Uma das áreas de atuação do
Biomédico segundo o CFBM é embriologia e a reprodução humana, uma área que vem
crescendo exponencialmente e atraído muitos profissionais. A Reprodução Humana
Assistida é um conjunto de técnicas que visa a viabilização da gestação de
mulheres com problemas para engravidar, e o biomédico especialista nesta área
pode atuar como como embriologista. Assim o Blog “Biomedicina em Ação” desvenda a área
e mostra os aspectos da carreira e como fazer para ser um embriologista
clínico.
O que é embriologia?
Embriologia é a ciência que
estuda a formação e o desenvolvimento dos órgãos e sistemas do ser humano. Todo organismo sofre mudanças progressivas durante
sua vida. Essas mudanças são muito mais pronunciadas e rápidas nas fases mais
jovens do desenvolvimento, principalmente na fase embrionária. E embora o
nascimento seja um momento que marca o término de uma fase e o início de outra,
não representa o fim dos processos de desenvolvimento humano. A embriologia se
ocupa das transformações sofridas pelo óvulo até o nascimento. Em termos
didáticos, engloba o período de gametogênese, fertilização, clivagem,
gastrulação e organogênese.
Assim,
cabe aos Embriologistas investigar
os diversos aspectos da fertilidade, bem como a sua deficiência. Eles executam serviços rotineiros de procedimentos diagnósticos e
terapêuticos embriológicas, como a fertilização in vitro (FIV), em hospitais e
clínicas, comunicam-se com os pacientes sobre as opções de tratamento
específicas sobre soluções de infertilidade, fertilidade e pesquisa com outros
médicos, aconselhamento, enfermagem e pessoal administrativo.
Embriologistas
clínicos precisam de uma compreensão teórica e prática da biologia reprodutiva
humana, embriologia, infertilidade e tecnologia de reprodução assistida . Eles também precisam manter-se atualizado com as normas vigentes e
legislação envolvendo esses temas. A embriologia é um campo de rápido
desenvolvimento que tem visto um crescimento enorme nos últimos 20 anos.
Atividades típicas de trabalho
O
trabalho de um embriologista clínico pode envolver:
Ø determinar
os níveis de fertilidade dos indivíduos;
Ø a
coleta de óvulos e espermatozoides (gametas) de pacientes para processamento;
(atividade restrita a médicos)
Ø mantendo
a viabilidade de gametas e embriões, tecidos durante o processamento;
Ø micromanipulação
e teste de adequação de cada gameta;
Ø preparação
de gametas e do meio ambiente para a FIV e facilitação de fertilização;
Ø utilizando
tecnologias de reprodução assistida (ART) para ajudar com infertilidade;
Ø cultura
de embriões e criopreservação;
Ø monitoramento
do desenvolvimento embrionário;
Ø seleção
de embriões para transferência para as mulheres beneficiárias, de pesquisa ou
outro uso pretendido e a implantação de embriões em órgãos reprodutivos;
Ø monitoramento
e manutenção cryobanks;
Ø manter
uma compreensão da biologia reprodutiva humana, embriologia, infertilidade e
arte;
Ø ter
conhecimento e cumprimento de controle de qualidade, questões éticas e
regulamentos em torno de gametas e manipulação de embriões;
Ø cuidados
e manutenção de equipamentos;
Ø manutenção
de registos.
Cabe aos embriologistas
– médicos, biólogos, biomédicos – iniciar a cultura dos óvulos e
espermatozoides para a fertilização, e entregar o cateter ao médico para a
fecundação do embrião. As oportunidades de trabalho incluem, além das clínicas
de reprodução humana e bancos de sêmen, as instituições de pesquisa no ramo da
biologia, veterinária e genética.
Como seguir a área?
Especialização
na área de embriologia e reprodução humana, que pode ser feito na categoria Lato sensu e/ou Stricto Sensu ( Mestrado e Doutorado ).
Assim
concluímos mais uma matéria sobre as áreas de atuação da Biomedicina! Gostou,
se interessou? Contate-nos, ficaremos felizes em ajuda-los!
Gostaria de saber mais:
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH):
Fontes:
http://www.anatomiaonline.com/anatomia-materiais-de-anatomia-humana/embriologia/introducao.html