E quando a
gente consegue aprender e conscientizar de uma forma divertida, é muito melhor,
não? O pesquisador Prof. Dr. Helder Nakaya e outros membros da Campanha Todos
Pelas Vacinas desenvolveu um jogo bem bacana que traz, além do tema principal
que é a importância da vacinação, pontos muito relevantes como a importância da
máscara e do isolamento social, a imunidade de rebanho, as variantes virais que
surgem em epidemias e como elas podem escapar da proteção da vacina e até o
perigo de se acreditar em Fake News.
O nome do jogo é VACC, e faz parte de um projeto de
informatização das Cadernetas de Vacinação chamado Levacc, para uma melhor
administração da vacinação de toda a população, o que poderia auxiliar a impedir
epidemias e erradicar doenças. A idealização desse projeto teve apoio do INCT
de Vacinas do CNPq, do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Vacinas da USP e da
Universidade Federal do Paraná. A mecânica do jogo foi feita pelo Claudio
Torres que faz informática biomédica na UFPR, com design de Allan de Carvalho
do laboratório do Dr. Nakaya na USP e música do prof. Murilo Geraldo da UNICAMP.
Créditos do jogo e apoiadores. Fonte: levacc.csbiology.org
Para
jogar, basta utilizar o mouse e o teclado do computador. Simples, mas muito
necessário! Vale a pena conferir. Clique aqui para acessar o jogo.
Como sempre, achamos muito
válido aprender com um toque de diversão. Se você ainda não viu, sempre
postamos jogos, filmes e livros que além de entretenimento, nos trazem muito
aprendizado sobre a área.
Hoje viemos falar do Immuno
Rush, um jogo criado pelo CRID (Center for Reseach in Inflammatory Disease) em
parceria com a Manifesto Games. O jogo traz os elementos dos clássicos da
defesa imunológica afim de combater microrganismos invasores que percorrem um
caminho pelo corpo humano. Conforme o jogador vai passando as fases, os
invasores vão ficando mais fortes e diferentes células de defesa vão surgindo,
exigindo, assim, que o jogador elabore estratégias cada vez mais complexas para
vencer.
O jogo também tem uma seção chamada
“enciclopédia”, na qual o jogador pode ler e se informar um pouco mais sobre os
invasores e sobre as células de defesa do corpo humano. O intuito é provocar,
de modo lúdico, a curiosidade e a vontade de aprender do jogador. Ao ter
contato com a área de imunologia no jogo, espera-se despertar o interesse do
jogador e que este se sinta compelido a buscar mais informação.
Para jogar é fácil: basta
acessar o site por estelink ou pode ser
baixado para celular naApple
StoreouGoogle Play.
Para homenagear os biomédicos, já que o nosso dia está
chegando, o CRBM 1ª Região em parceria com o canal Bricking Science, criou um
vídeo em stop motion. Uma linda e super bacana homenagem a todos nós! Confiram:
A Ana Paula Martins enviou a nós uma foto
em que ela, junto com a sua turma de Biomedicina da FIT/UNAMA, visitaram o
Laboratório de Anatomia da UEPA. Segundo ela “foi uma experiência incrível” e
ela quis eternizar esse momento através do Biomedicina em Ação!
Bacana né?! Quer participar do blog? Faça
como a Ana Paula, envie também a sua foto! Saiba mais
clicando aqui.
Que tal uma festa de Halloween com
bolos muito inusitados? Desconfio até que, para biomédicos e todo o pessoa da
área da saúde, esses bolos acabam não dando medo nenhum e são demais!!!
Os bolos são obras primas de Yolanda
Gampp, que tem um canal no Youtube (How to cake It) ensinando a fazer bolos um tanto quanto inusitados.
Dá só uma olhada!
No
ano de 2016, a Biomedicina completa 50 anos! Em 1966 começava a aula inaugural
do curso de Biomedicina, na UNIFESP, e depois em outras universidades, como a
UERJ, inicialmente com o nome de “ciências biológicas – modalidade médica”).
