Nos últimos anos, os estudos sobre o
processo de coagulação se expandiram, e trouxeram à comunidade científica novas
possibilidades de tratamentos que podem ser aplicados em diversas áreas, como
odontologia, ortopedia, medicina esportiva, reumatologia, oftalmologia,
dermatologia, estética dentre outras. Tais estudos envolvem os chamados PRP e
PRF, aplicações promissoras para em vários campos pela rapidez e simplicidade
dos métodos. Mas o que são PRP e PRF?
Ambos são métodos autólogos, de caráter
não transfusional; ou seja, utiliza-se o sangue do próprio paciente para o
procedimento. A sigla PRP vem do
inglês “platelet rich plasma” (plasma rico
em plaquetas), também denominado plasma rico em fatores de crescimento (PRGF)
ou concentrado de plaquetas (PC). Trata-se da concentração de plaquetas
autólogas suspensas em uma pequena quantidade de plasma após a centrifugação
que, com utilização de anticoagulante, resultada em um produto líquido que é
indicado para tratamento menos complexos.
É clinicamente usado para fornecer fatores de crescimento em altas
concentrações para o local a ser regenerado ou para uma região que requer
aumento.
Já a
sigla PRF significa “platelet rich fibrin”, com tradução para o português de fibrina rica
em plaquetas. Trata-se de um biomaterial de fibrina autóloga, rica em plaquetas
e leucócitos, com uma composição específica e arquitetura
tridimensional. O PRF é
classificado como um concentrado de plaquetas de segunda geração, pois é
preparado como um concentrado natural sem a adição de quaisquer anticoagulantes,
permitindo obter membranas de fibrina enriquecidas com plaquetas e fatores de
crescimento. O produto final tem consistência de gel, devido à presença
da fibrina. É indicado para procedimentos de média e alta complexidade.
Os
procedimentos de PRF e PRP ficaram mais conhecidos quando divulgados pela mídia
no tratamento clínico e estético de algumas celebridades, como o jogador
Neymar. Embora pareçam novas, há anos de estudos para que pudesse ser discutido
sobre sua real eficácia.
Ficou
interessado no assunto? A Universidade Paulista – UNIP, de
Campinas, está com um curso presencial de Capacitação em Fibrina Rica em Plaquetas (PRF),
Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Venopunção, Bases Biológicas e Aplicações
Clínicas.
Responsável: Profa.
Dra. Maristela Cesquini – Bióloga pela Unicamp, mestre e doutora em Biologia
Funcional e Molecular (área de concentração Bioquímica). Realizou pós-doutorado
em Clínica Médica também pela Unicamp. Professora Titular de Bioquímica na
Universidade Paulista para os cursos de Biomedicina, Farmácia, Medicina
Veterinária e Odontologia.
Público: graduados em cursos superiores na área da
saúde reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação.
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Fontes:
COSTA,
P. A. SANTOS, P. Platelet-rich plasma: a review of its therapeutic use.
Disponível em: <http://www.rbac.org.br/artigos/plasma-rico-em-plaquetas-uma-revisao-sobre-seu-uso-terapeutico/>.
Acesso em 27/03/2019.
SOARES,
R. P. et al. Plasma rico em plaquetas em lesões de joelho. Rev. Assoc. Med.
Bras. vol.56 no.3.São Paulo. 2010.