PARABÉNS A TODOS OS BIOMÉDICOS!!!
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