E
também esse ano, o Biomedicina em Ação completa 5 anos! Nascemos em meio de
2011, e seguimos até hoje, com muitas mudanças, novos conteúdos, parcerias, aprendizado
e novidades.
Uma
das novidades é o nosso canal no Youtube, e é para lá que nós vamos hoje, para
comemorar esses grandes acontecimentos de 2016!
Que
tal comemorar com os “50 fatos sobre a Biomedicina”? Inovei, e ao invés de falar
“sobre mim” falei sobre a minha (e a nossa) paixão. Vem conferir!!!
Parabéns
biomédicos que estão a cada dia na luta constante de salvar e preservar vidas,
além de lutar por uma melhor colocação no mercado de trabalho e pelo melhor
reconhecimento da profissão. E obrigada pelos quase 900 mil acessos no blog e
22 mil curtidas no facebook! São milhares de biomédicos em plena ação, que com
certeza fazem toda a diferença para o desenvolvimento da saúde.
Um
casal de biomédicos resolveu compartilhar conosco o vídeo de Manuela, uma
garotinha linda es muito esperta. Eles ensaiavam com ela para uma apresentação
na escola. Vejam o vídeo e apaixonem-se!
Etimologicamente, a palavra neurociência
quer dizer: qualquer ciência, ramo
de ciência ou conjunto de conhecimentos que se refere ao sistema nervoso.
É uma área apaixonante, que nos apresenta várias vertentes e possibilidades de
estudos. No Brasil, temos uma grande neurocientista, Suzana Herculano-Houzel,
que além de produzir ciência, luta pelo reconhecimento do cientista como
profissional.
Mas hoje, viemos apresentar a vocês,
uma neurocientista que muitos conhecem na ficção, mas poucos sabem que ela é
Ph.D em neurociência na vida real. Já ouviu falar da atriz Mayim Bialik?
Melhor... a Amy Farah Foweler, uma nerd neurocientista, namorada do Sheldon (Jim
Parsons), da série americana The Big Bang Theory. Conseguiu identificar?
Pois é, ela não só interpreta uma
cientista como vive isso na realidade. Mayim Bialik é doutora em neurociência.
Foi aceita em Harvard e Yale, mas recebeu seu Ph.D pela UCLA (University of
California, Los Angeles) em 2008. Além de neurocientista, é autora de dois
livros.
Mayim Bialik com um dos seus livros
Como atriz, foi indicada três vezes ao
Emmy de melhor atriz coadjuvante pela sua interpretação em The Big Bang Theory,
onde interpreta uma nerd cientista com um toque de excentricidade. Bialik é a
única atriz da série de nerds a ostentar o título na vida real.
Cenas de The Big Bang Theory
Em um vídeo publicado em 2013 pelo
canal do youtube “NOVA's Secret
Life of Scientists and Engineers”, Mayim conta sobre a sua paixão
pela ciência que vem desde criança, mas que nunca se imaginou seguindo esta
carreira. “Eu achava que ser cientista era difícil demais e que eu não havia
sido feita para isso”, diz. Mas na época de Blossom (uma série dos anos 90),
seu desejo por se tornar cientista foi ainda maior pelo incentivo de uma
professora. Seguiu então para a UCLA assim que o seriado acabou. Se dedicou ao
doutorado e ao ensino em universidades.
Voltou à TV para interpretar uma
personagem que tem muito dela mesma. “Amy tem um pouco de mim, ou melhor,
várias coisas. Não é difícil interpretá-la porque empresto algumas
características minhas a ela e a combinação disso é o que a torna divertida e séria
ao mesmo tempo”. E Mayim ainda afirma o seu amor pela ciência e pela arte, e
diz que é sim possível se apaixonar pelos dois ao mesmo tempo. Afirma ainda diz
que seus professores a questionavam sobre o mundo da fama como atriz, e ela
respondia: “mas ser uma cientista pode ser tão excitante, criativo e interessante
quanto ser atriz”.
