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Foto reprodução/Publicação:Nature. Agosto,2013. |
Muito se fala sobre a utilização de
animais em pesquisa. A polêmica gira em torno do fato de que os animais,
geralmente roedores, são mortos ao final. Esta tarefa é, sem dúvida nenhuma,
bastante desagradável ao pesquisador. Diante disso, especialistas de todo o
mundo se reunirão esta semana no Reino Unido, para discutir uma forma menos
agressiva e livre de sofrimento para a eutanásia dos animais de laboratório.
Segundo Penny Hawkins, vice-chefe do departamento de animais de pesquisa da
Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, uma instituição
de caridade com sede em Southwater, Reino Unido, há suposições de como tornar
as técnicas utilizadas mais “humanas”, e que elas devem ser empregadas, já que
o animal pode parecer não estar sofrendo, quando na verdade está consciente e
sentindo todo o procedimento de eutanásia.
Atualmente, as técnicas utilizadas na
eutanásia dos animais incluem a inalação - como as câmaras de dióxido de
carbono ou gases anestésicos - e injeção de barbitúricos. Os métodos
físicos incluem luxação cervical (quebra do pescoço), ou a decapitação com
guilhotina. Dentre estes citados, discute-se principalmente
a utilização do CO2, pois cada vez mais estudos sugerem que o gás deixa os
roedores bastante estressados antes da morte. A proposta desta reunião é
encontrar uma forma com que os animais sintam o mínimo de desconforto possível
e, portanto, a utilização do CO2 na eutanásia deverá ser um ponto a se
questionar na reunião.
Os métodos físicos também serão pontos
de discussão, por não serem viáveis para um grande número de roedores. Além
disso, sugere-se cada vez mais a utilização de novos modelos animais, como o
peixe, já que há um melhor bem-estar para este animal.
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(Texto original) |
Lá a gente elimina os animais na Câmara de C02 ou quando necessário faz o deslocamento cervical.
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