Um ponto que levantamos aqui é o que o
site Guia do Estudante chamou a atenção: não é preciso se focar em uma só área
e não se permitir conhecer ambientes totalmente distintos. Além disso, Mayim e
a brasileira Suzana Herculano estão mostrando ao mundo que as mulheres estão
cada vez mais inseridas na ciência, produzindo e se aperfeiçoando. Não deixa de
ser um orgulho a todos nós!
Os Meninos do Brasil é um filme de 1978 (vocês encontram também o livro), que faz
menção às barbaridades do nazismo e aborda sob uma temática de ficção
científica, a clonagem humana. A história tem como protagonista o médico Joseph
Mengele (Gregory Peck), que fez milhares de experiências genéticas com judeus
(inclusive crianças), viveu no Paraguai e planejou o nascimento do 4º Reich.
Para obter tal objetivo, utiliza várias mães de aluguel em uma clínica
brasileira para fazer 94 clones de Hitler quando ele era um garoto, e enviá-los
para serem adotados em diversos países.
Além disso, Mengele escolhe famílias que se
pareçam com a de Hitler e cria situações para traçar o psicológico dos garotos
clonados. Entretanto Ezra Lieberman (Laurence Olivier), um judeu que é um
caçador de nazistas, descobre a trama e tenta impedir que tal plano se
concretize.
Apesar de ficção científica, o filme trata da
realidade. Mengele foi um médico alemão, conhecido como “Anjo da Morte” que se
filiou ao partido nazista na Segunda Guerra Mundial. Ao final da guerra, ele
fugiu para a América do Sul, passando pelo Brasil, onde montou um laboratório
para realizar suas experiências genéticas.
Há questionamentos sobre a
veracidade das experiências com clones apresentada no filme. Isto porque em
Cândido Godói, uma pequena comunidade no sul do Brasil, há mais de 50 pares de
gêmeos, sendo a maioria deles loiros e de olhos azuis. Os rumores indicam que possivelmente
um médico alemão passou por lá, e relatos de que foram feitas muitas
experiências com gêmeos e mulheres, com aplicação de medicamentos desconhecidos
e inseminação artificial.
Gêmeos de Cândido Godói
Alguns pesquisadores descartaram o envolvimento
de Mengele com esse fenômeno, mas obviamente, os rumores continuaram. Esse foi
o tema de um documentário da National Geographic: “Os gêmeos de Mengele”.
Este é um filme que retrata bem a bioética, uma
das questões a serem trabalhadas pelo biomédico, mesmo antes de entrar na profissão.
Sobre este filme, bioética e outras indicações de livros e séries, ouça o novo
episódio do Biomedcast!
Fui convidada a dar um toque feminino ao cast,
representando o XX que estava faltando ali em meio aos XY! Rsrs O cast está bastante
divertido e informativo. Esperamos que gostem!
Os microbiologistas sempre defendem a beleza
da microbiologia e o quão incrível é acompanhar o crescimento de culturas e
observar as características de cada uma. A microbiologia por si só já é
encantadora, com todas as suas cores e formas. Claro que só quem é apaixonado
pela área concordará com isso, e é claro também que quando falamos de microrganismos
patogênicos, a beleza acaba ficando em segundo plano.
O fotógrafo e microbiologista Seung-Hwan Oh,
também conhecido por Tonio Oh, consegue chamar a atenção mesmo daqueles que não
gostam de microbiologia. Isso porque ele mistura arte e ciência como ninguém.
Oh mistura o orgânico ao artificial, “tratando” as suas fotos com um composto
cheio de bactérias. O fotógrafo diz que a sua intenção é “explorar a impermanência
da matéria, bem como as limitações materiais da fotografia”. As bactérias
literalmente consomem as fotos e causam efeitos incrivelmente belos.